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Reparação e Reabilitação de Pontes

Por:   •  23/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.561 Palavras (11 Páginas)  •  460 Visualizações

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ASSOCIAÇÃO E ENSINO E CULTURA PIO DÉCIMO

FACULDADE PIO DÉCIMO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

YANKA CHRISTINA RIBEIRO PESSANHA

RESTAURAÇÃO E REABILITAÇÃO DE PONTES EM CONCRETO ARMADO

Aracaju

2018


YANKA CHRISTINA RIBEIRO PESSANHA

RESTAURAÇÃO E REABILITAÇÃO DE PONTES EM CONCRETO ARMADO

Projeto de Conclusão de Curso apresentado à disciplina Tópicos Especiais da Construção Civil I, como pré requisito a aprovação na disciplina.

ORIENTADOR: PROF. ESP. JORGE EDUARDO FONTES LEITE

Aracaju

2018


SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        4

2        CARACTERIZAÇÃO DO TEMA        4

2.1        SUSTENTABILIDADE        4

2.2        CONCRETO        6

2.2.1        Tipos de concreto        7

2.3        CONCRETO REFORÇADO COM FIBRAS        8

3        PROBLEMA        14

4        HIPÓTESE        14

5        JUSTIFICATIVA        14

6        OBJETIVO        14

6.1        OBJETIVO GERAL        14

6.2        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        14

7        METODOLOGIA        14

REFERÊNCIA        15



  1. INTRODUÇÃO

  1. CARACTERIZAÇÃO DO TEMA

Segundo Luiz Carlos Mendes (2013) “As pontes são estruturas em obra de arte designadas a vencer obstáculos naturais como cursos d’água, vales profundos, baías ou barreiras criadas pelo homem como, por exemplo, um centro urbano ou uma via expressa”.

As pontes de forma geral são constituídas por superestrutura, mesoestrutura e infraestrutura, onde a superestrutura é a parte da obra que recebe as cargas de trafego de forma direta e transmite pra mesoestrutura; normalmente, são constituídas de lajes, vigas principais, cortinas, dentes, consoles, chanfros; já a mesoestrutura é a parcela que recebe as cargas de trafego e do peso próprio da superestrutura transmitindo para a infraestrutura; composta por aparelhos de apoio, pilares e vigas de contraventamento desses pilares e por fim a infraestrutura formada pela fundação que podem ser em sapata, blocos de coroamento, estaqueamentos, caixões e etc. Seu objetivo é transmitir as cargas provenientes das outras estruturas para o terreno onde será construída a ponte.

Muitos livros, como o de Luiz Carlos Mendes (2013), abordam uma quarta estrutura, denominada de encontros que tem a função de suportar os empuxos dos aterros de acesso e vetam a transmissão desse tipo de força para os outros pilares da ponte.

A classificação das pontes, de acordo com Osvaldemar Marchetti em seu livro Pontes de Concreto Aramado (2011), é feita por vários critérios abordados, porém, a que contará para esse projeto é a forma estrutural da superestrutura que pode ser especificado como:

  • Ponte em Arco: são particularmente indicados para transpor vales e terrenos rochosos, em regiões montanhosas que permitam a boa consolidação para as fundações e encontros e também é empregada em terrenos planos;
  • Ponte Atirantadas ou Estaida: consiste em vigas de grande rigidez à torção que se apoia nos encontros e nas torres de ancoragem de um sistema de cabos retos esticados, denominados estais que partem dos acessos da viga, passam sobre uma ou duas torres de ancoragem e dirigem-se ao vão principal onde vão ancorá-lo e sustenta-lo.
  • Ponte Pênsil: é um sistema estrutural onde o tabuleiro continuo é sustentado por vários cabos metálicos atirantados ligados a dois cabos portantes parabólicos, que, por sua vez, se interligam às torres de sustentação.
  • Ponte em Pórtico: surgem da ligação da viga da ponte com as paredes dos encontros ou com os pilares. Quando a ligação entre a superestrutura e a infraestrutura transmitir momentos fletores.
  • Pontes em Viga: se caracterizam por apresentarem vinculações que não transmitem momentos fletores da superestrutura para a infraestrutura. Este tipo estrutural é o mais empregado atualmente no Brasil.

Dentre os tipos de pontes citados acima, a que é exposta nesse projeto é a ponte estaida, já que temos como exemplo a ponte Construtor João Alves que faz a conexão da capital Aracaju ao município da Barra dos Coqueiros.

De acordo com o autor Mazarim (2011) o tabuleiro é composto por viga e lajes e é a parte da ponte por onde circulam os veículos e pode ser efetuado de diferentes maneiras, assim como ter diferentes geometrias, sempre procurando a forma que gere maior eficiência e menor custo. Os tabuleiros utilizados nas pontes estaiadas podem ser de diferentes materiais, cada um com suas vantagens e desvantagens.

Os estais são estruturas responsáveis pela transferência dos carregamentos atuantes no tabuleiro diretamente para o mastro. E são compostos basicamente por: elemento de tensionamento que são responsáveis pela suspenção das cargas do tabuleiro ate os mastros o qual podem ser formados por um conjunto de barras ou cordoalhas, que constituem os estais; sistemas de ancoragem variam de acordo com a tecnologia que cada empresa utiliza, mas de modo geral, eles são capazes de realizar ajustes ao longo da execução da ponte, com o objetivo de manter as tensões e o nivelamento dos estais e tabuleiro, e também permiti a manutenção e a troca dos estais; sistemas de proteção são tubos de polietileno de alta resistência mecânica, resistente à ação de raios ultravioletas, com a função de proteger o aço contra corrosão e efeitos do tempo.

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