Relat - Eletrom

1 INTRODUÇÃO

Essa aula prática no laboratório de física tinha como objetivo fazer análises que aprendemos na teoria, e na prática perceber a relação entre o potencial eletrostático e o campo elétrico. Este relatório visa descrever aquilo que realizamos no laboratório

        Primeiro, era necessário observar o comportamento do potencial em diferentes pontos, porém esses pontos com o mesmo raio. Para isso, era preciso ter uma estrutura que tivesse um formato circular, para possuir um potencial circular.

        Logo após, queríamos a partir dos conhecimentos adquiridos em aula, através de uma diferença de potencial, encontrar valores do campo elétrico. Com isso, fizemos diversas análises com raios diferentes.

        Em cada experimento foi preciso conhecimentos teóricos para interpretar o que presenciamos na prática. Os resultados possuem uma margem de erro, levando em consideração a precisão dos instrumentos, porém são valores aceitáveis.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1 INSTRUMENTAÇÃO

Instrumentos e Objetos utilizados:

• Recipiente
• Multímetro
• Suporte Universal
• Fonte de Corrente Contínua
• Solução Salina
• Tubos de PVC
• Papel Alumínio

2.2 PARÂMETROS

Valores dos instrumentos utilizados

• Escala do Multímetro: 0 – 10V
• Inversor de Corrente: 12V (valor fornecido)
• Tipo e valor da corrente fornecida: CC/1A
• Voltagem Ajustada no inversor: 4V

2.3 DESCRIÇÃO

O experimento consistia em dois tubos de PVC concêntricos revestidos de papel alumínio imersos em um recipiente com uma solução eletrolítica a base de sal caseiro (NaCl). Os tubos de PVC cumpriam o papel de materiais condutores adquirindo cargas estáticas em sua superfície. O tubo interno estava ligado a fase (4V) obtida de um inversor de corrente enquanto o tubo externo estava ligado ao neutro em paralelo com um multímetro conforme a configuração abaixo:

[pic 1]

2.4 PRÉ-MEDIÇÃO

        Antes da medição do potencial, desenhamos as superfícies gaussianas isopotencias em uma folha de papel ofício, uma vez que, como verificado em aulas teóricas, o campo elétrico nessa configuração é radial. Sendo assim, as superfícies gaussianas são círculos concêntricos. Para uma boa verificação da variação do campo e do potencial, desenhamos esse círculos com diferença de 1cm  de raio conforme a configuração abaixo:

[pic 2]

2.4 MEDIÇÃO

        Ao ligar todos os equipamentos descritos neste relatório, o que se espera e que após certo tempo, um excesso de cargas positivas se acumule no tudo interno, devido ao fato das cargas negativas migrarem do tubo interno para o tubo externo através da solução eletrolítica. Depois de alguns instantes a corrente elétrica cessa e a energia fica acumulada na forma de diferença de potencial entre os tubos, fazendo surgir um campo elétrico.

        Para as conclusões descritas acima, foram realizadas 3 medições em cada superfície gaussiana, para verificar o comportamento do módulo do potencial. Foi verificado também que ao percorrer as superfícies gaussianas, não havia variação do módulo do potencial o que confirma que estas superfícies são isopotencias. Os valores das medições estão descritas na tabela abaixo.

[pic 3]

        De acordo com as medições, o potencial diminui partindo do tubo interno em relação ao tudo externo. Isso nos faz concluir que o campo é radial de dentro para fora, saindo do tubo interno e indo para o tudo externo, pois o potencial diminui no mesmo sentido do campo.