Rede de Distribuição de Água

S U M Á R I O

1 –         APRESENTAÇÃO

2 –         MEMORIAL DESCRITIVO

3 –          ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

4 –         ORÇAMENTO

5 –         PEÇAS GRÁFICAS

1 - APRESENTAÇÃO

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1. 1                 INTRODUÇÃO

Este Volume único - RELATÓRIO DO PROJETO BÁSICO - contém os elementos informativos gerais do Projeto de Engenharia para a implantação de Saneamento Básico – Sistema de Abastecimento de Água – no CONDOMÍNIO FIGUEIRA – 01 – Região Urbana do Segredo, no município de Campo Grande, Estado de Mato Grosso do Sul.

1. 2                GENERALIDADES

O CONDOMÍNIO FIGUEIRA – 01 contempla 24 unidades residenciais em 0,46 ha. localizado na zona Norte da cidade, situado na Rua do Franjinha no Bairro Monte Castelo.

1. 3                METAS

A meta deste projeto é dotar no CONDOMÍNIO FIGUEIRA – 01, em etapa única de construção, a expensas do empreendedor;

REDE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA = 112,00 m

1. 4                ELABORAÇÃO

A elaboração do presente projeto de engenharia é de responsabilidade técnica de Ricardo Schettini Figueiredo, Engenheiro Civil, CREA-RJ 52.656/D, Visto 2.900 e co-autoria de Márcio Estevam Marques Figueiredo, Engenheiro Sanitarista e Ambiental, CREA-MS 9549/D. O presente trabalho foi elaborado em Maio de 2009, conforme ART’s em anexo.

1.5                ESTUDOS TOPOGRÁFICOS

Os Estudos Topográficos foram desenvolvidos a partir dos levantamentos planialtimétricos efetuados especificamente para a área. Bem como, através dos elementos geométricos apresentados no projeto urbanístico.

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1. 6                CLIMA

O clima predominante em Campo Grande define-se como tropical úmido, com maior intensidade de precipitação de outubro a março. Observa-se no verão chuvas convectivas de grande intensidade e curta duração, concentradas em pequenas áreas e no inverno chuvas frontais.

Especificamente em Campo Grande, o clima predominante, segundo a classificação de Köeppen, é o tipo tropical chuvoso (AW), caracterizado por uma má distribuição anual das chuvas com a ocorrência bem definida de um período seco durante os meses mais frios do ano de um período chuvoso durante os meses de verão.

As normais de evaporação, determinadas com base nos dados observados na estação hidrometereológica de Campo Grande, indicam um total anual médio de evaporação de 1405mm, com máximo mensal em agosto de 186mm, e mínimo em fevereiro de 72mm.

A pressão atmosférica média anual em Campo Grande é de 949,6mb, variando entre 946,6mb em dezembro e 953,2mb em julho. A temperatura média anual é de 22,4°C, sendo dezembro o mês mais quente, com 24,5°C em média e, julho, o mais frio, com 19,1°C.

A umidade relativa média mensal varia de 58,9% em agosto a 81,0% em fevereiro, com média anual de 72,8%.

Numa escala de 0 a 10, a nebulosidade média anual de Campo Grande é de 5,4, com mínima de 3,6 em agosto e máxima de 7,1 em janeiro.

O predomínio dos ventos em Campo Grande é de direção leste, superior a 30%, existindo também freqüência significativa na direção norte.

1. 7                GEOTECNIA

De conformidade com a Carta Geotécnica de Campo Grande o empreendimento proposto localiza-se na Unidade Homogênea I.

A Unidade Homogênea caracteriza-se por relevo de colinas, suave ondulado e ondulado, com predomínio dos solos argilosos e argilo-arenosos de textura média e argilosa, associados aos basaltos e arenitos intertrapeanos da Formação Serra Geral.

São terrenos que apresentam de baixa a média suscetibilidade à erosão e baixa a média permeabilidade do solo.

Quanto à litologia, formado por basalto e arenitos intertrapeanos da Formação Serra Geral.

Quanto ao solo, temos:

- Latossolo vermelho escuro, textura média;

- Latossolo vermelho escuro, textura argilosa;

- Latossolo roxo e terra roxa estruturada, poroso;

- Alterações de rocha a partir de 1 a 10m de profundidade, silte argiloso, com possibilidade de ocorrência de blocos e fragmentos de rochas.

Quanto à geotecnia:

- Baixa a média suscetibilidade à erosão;

- Baixa a média permeabilidade do solo;

- Ocorrência localizada de camadas métricas de matacão de basalto e lentes de arenito de 20 a 70cm;

- Nível d'água variando de 4 a 7m.

Problemas passíveis de se encontrar:

- Dificuldades localizadas com fundações profundas: O loteamento está previsto para edificações de até dois pavimentos.;

- Dificuldades na absorção de efluentes por fossas sépticas nas áreas com solo de textura argilosa: está previsto a execução de sistema de esgotamento sanitário tipo condominial com tratamento dos efluentes;

- Ocorrência de poluição de poços rasos: está prevista rede de abastecimento de água;

• Alagamentos localizados em função das dificuldades de escoamento das águas pluviais e servidas nas áreas urbanizadas de baixa declividade (menor que 3%): a área apresenta-se com declividades superior a 3% e está prevista sistema de drenagem de águas pluviais.

1.8        BACIA DO CÓRREGO SEGREDO

A bacia do Segredo, pelas suas dimensões, tem características atípicas, reunindo ocupações distintas. A bacia desenvolve-se pela zona central da cidade altamente adensada, com presença de zonas de comércio e serviço de pequeno porte ao longo das Ruas Treze de Maio e Quatorze de Julho, e médio e grande porte ao longo da Av. Mascarenhas de Moraes.

Ao Norte, é marcada como zona residencial de baixo padrão com conjuntos habitacionais e loteamentos pouco ocupados, como o Bairro Nova Lima e Jardim Presidente, entremeados por extensas áreas desocupadas e não parceladas. Nesta região, concentram-se os usos comerciais e de serviços no corredor de uso múltiplo, Av. Cel. Antonino, além de conjuntos habitacionais como Otávio Pécora e Residencial Estrela do Sul.

1.9                ANEXOS

A seguir apresentam-se, anexos, o ofício de solicitação de aprovação, a planta de situação e as Anotações de Responsabilidade Técnica – A.R.T.