Relatório da ida ao Jardim Botânico – Relação com os Ciclos Biogeoquímicos
Por: Pedro Nascimento • 30/9/2016 • Trabalho acadêmico • 1.248 Palavras (5 Páginas) • 467 Visualizações
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Relatório da ida ao Jardim Botânico – Relação com os Ciclos Biogeoquímicos
Ecologia e Controle da Poluição
Pedro Venicios Barros do Nascimento
Engenharia de Produção, 2º período, turma EP
Recife –PE
SETEMBRO – 2016
Introdução
Este relatório vai ser transmitido o que foi fixado das aulas e observado no passeio do jardim botânico do recife. Dando uma principal atenção aos conceitos de ciclos biogeoquímicos vistos em sala e consequentemente notado no passeio. Sendo eles cinco ciclos biogeoquímicos: ciclo da água, ciclo do enxofre, ciclo do carbono, ciclo do nitrogênio, ciclo fosforo.
Vale ressaltar o tipo de experiência diferente que é uma aula pratica, onde conseguimos sair do pensamento meio que abstrato, quando aprendemos em sala e passamos a ver tudo aquilo que foi ministrado da forma que se encontra na natureza e o aluno tem um salto de conhecimento, pois sai daquele sentido da decoreba e passamos a ter memorias reais do conteúdo.
[pic 1]
Ciclo do carbono
O carbono hoje em dia é tão abundante na natureza na forma de CO2, pela nossa forma de economia, onde se tem um número gigantesco de indústrias que gera uma produção desordenada de CO2, que acaba sendo depositada na atmosfera, assim, poluindo o ar que respiramos e ao entrarmos na mata é claramente perceptível a qualidade do ar respirado ali, pois temos abundantemente seres vegetais onde ajudam a realizar um tipo de limpeza de ar neste local e isso tudo faz parte do ciclo do carbono, onde a fotossíntese das plantas faz essa “limpeza” de ar.
A fotossíntese consiste na capacidade de transformar o gás carbônico (CO2), água e energia solar, todos presentes na natureza, em glicose e gás oxigênio. A fotossíntese geralmente é realizada pelos seres vegetais e por isso esta característica da mata de ar puro, pois nela tem a abundância de produção de oxigênio (o que respiramos) e o guia desde o início falava sobre um indicador de ar puro e ao chegarmos lá ele nos mostrou e explicou que a presença dos líquens era o indicador do ar puro, pois os líquens são fungos que são bioindicadores de oxigênio.
[pic 2]
No lago foi também explanado que os animais presentes nele também contribuíam para o ciclo do carbono, onde eles também liberam o CO2 em sua respiração.
Outra parte do ciclo do carbono e muito interessante é a do formigueiro. Onde as formigas do jardim criaram um formigueiro, com entradas e saídas de ar a favor do vento. Então, o vento entra por vários túneis, refrigera o espaço interno (que tende a aumentar 1ºC a cada metro para baixo), além de renovar o ar, pois há uma alta troca gasosa devido ao grande número de formigas. De forma natural e assim conseguem ter um ar limpo e frio mesmo debaixo da terra.
[pic 3]
Ciclo da água
Neste ciclo a percepção mais facilmente encontrada no jardim botânico é onde realmente existe água, assim, a percepção se tornou fácil quando vimos o laguinho do jardim, onde existe muita vida. (Peixe, tartarugas, insetos, etc.) e neste caso do lago percebemos do ciclo da água a presença da evaporação. Onde se tem a evaporação da agua deste lago, junto com a transpiração das plantas e um pouco da evaporação da água existente no solo, tendo uma formação da água em vapor e umidificando o ar desta região e auxiliando a precipitação.
[pic 4]
Antes de chegarmos ao lago fomos questionados pelo guia o quão maléfico era a trilha feita neste jardim ao equilíbrio da mata e a parte prejudicial da trilha ao ciclo da água existente no jardim era o impacto gerado no solo, onde cada vez mais que andamos mais socamos este solo onde ele fica improdutivo, gerando uma impossibilidade de infiltração da água, logo, quando se tem chuva acaba acontecendo um escoamento assim gerando um desequilíbrio do ciclo da água. [pic 5]
Consegui fazer uma reflexão sobre a adaptação das plantas para com a necessidade da água, onde para seres vivos é essencial para a vida, observei plantas que mudam a forma de suas folhas para melhor aproveitamento da chuva, os cactos que são plantas que vivem geralmente no sertão onde teve que se adaptar a falta de água assim gerando uma folha cerosa. Com isso tudo percebesse que a evolução gira muito entorno da água.
[pic 6][pic 7]
Ciclo do nitrogênio
Mesmo sendo extremamente abundante na natureza o nitrogênio é na maioria das vezes o menos encontrado, pois é muito restrita a forma de utilização do nitrogênio sendo apenas aproveitados o amônio, nitrato e nitrito. Onde estes tipos são pouco encontrados na natureza. Geralmente a planta que o obtém nas formas mencionadas acima e os animais obtém através das plantas (cadeia alimentar)
No lago que visitamos vimos no fundo um abundante número de folhas caídas das arvores onde se transformam em matéria orgânica que vai se degradando a medida do tempo gerando o gás carbônico, mas também tem a produção de nitrogênio. Caso essas folhas forem agitadas, poderá ocorrer uma intensa mudança no pH da água, pois esses gases ficam retidos em baixo delas e vão sendo liberados aos poucos. Porém, com a agitação, liberar-se-ia de uma vez só, mudando o ecossistema local e matando a vida animal presente.
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