Relatório de fisica 3
Por: son_33 • 20/11/2015 • Trabalho acadêmico • 1.603 Palavras (7 Páginas) • 413 Visualizações
UFBA – Universidade Federal da Bahia[pic 1]
Departamento de Física do Estado Sólido
Física Geral e Experimental III
Professor: Maroivo
Turma: T11 / P22
Constante de Tempo em Circuitos RC
Grupo: Ana Paula Carvalho de Oliveira
Anderson Nascimento
Salvador, 27 de maio de 2015
1. OBJETIVO
Nesse experimento temos como objetivo medir a constante de tempo em um circuito capacitivo, e medir a resistência interna de um voltímetro e da capacitância de um circuito através da constante de tempo.
2. INTRODUÇÃO
Circuitos RC são aqueles que contêm um resistor e um capacitor, além de apresentar corrente variada. Foram realizadas medidas do tempo de carga de descarga do circuito capacitivo com o auxílio de um cronômetro no circuito montado na figura do roteiro. A partir destes dados foram determinadas as curvas de tensão do capacitor x tempo e logaritmo da tensão do capacitor x tempo de descarga do capacitor. Também a partir de medidas foram determinados os valores da constante RC, da resistência do voltímetro e da capacitância do capacitor usado.
3. PARTE EXPERIMENTAL
Medidas da Constante de Tempo
Resistência (R) | Resistência Interna (Rv) | Fundo de Escala | Desvio avaliado |
5 kΩ | 200 kΩ | 10 V | 0,1 Ω |
Armamos o circuito de acordo a figura abaixo:
[pic 2]
- Utilizamos a tensão inicial Vo = 10,0V.
- Com a chave no ponto 3, medimos a tensão para Vo= 10,0 V, entre os pontos 1 e D, obtemos: [pic 3]
- Com a chave no ponto 1 e o voltímetro ligado entre os pontos E e D, medimos o valor máximo da tensão nesse ponto, obtemos:
[pic 4]
Esperamos um certo tempo para que a tensão se estabilizasse.
Com este mesmo circuito medimos os tempos de descarga e carga do capacitor, sendo que a carga vai de 0 à 63% do seu valor máximo, e, a descarga do seu valor máximo à 37% deste valor. Obtemos os seguintes valores:
Medidas | t1 (s) | t2 (s) | t3 (s) |
1 | 7,6 | 309,1 | 7,5 |
2 | 7,2 | 311,0 | 7,3 |
3 | 7,2 | 308,9 | 7,5 |
Média | 7,3 | 310,0 | 7,4 |
Onde:
t1 – constante de tempo de carga
t2 e t3 – constante de tempo de descarga. t2 (chave aberta) e t3 (chave em 3)
Cálculo de RV para o fundo de escala 10V
De acordo com o circuito da montagem abaixo:
[pic 5]
Pode-se determinar o valor da resistência interna do voltímetro na escala utilizada (50V) através da simples divisão de tensão sobre RV:
[pic 6]Onde,
E, arrumando a equação acima, tem-se: [pic 7]
Vo = Tensão da fonte = 10,0V
VDE = valor da tensão entre os terminais de interesse quando os mesmos se encontram desconectados da carga = 9,7 V
R = Resistência conhecida no circuito = 5000 Ω
Substituindo-se os valores conhecidos,
[pic 8]
Pode-se ainda calcular RV através das constantes de tempo t2 e t3.
Se a constante de tempo capacitiva é dada por τ = RC
Então: t2 = RV.C e t3 = RTh.C
Isolando a capacitância C do capacitor e igualando-o numa única expressão, tem-se:
[pic 9]
Substituindo os valores previamente conhecidos,
[pic 10]
Os valores de RV calculados de diferentes formas são distintos, porém, não se diferem muito do valor exato de 200kΩ fornecido pelo fabricante do multímetro. Esta diferença é encontrada devido às imprecisões na utilização do cronômetro, como também à resistência dos condutores aliada à não precisão da resistência de década, além das imprecisões do voltímetro.
Tempo de carga e descarga do capacitor
O tempo de carga do capacitor obedece à seguinte relação vista no roteiro: [pic 11]; onde τc = R.C é a constante de tempo de carga
E a equação de descarga estabelece o tempo de descarga:[pic 12]; onde τd = R.C é a constante de tempo de descarga
Ao determinarmos t1, o capacitor carregava-se sobre a influência da resistência R e da resistência interna do voltímetro RV. Calculando a resistência de Thévenin conforme já foi citado anteriormente, [pic 13].
Logo, [pic 14]
Na determinação de t3, o capacitor descarregou-se sobre a resistência R em paralelo com a resistência RV, de modo que obtemos por equivalência:
[pic 15]
O que fornece: [pic 16]
...