Relatório Strongteam: Projeto e Execução da Ponte de Macarrão
Por: Jess C • 31/3/2017 • Trabalho acadêmico • 1.765 Palavras (8 Páginas) • 510 Visualizações
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Relatório Strongteam:
projeto e execução da ponte de macarrão
Andreza Almeida, Denefer, Jéssyka Galarani, Kariny, Matheus, Nirvana Bartko, Núbia, Rodrigo e Samuel.
VASSOURAS
2016
UNIVERSIDADE SEVERINO SOMBRA
PROGRAMA DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
Relatório Strongteam:
projeto e execução da ponte de macarrão
Andreza Almeida, Denefer, Jéssyka Galarani, Kariny, Matheus, Nirvana Bartko, Núbia, Rodrigo e Samuel.
[pic 1]
VASSOURAS
2016
Sumário
Introdução 4
Objetivo 4
Materiais 4
Metodologia 5
Resultados e Discussões 7
Conclusão 7
Referências bibliográficas 8
Anexo 9
Introdução
As primeiras pontes surgiram de forma natural, pela queda de troncos das árvores sobre os rios, criando a possibilidade de passagens à outra margem. O homem aperfeiçoou os “incidentes” naturais e passou a criar outras pontes feitas de troncos, de pedras e pranchas associando-as à outros tantos recursos disponíveis na natureza, como cipós, cordas, pedras e travas feitas com pedaços de madeira, para que estas não fossem derrubadas facilmente permitindo a ida e a volta para o destino. Há indícios da construção das pontes em arco desde 4000 a.C. na Mesopotâmia e Egito e, mais tarde, na Pérsia e na Grécia (cerca de 500 a.C.). A estrutura mais antiga construída pelo homem e que chegou aos nossos dias foi a ponte de pedra, feita em arco, no Rio Meles, na região de Esmirna, na Turquia, construída século IX a.C. (ITTI, 2011).
Levando em consideração a importância histórica que as pontes apresentaram para o desenvolvimento da humanidade, o professor Carlos Vitor, da disciplina Mecânica dos Sólidos, propôs um trabalho que levaria os engenheiros à experiência de projetar e executar a construção de um modelo de ponte capaz de suportar uma quantidade mínima de carga.
Organizou-se uma pequena competição entre os alunos do curso, divididos em diferentes equipes formadas por nove ou dez componentes. Nesse contexto, formou-se a esquipe Strongteam, que tinha como interesse construir um modelo que não apenas suportasse a carga exigida, mas também se sobressaísse na competição.
Ao longo deste trabalho, buscamos apresentar nossas dificuldades, experiência e superações na construção da ponte que alcançou o segundo lugar na competição.
Objetivo
Demonstrar o desenvolvimento do projeto estrutural e a elaboração da ponte constituída de macarrão e cola, apresentando nosso dia-a-dia, dificuldades e soluções encontradas para a elaboração e realização do projeto.
Materiais
Os materiais utilizados para o desenvolvimento da ponde de macarrão foram:
- 2 pacotes de 500g de Macarrão Barilla nº7;
- 15 caixas de Araldite Profissional Cola Epóxi 90 minutos 23g;
- 1 caixa de Durepox 250g;
- Lapiseira;
- Caneta;
- Esquadro
- Papel cavalete;
- Papel A4
- Calculadora
- Gabaritos;
- 40 cm de Tubo de PVC de 1/2" de diâmetro;
- 6 cm de barra de aço liso de 8 mm de diâmetro;
- Computador
- Impressora
- Ftool;
- AutoCad;
- Elástico;
- Arco de serra starret;
- Lixa;
Metodologia
Foram desenvolvidos pela Equipe Strongteam dois projetos de pontes de macarrão distintas, adotando o sistema estrutural de treliça. Realizaram-se todos os cálculos[1] necessários para o conhecimento da estrutura, sendo eles:
- Cálculo de esforço normal de tração e resistência normal à compressão, utilizando o método dos nós e o programa Ftool para o cálculo de todas as barras das estruturas;
- Cálculo da quantidade de fios de macarrão que irão compor a seção transversal de todas as seções;
- Cálculo para determinação do peso final da estrutura.
As pontes foram projetadas para suportar uma carga de 2KN no total, o que equivale a uma carga de 203,94 Kgf, ou seja, aproximadamente vinte vezes maior do que a carga mínima estabelecida. Cada lado projetado suportaria uma carga de 1KN. Como a carga estaria localizada no centro da ponte, os valores das reações de apoio teriam a mesma intensidade, ou seja, metade da carga para ambos os apoios. Em anexo, encontra-se o modelo da ponte desenvolvido no programa AutoCad.
O modelo escolhido foi o da ponte com treliça tipo Gambrel. Apresentava boa resistência, uma elevada quantidade de elementos tracionados e um ótimo designe. Cada lado da estrutura apresentava 21 barras e 12 nós, atendendo aos requisitos estabelecidos, sendo uma estrutura isostática. Das 42 barras, 22 eram barras de tração, 16 eram barras de compressão e 4 eram barras nulas (Figura 5 – Tração e compressão). Apresentava 105 cm de comprimento, 35 cm de altura e peso de 714,33g (levando somente em consideração a estrutura de macarrão, sem a utilização da cola).
A justificativa para tal escolha está na maior quantidade de elementos tracionados, o que garantiria uma maior leveza na ponte devido a menor utilização de fios de macarrão nas barras tracionadas do que nas barras comprimidas.
Em seguida, nosso grupo começou a orçar preços e, então, comprou os materiais listados anteriormente.
No primeiro encontro, começamos pela colagem dos fios de macarrão para compor cada barra, de acordo com o cálculo. Nesse momento, encontramos o primeiro obstáculo, pois as barras, ao serem coladas, iam se abrindo. Para resolver o problema decidimos comprar e colocar os elásticos para não deixar que as barras se abrissem até a secagem do Araldite. As barras foram separadas e catalogadas por números de fios, deixando secar a cola de um dia para o outro.
...