Relatório Apresentado à Disciplina Laboratório de Química Aplicada à Engenharia

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CENTRO MULTIDISCIPLINAR DE PAU DOS FERROS

BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS - DECEN LABORATÓRIO DE QUÍMICA APLICADA A ENGENHARIA – TURMA 01

DJALMA DA COSTA FONTES NETO ELVIS FERNANDES DE LIMA PINTO JÉSSIKA CIBELLY MORAIS DE SOUZA LARA BEATRIZ PEREIRA DE LIMA

PRÁTICA: CORROSÃO I

PAU DOS FERROS - RN 2023

DJALMA DA COSTA FONTES NETO ELVIS FERNANDES DE LIMA PINTO JÉSSIKA CIBELLY MORAIS DE SOUZA LARA BEATRIZ PEREIRA DE LIMA

PRÁTICA: CORROSÃO I

Relatório Apresentado à Disciplina Laboratório de Química Aplicada à Engenharia - T01 como requisito para obtenção da Nota da Unidade I.

Profa. Dra. Sanderlir Silva Dias.

PAU DOS FERROS - RN 2023

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        4
2. OBJETIVOS        6
3. MATERIAIS        7

1. Materiais        7
2. Soluções        7

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES        8

1. Corrosão provocada por aeração (ou oxigenação) diferencial.        8
2. Corrosão provocada por impurezas metálicas situadas num material metálico        9
3. Corrosão provocada por materiais diferentes        10
4. Corrosão provocada por materiais diferentes.        12
5. Corrosão provocada por corrente elétrica        12

1. CONCLUSÃO        14
2. PÓS-LABORATÓRIO        15
3. REFERÊNCIAS        17

1. INTRODUÇÃO

A corrosão refere-se ao processo de destruição total, parcial, superficial ou estrutural de um determinado material, causado pela ação do meio e gerando prejuízos financeiros e instabilidade nas produções de diferentes segmentos industriais. Ela é a principal “vilã” dos maquinários e peças de metal. E é neste contexto que a aplicação de revestimentos adequados podem ser eficientes aliados no combate a este problema.

A corrosão é um processo de oxirredução, ou seja, um material sofre oxidação (perde elétrons), e o outro, redução (ganha elétrons). Partindo disto, a corrosão pode ser classificada de acordo com a forma como o meio age sobre o material. Existem três tipos de corrosão: a corrosão química, eletrolítica e eletroquímica

Corrosão química é o ataque de um agente químico diretamente sobre um material específico. Não é necessário a presença de água e não há transferência de elétrons como na corrosão eletroquímica. Por exemplo, quando o ácido sulfúrico corrói o zinco metálico.

Corrosão eletrolítica é um processo eletroquímico que ocorre sob a influência de uma corrente elétrica externa. Ao contrário dos outros tipos de corrosão, esse processo não é espontâneo. Um exemplo é quando não há isolamento ou aterramento, ou estes estão com alguma deficiência, formam-se correntes de fuga, e quando elas escapam para o solo formam-se pequenos furos nas instalações.

E por fim a corrosão eletroquímica é o tipo de corrosão mais comum, pois é a que ocorre com os metais, geralmente na presença de água. Isso pode acontecer de suas formas, a primeira é quando o metal está em contato com um eletrólito (solução condutora ou condutor iônico que envolve áreas anódicas e catódicas ao mesmo tempo), formando uma pilha de corrosão. Por exemplo a formação da ferrugem é um exemplo de corrosão eletroquímica. E outra possibilidade é quando dois metais se combinam com um eletrólito para formar uma bateria galvânica. Por exemplo, uma placa de cobre e uma de ferro, ambas mergulhadas num eletrólito neutro aerado e postas em contato, formando um circuito elétrico, cada placa se tornará um eletrodo.

Em metais a corrosão é um processo que ocorre espontaneamente causando prejuízos econômicos para a sociedade, em diversos âmbitos, seja nos lares nas indústrias e nas cidades. Levando em consideração a corrosão eletroquímica que ocorre em metais pode-se compreender a definição de corrosão galvânica e corrosão por aeração diferencial.

A corrosão galvânica ao processo eletroquímico em que dois metais em contato iniciam um processo corrosão causado pela transferência de elétrons na presença de um eletrólito. Este contato causa uma transferência de carga elétrica de um material para outro devido a diferença de potenciais elétricos. Já a corrosão por aeração diferencial é decorrente da exposição de um metal em uma solução apresentando diferentes concentrações ou pressões parciais de oxigênio.

1. OBJETIVOS

Observar as principais diferenças entre corrosão eletrolítica e corrosão galvânica e demonstrar como se dá a corrosão do ferro quando exposto a diferentes meios eletrolíticos.

1. MATERIAIS

1. Materiais

• Fonte de corrente contínua;
• Pisseta;
• Lixas para metais;
• Béquer de 50 mL;
• Béquer de 100 mL;
• 1 bastão de vidro;
• Fio condutor;
• Pipeta graduada de 5 mL;
• Lâmina de zinco;
• Placa de cobre, placa de ferro e ferro (prego).

1. Soluções

• Solução de H2SO4 1 mol/L;
• Solução de Ferricianeto de Potássio K3Fe(CN)6;
• Solução de Cloreto de Sódio (NaCl) a 10% m/v;
• Fenolftaleína.

1. RESULTADOS E DISCUSSÕES

CORROSÃO GALVÂNICA

1. Corrosão provocada por aeração (ou oxigenação) diferencial.

Com o auxílio da lixa foi limpa (retirada a pintura) de toda a superfície superior da placa de ferro (tampinha). Em seguida foi colocado sobre a placa de ferro duas gotas de solução de cloreto de sódio, duas gotas de fenolftaleina e duas gotas de ferricianeto de potássio. Após cerca de 10 minutos foi possível observar que na região central da película líquida, passou da coloração amarela-esverdeada para a coloração azul- esverdeado e na região periférica aparece coloração rosa.