Resenha Taylor Superstar

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Taylorismo, Taylor Superstar

Frederick Wislow Taylor (1856-1915) nasceu na Filadélfia nos EUA, veio de uma família rica, fundou a administração cientifica. Por esse e outros motivos, Taylor é considerado o pai da administração. Taylorismo, como é chamado o sistema iniciado por Taylor, foi um marco nas empresas da época e é usado até os dias atuais, basicamente constituíam-se métodos para que o trabalhador tivesse seu processo de produção otimizado, buscando máxima eficiência, melhorando assim os resultados das empresas, sem grandes investimentos, somente com práticas aplicadas e iniciadas por Taylor. O sistema visava o trabalhador como um ser irracional inserido no processo de fabricação, citava-se que ele (o trabalhador) não precisava pensar e/ou ser inteligente, era só aplicar as práticas estudadas por “cientistas” e assim o resultado se tornaria extraordinário. Com sua iniciativa de estudos e observações no trabalho, Taylor para aprender ainda mais sobre como funcionava o “chão de fábrica” trabalhou como operário por algum tempo, melhorando ainda mais seus estudos e aprimorando conhecimentos para aplica-los. O livro que Taylor publicou  The Principles of Scientific Management, foi considerado com ideias modernas para a época, levando ao autor do artigo compara-lo com Freud e Darwin. No texto, o autor mostra que apesar de serem boas para época, às ideias de Taylor levam duras criticas, por conta do poder estar concentrado em poucos “mandantes”, que seriam as classes de maior hierarquia dentro da empresa, sem a participação de muitas outras pessoas que poderiam auxiliar nas decisões tomadas. Em contra partida, empresas que apresentavam uma forma de gestão com participações de mais numero de pessoas dentro de uma empresa, e que eram consideradas excelentes na época (1980), se viram obrigadas a recorrer às eficiências das ideias de Taylor, após passar por problemas no mercado em que atuavam. Isso mostra o ponto forte das tomadas de decisões serem de categorias mais superiores na empresa, pois os resultados dizem por si só. Os estudos de métodos e tempos de Taylor foram ótimas formas de melhorar o sistema de produção, apesar de o taylorismo ser considerado uma prática que vê o homem simplesmente como parte do processo, sem considerar sua humanidade, vistos que movimentos repetitivos são degradantes para um trabalhador, pode-se concluir que a qualidade de vida do trabalhador aumentou em termos sociais do inicio até o fim do século onde a prática foi aplicada. Por fim, enquanto não temos uma forma de produção melhor, e mais bem pensada para os trabalhadores poderem andar juntos com eficiência e ergonomia, aplicamos ainda as ideias de Taylor nas indústrias mesmo que um pouco modificadas da época que foi criada, para os dias atuais.

Referencia bibliográfica: CLEMENTE, Nobrega. Taylor superstar. Revista EXAME.  São Paulo, edição 645, ano 30, n° 20, set. 1997.

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