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Relatório Química Analítica I

Por:   •  1/6/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.240 Palavras (5 Páginas)  •  450 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

CENTRO DE CIÊNCIA EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA QUÍMICA

CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

DISCIPLINA EXPERIMENTAL DE QUÍMICA ANALÍTICA I

ANNY KAROLYNE CARREIRO BOMFIM

AULA PRÁTICA Nº 05: MARCHA ANALÍTICA PARA SEPARAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS CÁTIONS DO GRUPO II (Mg+2, Ba+2, Ca+2 e Sr+2)  

SÃO LUÍS-MA

2018

RESUMO

        A partir de um fluxograma de marcha analítica é possível identificar e separar cátions de vários grupos. Para a realização deste procedimento, o qual consiste em uma análise qualitativa de um analito baseado na formação de precipitado a partir da adição de vários compostos, foram usados os cátions do grupo III (Mg+2, Ba+2, Ca+2 e Sr+2), onde em dado tubo para estudo, seguiram-se as etapas do processo e foram obtidos os seguintes resultados: para o tubo “A” foi detectada presença de Mg2+ e Ba2+, já no tubo “B” foi detectada a presença de Sr2+ e Ca2+ e, por fim, no tubo “C” foi detectada a presença de todos esses íons citados anteriormente.

Palavras-chave: Marcha analítica, Análise Qualitativa, Identificar, Separar e Precipitado.

  1. Introdução

Os elementos magnésio, cálcio, estrôncio e bário pertencem ao grupo II da Tabela Periódica apresentando configurações eletrônicas similares. Disto decorre a semelhança de suas propriedades. O magnésio, é o metal que apresenta propriedade mais diferenciada do restante do grupo, devido ao seu pequeno tamanho e por esta razão, às vezes não é classificado junto com esses elementos no processo de separação analítica [1].

A marcha analítica consiste num método de análise química qualitativa para o reconhecimento de íons por via húmida, que se baseia na formação de compostos insolúveis mediante a adição sucessiva de diversos reagentes a uma amostra em solução, uma vez filtrado o precipitado que se obtém em cada caso [2].

Cada precipitado, contendo um número reduzido de íons, torna a dissolver-se em reagentes adequados, juntando-lhe novos reagentes para formar novos precipitados com um número cada vez menor de íons, até se obter um líquido no qual se podem identificar os diferentes íons por meio de reações específicas [2].

A seletividade de um método instrumental de separação é a capacidade de avaliar, de forma inequívoca, as substâncias em exame na presença de componentes que podem interferir com a sua determinação em uma amostra complexa [3]. Assim, para a marcha analítica, um reagente é específico (mais seletivo) quando reage com muito poucos cátions e ânions. Eles serão chamados de reagentes gerais (menos específicos) quando reagem com muitos cátions e ânions [4].

  1. Objetivos

Realizar o procedimento de marcha analítica a fim de separar e identificar cátions do Grupo II (Mg+2, Ba+2, Ca+2 e Sr+2), de acordo com o seu precipitado ou sobrenadante formado.

  1. Materiais
  1. Vidrarias
  • Bécker;
  • Centrífuga;
  • Pinça de madeira;
  • Pipetas;
  • Placa de aquecimento;
  • Suporte para tubo de ensaio;
  • Tubos de ensaio.
  1. Reagentes e soluções
  • Soluções 0,2 mol/L dos sais (Mg2+, Ca2+, Ba2+, Sr2+);
  • Solução de carbonato de amônio ((NH4)2CO3) 2,0 mol/L;
  • Solução de sulfato de amônio ((NH4)2SO4) 2,5 mol/L;
  • Solução de cloreto de amônio (NH4Cl) 4,0 mol/L;
  • Solução de hidróxido de amônio (NH4OH) 6,0 mol/L;
  • Solução de oxalato de amônio ((NH4)2C2O4) 0,25 mol/L;
  • Solução de hidróxido de sódio (NaOH) 4.0 mol/L;
  • Solução de dicromato de potássio (K2Cr2O7) 0,5 mol/L;
  • Solução de hidrogenofosfato de sódio (Na2HPO4) 6,0 mol/L;
  • Solução de acetato de sódio (C2H3NaO2) 1,0 mol/L;
  • Solução de ácido acético (CH3COOH) 6,0 mols/L;
  • Solução de ácido clorídrico (HCl) 6,0 mols/L.

  1. Procedimento Experimental

Para o experimento, entregou-se uma amostra desconhecida em um tubo de ensaio para a análise por meio da marcha analítica. Onde, primeiramente, adicionaram-se sobre agitação 5 gotas de ácido clorídrico HCl 6,0 mol/L e 8 gotas de hidróxido de amônia NH4OH 6,0 mol/L, em seguida, o tubo foi levado à centrífuga, onde posteriormente adicionaram-se 15 gotas de carbonato de amônia (NH4)2CO3 2,0 mol/L, assim levou-se o mesmo para aquecer por 2 minutos e novamente para a centrífuga.

 Após esse processo no tubo, identificado como “A”, o sobrenadante (a) foi separado do precipitado (a), onde ao precipitado (a) adicionaram-se 8 gotas de cloreto de amônio NH4Cl 4,0 mol/L e colocou-se para centrifugar, assim depois dessa lavagem obtem-se o precipitado (b) e o sobrenadante (b) e o tubo é denominado como “B”.

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