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Realizando uma análise crítica dos eventos relacionados aos acidentes do petroleiro Exxon em 1889, ao largo da costa do Alasca

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Por:   •  27/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  743 Palavras (3 Páginas)  •  547 Visualizações

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A atividade de petróleo e gás, assim como tantos outros ramos da indústria, está suscetível a situações de alto risco que por sua vez podem gerar um grave acidente. O presente estudo tem como objetivo realizar uma análise crítica sobre os acontecimentos ligados ao acidente com o navio petroleiro da empresa Exxon, no ano de 1889 na costa do Alasca. Os fatos serão classificados e agrupados no modelo “árvore” de análise de acidentes visando uma melhor investigação.

2 RELATO DO ACIDENTE

O petroleiro Exxon Valdez partiu do terminal Trans Alaska Pipeline as 21horas e 12 minutos do dia 23 de março de 1989. William Murphy, experiente piloto, estava no controle do passadiço. Ao seu lado estava o capitão do navio, Joe Hazelwood. O timoneiro Harry Claar estava dirigindo. Depois de passar por Valdez Narrows, o piloto Murphy deixou o navio e o capitão Hazelwood assumiu o leme. O Exxon Valdez encontrou icebergs nas rotas de navegação e o Capitão Hazelwood ordenou Claar para levar o Exxon Valdez fora das rotas de navegação, ao redor do gelo. Ele, então, passou o comando do passadiço para o terceiro oficial Cousins Gregory com instruções precisas para voltar para as pistas de transporte quando o navio atingisse um certo ponto. Naquela época, Claar foi substituído por Robert Kagan. Por razões que permanecem obscuras, Cousins e Kagan não conseguiram fazer a curva de volta para as rotas de navegação e o navio se chocou e encalhou no iceberg Bligh Reef (10 km de cumprimento) as 00 hora e 04 minutos do dia 24 de março de 1989. O Capitão Hazelwood estava em seus aposentos no momento do acidente. Em consequência da colisão, oito dos doze tanques do navio foram danificados, espalhando 10 milhões de galões de óleo em uma área aproximada de 28 mil quilômetros quadrados, causando a morte de milhares de aves e mamíferos aquáticos, além de animais selvagens da região. A empresa se manifestou seis dias após o acontecido, quando o presidente da Exxon tentou diminuir o problema afirmando que o acidente não foi tão grande como fora divulgado, e negou a culpa sobre o acidente, afirmando que a foi uma falha humana por parte do condutor do navio. O prejuízo total foi de 8,6 bilhões de dólares.

3 CAUSAS IMEDIATAS

A causa principal do derramamento do óleo foi a colisão com o iceberg Bligh Reef.

4 CAUSAS INDIRETAS

As causas das falhas estão listas de acordo com a classificação recomendada, na “árvore” de análise de acidentes.

Acidente:

-Derramamento de óleo em Valdez, Alasca – EUA

Defesas Vencidas:

- Inexistência de planos de emergência

- Despreparo tanto da empresa como da tripulação em caso de derramamento de petróleo.

- Colaboradores e executivos despreparados para lidar com a situação perante o problema e o público/mídia.

Atos inseguros:

- O petroleiro estava navegando fora da sua rota normal.

- Desconhecimento das práticas operacionais por parte do terceiro oficial Gregory Cousins e Robert Kagan.

- William Murphy não estava no local no momento da colisão o que o impediu de supervisionar a operação e fornecer os procedimentos adequados para a situação.

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