Relatório - Linhas de Campo
Por: Renato Brito • 17/9/2017 • Relatório de pesquisa • 1.123 Palavras (5 Páginas) • 338 Visualizações
[pic 1][pic 2][pic 3]
[pic 4][pic 5][pic 6]
INTRODUÇÃO
Uma carga elétrica em movimento e submetida a um campo magnético sofre a atuação de uma força de natureza eletromagnética. A regra da mão direita auxiliará na compreensão prática do sentido da força magnética gerada: considerando o polegar no sentido do movimento da carga e os demais dedos no sentido do campo, o sentido da força magnética será determinado de acordo com a polaridade da carga. Se for positiva, o sentido da força será o mesmo da palma da mão, caso seja negativa o sentido será o mesmo das costas da mão.
Quando se trata de corrente elétrica, adota-se o sentido do movimento dos elétrons, e não o sentido convencional da corrente (sentido contrário ao do movimento dos elétrons).
OBJETIVO:
- Familiarizar o aluno com montagem em laboratório;
- Mostrar o espectro magnético, isto é, a distribuição das linhas do campo magnético(Lc) relativas as algumas distribuições de correntes.
MATERIAL UTILIZADO:
- 1 – Varivolt;
- 1 – Transformador de corrente (TC);
- 1 – Chave ou disjuntor;
- 2 – Barra condutora rígida com pedestal;
- 1 – Espira de cobre;
- 1 – Solenoide;
- 1 – Voltímetro;
- Limalha de ferro;
- Cabos para ligação.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Lei de Biot-Savart
Para compreensão ou interpretação das Lc das referidas distribuições de correntes em questão, faz-se necessário recorrer a lei de Biot-Savart, a qual define o campo magnético como:[pic 7]
A partir da fundamentação acima, é possível concluir que:
“As Lc devido a um elemento de corrente são circunferências perpendiculares ao elemento de corrente e concêntricas com sua reta suporte”.
PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
[pic 8]
Legenda:
F1 = varivolte ;
D1 = Disjuntor;
TC1 = Transformador de corrente;
B1 = Barra de ferro;
S1 = Superfície onde coloca-se a limalha;
O experimento foi montado como na figura 1. O disjuntor neste circuito serve como um botão liga. O voltímetro é para medir a tensão que deve ser colocada no circuito para que a corrente forme o campo. Sendo assim, quando já ajustado o varivolte, liga-se o disjunto fazendo com que uma corrente circule e cria-se um campo magnético, conforme figura a baixo:[pic 9]
Legenda:
F1 = varivolte;
D1 = Disjuntor;
TC1 = Transformador de corrente;
B1 = Barra de ferro;
V ̃1 = Queda de tensão em cima da bobina de entrada do Trafo;
V ̃2 = Queda de tensão em cima da bobina de saída do Trafo;
I1 = I = Corrente inicial do circuito;
I2 = Corrente elevada no transformador;
S1 = Superfície com limalha;
A limalha de ferro quando colocada na superfície forma essas devidas linhas de forma a ficar um espectro do campo magnético da corrente que passa pela barra que está no centro da superfície.
Agora quando se tem duas barras com sentido opostos de corrente, o espectro do campo formado pelas limalhas ficou da seguinte forma:
[pic 10]
Legenda:
F1 = Fonte de tensão variável alternada (varivolte );
D1 = Disjuntor;
TC1 = Transformador de corrente;
B1 = Barra de ferro;
V ̃1 = Queda de tensão em cima da bobina de entrada do Trafo;
V ̃2 = Queda de tensão em cima da bobina de saída do Trafo;
I1 = I = Corrente inicial do circuito;
I2 = Corrente elevada no transformador;
S1 = Superfície com limalha;
Já quando trocamos as barras pela espira, o sistema fica desta forma:[pic 11]
Legenda:
F1 = varivolte;
D1 = Disjuntor;
TC1 = Transformador de corrente;
Es1 = Espira;
V ̃1 = Queda de tensão em cima da bobina de entrada do Trafo;
V ̃2 = Queda de tensão em cima da bobina de saída do Trafo;
I1 = I = Corrente inicial do circuito;
I2 = Corrente elevada no transformador;
S1 = Superfície com limalha;
E o próximo circuito trocamos a espira pela solenoide fazendo o circuito assim:
[pic 12]
Legenda:
F1 = varivolte;
D1 = Disjuntor;
TC1 = Transformador de corrente;
So1 = Solenóide;
V ̃1 = Queda de tensão em cima da bobina de entrada do Trafo;
V ̃2 = Queda de tensão em cima da bobina de saída do Trafo;
I1 = I = Corrente inicial do circuito;
I2 = Corrente elevada no transformador;
S1 = Superfície com limalha;
RESULTADOS E ANÁLISES
Figura 6: nesta figura pode-se constatar que o espectro feito pela limalha de ferro realmente foi muito parecido com o que é visto na prática.[pic 13]
[pic 14]
Figura 7: Nesta figura mostra quando as barras foram ligadas com o mesmo sentido de corrente produzindo assim um campo basicamente em volta das duas, isto é, quase sem linhas internas, comprovando que os campos quando giram no mesmo sentido somam-se afim de se tornar um só.
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