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Relatório de Prática - Processo de prensagem de materiais cerâmicos

Por:   •  18/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  615 Visualizações

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[pic 1]

Universidade Federal de Pernambuco

Departamento de Engenharia Mecânica – DEMEC

Processamento de materiais

Relatório – Prática sobre prensagem

Aluno:

Leonardo Azevedo Aroucha Borges

Data: 13/11/2017

  1. Objetivos

Nesta prática objetiva-se estudar e presenciar na prática um processo de formação de uma peça cerâmica através da prensagem, método responsável pela maior parte da produção nacional de revestimentos cerâmicos devido à sua elevada produtividade, facilidade de automação e capacidade de produzir peças de tamanhos e formas variadas, com baixa tolerância dimensional. A prática foi realizada no laboratório localizado no primeiro andar do galpão do DEMEC – Departamento de Engenharia Mecânica da UFPE, sob orientação do professor Yogendra Prasad Yadava e da sua aluna de mestrado Marilaine Lima.

  1. Desenvolvimento e Resultados

O processo de prensagem é um processo de conformação baseada na compactação de um pó granulado contido no interior de uma matriz rígida (molde) circular através da aplicação de pressão.

[pic 2]

Utiliza-se massas granulares e com o menor teor de umidade possível, cerca de 6%. Podemos dividir esse processo em 03 (três) etapas:

  • Preenchimento do molde;
  • Compactação;
  • Extração da peça prensada.

A matéria prima utilizada (pó cerâmico) foi a alumina, de fórmula química Al2O3. Durante todo o processo, teve-se o cuidado de tentar manter sua pureza, pois quanto mais pura a matéria prima, maior será sua resistência mecânica, propriedades elétricas, óticas, magnéticas, entre outros. Logo, todo o material manuseado foi devidamente limpado antes da utilização, utilizando uma simples colher higienizada, luvas, e matriz/punção de zirconita.

[pic 3]

O processo de prensagem pode ser uniaxial, isostática ou a quente, a depender da complexidade da peça desejada. Neste prática foi utilizada uma prensa uniaxial, e a carga foi aplicada através do auxílio de uma alavanca.

[pic 4]             [pic 5]

Devido ao atrito partícula-partícula e partícula-parede do molde, as peças obtidas sem dúvidas não possuíam densidade uniforme, embora a carga fosse cuidadosamente aplicada aos poucos tentando garantir uma melhor uniformidade da densidade. Um aditivo utilizado na prática foi o etilenoglicol, um plastificante muito utilizado pelo seu baixo preço e sua alta eficiência no abaixamento da Tg. Algumas propriedades do Etileno Glicol pode ser conferida abaixo:

- Temperatura de fusão: -13 ºC
- Temperatura de ebulição: 197 ºC
- Peso molecular: 62 g/mol

[pic 6]

Segundo CHIARA, BORRONI e CHIARA (2000), os plastificantes, como o Etileno Glicol, são aditivos naturais e sintéticos. São utilizados para tornar mais plástica a matéria-prima base e se fazem muito úteis na fase de conformação. Outra função deste aditivo é a lubrificação das paredes do molde, mas sem excesso. Ele foi aplicado nas paredes/superfícies de contato pó-matriz, conforme pode ser visto nas imagens abaixo:

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