A Resenha ta Taylor
Por: Gabibari • 18/5/2022 • Resenha • 1.311 Palavras (6 Páginas) • 91 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE CIENCIAS ECONOMICAS
ADMINISTRACAO NOTURNO
GABRIELA BARIONI
RESENHA
(March e Simon, Ruy, Silva, Taylor)
BELO HORIZONTE
2022
O operário faz a coisa e a coisa faz o operário
Nesse texto Ruy fala sobre as ideias de Marx e Engels que encaram o trabalho como base da vida humana, onde o homem se distingue do animal e se aproxima de Deus pela capacidade criadora do trabalho.E hoje mesmo não tendo essas ideias encarados ao pé da letra ha uma grande relação Do trabalho com a satisfação e realização pessoal onde a pessoa é dominado pelo seu trabalho e além de ser seu meio de subsistência se transforma em sua vida, sua prioridade. Isso é citado por Rui onde ele diz que o trabalhador ele deixa de ser sujeito da produção e ele se torna mero elemento sua ação é determinada e regulada pelo movimento da máquina. Essa visão de priorização do trabalho é vista nos nossos dias em pequenos detalhes como por exemplo ao perguntar a uma criança o que ela quer ser quando crescer? Automaticamente isso é relacionado a sua profissão, basicamente a profissão se torna a coisa mais importante na vida desde a infância. Pode-se citar também ao conhecer uma pessoa quando você pergunta sobre ela sua primeira descrição é a sua profissão como se isso te definisse como pessoa e ser. Muita coisa mudou desde os tempos de Marx e Engels o modo de produção mudou, a fábrica se modernizou, o capitalismo evoluiu, porém a concepção de trabalho na vida do humano ainda se mantém arcaico, o homem sendo definido pelo seu trabalho e não trabalho sendo definido pelo homem.
Teoria clássica da organização
O autor defende a teoria clássica como melhor método para regular os serviços nas fábricas. É definido o comportamento como uma sequência de atividades físicas altamente regularizadas, que se relacionam com a fisiologia do organismo. Divide-se em: capacidade, velocidade, durabilidade e custo. Porém, há interferências em cada um desses como o limite máximo de ritmo, onde cada operário com sua individualidade tem seu tempo para realizar determinado processo. Em teoria pode-se pensar em regulamentar esse ritmo para uma média, mas não é possível definir uma obrigatoriedade quando infere a capacidade de cada ser. Outra problemática tratada nessa teoria é a fadiga, no texto o autor relata que esse modelo tenta estabelecer um equilíbrio para que a fadiga nem o repouso sejam extremos, não prejudicando os dois lados, funcionário e empresa. Pensando na prática é uma grande barreira conseguir regularizar um padrão engessado para cada organismo e a reposição das suas forças. Por outro lado, pensando da parte dos donos da empresa em questão da produtividade seria prejuízo deixar os operários realizarem esse descanso efetivo, onde teriam que recuperar todo o organismo em um repouso absoluto. Outro ponto abordado é o custo, que tem por objetivo conciliar tempo e dinheiro. Entramos aí em uma contradição, como diz o autor os índices salariais devem ser compatíveis com o do mercado, no entanto também deve ser fixado de forma a motivar o empregado a produzir o máximo de sua capacidade. Sugere-se o uso da bonificação para esse incentivo. Que segundo o texto são sempre simplistas e frequentemente bem falhos. De maneira resumida o que se pensa Taylor é que na fábrica se deve usar estudos para encontrar o melhor método e defini-lo com um padrão, nisso ele inclui até mesmo a economia de movimentos em cada execução, e dar o operário um incentivo para que este desempenhe sua função do melhor modo possível. Na teoria seria tudo que o empregador deseja, o funcionamento e faturamento de sua fábrica no máximo e seus funcionários satisfeitos e produtivos. Porém como qualquer sistema plastificado ele não prevê imprevistos, nem leva em conta a individualidade de cada trabalhador.
Teorias de departamentalização
Basicamente essa teoria se resume em distribuição de tarefas, essa divisão é eficiente quanto mais minimiza o número de tarefas e pessoas. Novamente esse sistema coloca o operário e a máquina no mesmo nível, como se a pessoa fosse somente uma peça, são irrelevantes seus pensamentos e ideias, e ela só deve seguir ordens, quanto mais minuciosas e explícitas, melhor.
Taylor e a unidade de comando
Silva nesse texto reforça a ideia de Taylor do comando múltiplo, onde ele fala sobre a organização funcional que consiste em o trabalhador receber ordens cotidianas diretamente de vários chefes distintos, cada um incumbido de uma função distinta. cada chefe de seu determinado setor cuidaria de concentrar suas energias, atenção e capacidade de progredir em sua faixa de atividades. Taylor recebeu críticas a respeito dessa ideia, Gulick cita esse princípio como causador de confusão e ineficiência do operário ao ter que seguir se distintas de vários superiores. Nesse sentido podemos encarar dos dois lados, ao dividir as etapas teremos mais conhecimento e eficácia de cada supervisor especializado em seu setor, porém para o operário seria mais interessante capacita-lo de tal conhecimento suas funções e não somente mecaniza-lo para fazer algo reportando a vários setores, onde realmente o tornaria confuso e provavelmente ele não daria conta de todas suas obrigações.
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