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Relatorio LL Lp

Por:   •  18/11/2015  •  Ensaio  •  1.855 Palavras (8 Páginas)  •  945 Visualizações

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[pic 1]

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Disciplina: Mecânica dos Solos I

Aluno: André Luiz Juliano Ramos

RELATÓRIO 01

ENSAIO DE DETERMINAÇÃO DO LIMITE DE LIQUIDEZ E DO LIMITE DE PLASTICIDADE DE UM SOLO

[pic 2]

Cuiabá – MT

ABRIL/2015

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        

2 DESENVOLVIMENTO DO ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ (L.L.)        

2.1 CONCEITO SOBRE LIMITE DE LIQUIDEZ        

2.2 MÉTODO UTILIZADO        

2.3 APARELHAGEM        

2.4 EXECUÇÃO DO ENSAIO        

3 DESENVOLVIMENTO DO ENSAIO DE LIMITE DE PLASTICIDADE (L.P.)        

3.1 CONCEITO SOBRE LIMITE DE PLASTICIDADE        

3.2 MÉTODO UTILIZADO        

3.3 APARELHAGEM        

3.4 EXECUÇÃO DO ENSAIO        

4 RESULTADOS OBTIDOS NO ENSAIO DE L.L. E L.P.        

5 CONCLUSÃO DOS RESULTADOS        

6 REFERÊNCIAS        

1 INTRODUÇÃO

A consistência do solo é uma importante informação no ramo da Engenharia Civil. Ela determina o comportamento do solo ao sofrer tensões e deformações. O grau de consistência do solo pode exercer considerável influência sobre o regime de água do mesmo, afetando a condutividade hidráulica e permitindo inferências sobre a umidade. Também é determinante na resistência do solo à penetração e compactação. Em estudos geotécnicos, a correlação entre o limite de liquidez e o limite de plasticidade, tem grande aplicação em avaliações de solo para uso em fundações, construções de estradas e estruturas para armazenamento e retenção de água.

Neste relatório, apresentaremos o ensaio que elaboramos no Laboratório de Solos da Universidade de Cuiabá sobre Limite de Liquidez (L.L.) e Limite de Plasticidade (L.P.) com os métodos estudados pelo engenheiro químico Atterberg, e adaptados e padronizados pelo professor Arthur Casagrande, o qual deu o nome do aparelho utilizado no ensaio de limite de liquidez.

O ensaio de Limite de Liquidez foi executado de acordo com a norma ABNT NBR-6459/84, aonde no decorrer deste relatório explicaremos os métodos e aparelhos utilizados na execução do ensaio, os resultados obtidos e a conclusão referentes a estes resultados.

O ensaio de Limite de Plasticidade foi executado de acordo com a norma ABNT NBR-7180/84, aonde no decorrer deste relatório explicaremos os métodos e aparelhos utilizados na execução do ensaio, os resultados obtidos e a conclusão referentes a estes resultados.

Temos como objetivo principal apresentar o que é cada um desses ensaios, para que são utilizado, como são utilizados e seus resultados.

2 DESENVOLVIMENTO DO ENSAIO DE LIMITE DE LIQUIDEZ (L.L.)

2.1 CONCEITO SOBRE LIMITE DE LIQUIDEZ

O limite de liquidez tem como por definição o menor teor de umidade com que uma amostra de um solo pode ser capaz de fluir. Embora essa capacidade seja mais relacionada com o grau de saturação do solo do que com o teor de umidade, os ensaios para determinar o limite de liquidez de solos finos têm o teor de umidade como parâmetro, por causa da dificuldade de medir e controlar o grau de saturação.

Antes de Arthur Casagrande padronizar o ensaio através de uma mecanização que vai ser detalhado mais adiante, Atterberg colocava uma porção de solo, com umidade aparentemente próxima ao de limite de liquidez, numa bacia de porcelana, abria uma ranhura em sua massa e aplicava um golpe de mão na base da cápsula. Se a ranhura se fechasse o solo estaria no estado líquido e assim sua umidade acima do L.L. Repitia o ensaio com umidades mais baixas até verificar que a ranhura não mais se fechava. A menor umidade com que se fechava ou a maior com que não se fechasse a ranhura seria a umidade corresponde ao L.L, sendo a variância dos resultados muito grande.

2.2 MÉTODO UTILIZADO

Durante o ensaio realizado em laboratório, foi utilizado o método de Casagrande, na qual se utiliza um aparelho de mesmo nome, com o qual se aplicam 25 golpes deixando a concha do aparelho cair de uma altura padrão para que ela se feche ao final dos golpes.

Supõe-se que com as pancadas, a água contida na argila se encaminhe para a região da ranhura, aumentando o teor de umidade. O choque da concha produz o esforço de cisalhamento, mas a ranhura apenas começa a se estreitar quando a umidade na região de fechamento se aproxima do limite de liquidez.

2.3 APARELHAGEM

        Para se realizar o ensaio foram utilizados os seguintes aparelhos abaixo:

                1 – Estufa para se determinar a massa seca do solo;

                2 – Aparelho de Casagrande com características e dimensões padronizadas;

                3 – Espátula de metal flexível para manusear o solo;

                4 – Recipiente de porcelana;

                5 – Peneira #40;

                6 – Cinzéis com características e dimensões padronizadas;

                7 – Cápsulas de alumínio;

                8 – Balança de precisão;

                9 – Garrafa plástica com água destilada.

[pic 3]

fonte: 1 Universidade de Juiz de Fora

[pic 4]

2.4 EXECUÇÃO DO ENSAIO

Primeiramente misturou-se 200g de solo seco com 40mL de água com o auxílio da espátula no recipiente de porcelana de forma que obteve uma pasta homogênea, depois de feito a massa colocou-se no aparelho de Casagrande, cobrindo 4/5 de toda concha do aparelho de forma bem nivelada, arrastou-se o cinzel de modo a abrir uma ranhura em sua parte central dividindo em duas partes, o cinzel foi deslocado perpendicularmente à superfície da concha, aonde conseguia ver o fundo da concha no meio da ranhura. Foram dados 48 golpes para que 1/3 da ranhura fosse coberta, então se retirou aproximadamente 30 g da amostra e a mesma foi colocada no recipiente de número 125, que já estava devidamente tarado.

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