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Relatório Fisica 2 - Viscosímetro de Stokes

Por:   •  3/8/2019  •  Relatório de pesquisa  •  3.607 Palavras (15 Páginas)  •  317 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ[pic 1]

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

FORÇA DE ARRASTO NUM FLUIDO: VISCOSÍMETRO DE STOKES

Alunos(as): Catharina Vasconcelos (201620043)

 Mariana Lindote (201620060)

Thalyla Martins (201620248)

 Vanessa Rodrigues (201620069)

Ilhéus /BA

Julho/2017

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

FORÇA DE ARRASTO NUM FLUIDO: VISCOSÍMETRO DE STOKES

[pic 2][pic 3][pic 4][pic 5][pic 6][pic 7]

Ilhéus/ BA

Julho/2017

SUMÁRIO

1.        RESUMO:        4

2.        INTRODUÇÃO:        4

3.        PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:        5

3.1 MATERIAIS:        5

4.        APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS:        6

5.        CONCLUSÃO:        17

6.        REFERÊNCIAS:        17

  1. RESUMO:

A forca de arrasto num fluido pelo viscosímetro de Stokes consiste na determinação da velocidade de queda livre de uma esfera através do fluido do qual se deseja obter a viscosidade, aplicando-se a Lei de Stokes. O procedimento foi realizado através da queda de um conjunto de esferas maciças, para estudar o efeito do atrito no escoamento desse fluido e o seu tempo de velocidade. Em nosso experimento, realizamos a imersão de três esferas de tamanhos diferentes em um tubo contendo o fluido da glicerina (0,93 ± 0,05) Pa.s, repetindo esse processo 5 vezes para cada esfera e obtendo os tempos através de sensores. Com os resultados encontrados, percebemos que quanto maior o raio da esfera, maior a velocidade limite, e menor o tempo de queda.

  1. INTRODUÇÃO:

A viscosidade é uma propriedade que determina a capacidade de um fluido em resistir ao escoamento, numa determinada temperatura. Desse modo, a viscosidade de um fluido pode ser determinada acerca dos conhecimentos relacionados ao viscosímetro de Stokes.

 A lei de Stokes está relacionada ao movimento vertical realizado por objetos esféricos no interior de um fluido viscoso em repouso. Quando colocamos uma esfera para mover-se verticalmente num fluido em repouso, esse objeto fica submetido à ação das forças de arrasto (FD), empuxo (E) e peso (P).

O arrasto é uma força que resiste ao movimento da partícula no fluido, ou seja, é contrária ao sentido do movimento. Desse modo, o peso do objeto é contrabalanceado pela soma das forças de empuxo e de arrasto, sendo assim:

                                    Equação(1)[pic 8]

onde o empuxo é dado por:

                                       Equação(2)[pic 9]

sendo ρ a densidade do fluido, g o valor da gravidade e, V o volume deslocado pela esfera.

A força de arrasto, segundo Newton, pode ser definida ainda como:

                               Equação(3)[pic 10]

onde CD é o coeficiente de arrasto (CD depende da velocidade da partícula em relação ao fluido), A é a área de seção transversal do objeto e, v é a velocidade relativa entre o corpo e o fluido.

Segundo George Stokes, o coeficiente de arrasto pode ser expresso em termos de número de Reynolds. O número de Reynolds é importante para avaliar a estabilidade do fluxo e, é dada pelo quociente entre as forças inerciais e as forças viscosas, ou seja:

                                     Equação(4)[pic 11]

onde L é o diâmetro, no caso da esfera e η é a viscosidade do fluido.

Desse modo, a partir da equação (3) e, partindo da relação entre o coeficiente de arrasto e o número de Reynolds para uma esfera quando Re < 1, podemos reescrever a expressão de Newton como:

                                     Equação(5)[pic 12]

onde D é o diâmetro da esfera.

Logo, a partir dessa equação (5), podemos obter o valor da viscosidade do fluido.

Contudo, a equação (5) ainda não é a mais adequada para a obtenção da viscosidade, visto que ao jogarmos uma esfera no viscosímetro, o corpo sofre ação do efeito parede. Esse fenômeno se relaciona com a velocidade de escoamento, ou seja, quanto o corpo é abandonado no eixo central do tubo, a velocidade de escoamento é maior do que quando o mesmo corpo é abandonado próximo das paredes do tubo.  

Assim, a equação (6) a seguir, leva em consideração o efeito parede e, então, podemos corrigir o valor da viscosidade:

  Equação(6)[pic 13]

onde d representa o diâmetro do tubo e D, o diâmetro da esfera.

Por fim, nesse experimento objetivamos encontrar o coeficiente de viscosidade da glicerina (0,93 ± 0,05) Pa.s, através do uso de um viscosímetro de Stokes.

   

  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

3.1 MATERIAIS:

Cronômetro digital;

Esferas de aço e imã;

Viscosímetro de Stokes: constituído de painel sustentador vertical graduado, fixadores e mufas de encaixe, tudo de vidro longo e vertical e a glicerina;

Fita métrica.

3.2. MÉTODOS:

Primeiramente, medimos o diâmetro das três esferas de aço com um paquímetro. Posteriormente, com o uso de uma fita métrica, medimos as distâncias correspondentes do sensor 1 aos demais sensores. Utilizando novamente o paquímetro, medimos também o diâmetro interno do tubo.

Após as aferições dessas medidas, abandonamos uma esfera no topo do tubo e registramos os tempos que demora a percorrer cada altura marcada no tubo, ou seja, do sensor inicial ate cada um dos demais sensores. Repetimos todo o procedimento acima por 5 vezes.

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