Resumo Oscilador Harmônico
Por: lerosa2013 • 7/11/2023 • Resenha • 1.475 Palavras (6 Páginas) • 49 Visualizações
Oscilador Harmônico
Um movimento oscilatório é um movimento no qual uma situação se repete em intervalos de tempos iguais. Assim, podemos considerar um oscilador harmônico como o sistema abaixo:
Dizemos que o oscilador está em seu estado natural quando encontra-se na posição 0, isso porque não há compressão nem distensão da mola neste ponto. A força elástica é sempre no sentido contrário ao movimento, assim como a força de resistência.
Assim, aplicamos a 2ª Lei de Newton ao oscilador harmônico da seguinte forma:
mx’’ = - kx -bx’ + Fext
mx´´ dependendo da aceleração;
-kx dependendo da posição;
-bx’ dependendo da velocidade
Podemos reescrever essa equação linear de outra forma:
mx’’ + bx’ + kx = Fext
Se temos uma Fext nula, temos uma equação linear homogênea.
Se delta é diferente de zero, temos, então, dois valores para beta. Se delta é igual a zero, temos apenas um valor para beta.
Para a representação da solução, só lembrar de cálculo 3:
x(t) = c1 * ex1 t + c2 ex2 t
Para descobrir c1 e c2: x(0) = c1 + c2
e x’(0) = v0 = x1*c1 + x2*c2
Nesse caso, temos uma única solução geral.
Quando delta é igual a zero:
x (t) = c1 * ex1 t + t c2 ex2 t
Derivando, temos:
x(0) = x1 * c1 + c2 + x2 * c2 * t
Quando delta é negativo (números imaginários, surge o i):
sendo o número complexo z= a+-bi
e, sendo a=0
x(t) = c1 *cos (bt) + c2 *sen(bt)
A partir de x(0) e x´(0), podemos, então, ter a equação.
*relembrando trigonometria
cos (a+b) = cos a * cos b - sen a * sen b
Oscilador Harmônico Isotrópico em 2D
Isotrópico - kx=ky=k
Oscilador Harmônico Amortecido
Para oscilador harmônico amortecido, temos a força de resistência F = - bv. Lembrando que colocamos tudo em função de x:
mx’’ + bx’ + kx = 0
- no oscilador harmônico amortecido, estamos desprezando as forças externas;
lembrando que:
wo = e y = b/2m[pic 1]
Assim, podemos escrever a equação acima:
x’’ + b/m x’ + k/m x = 0
x2 + b/m x + k/m = 0
Substituindo wo e y:
x2 + 2y x + wo²= 0
delta = [pic 2]
x = -2y +- /2[pic 3][pic 4]
x = -y +- y²-wo²[pic 5]
Assim, podemos dividir o problema em três casos:
- y<wo = amortecimento fraco ou sub-amortecido
- y>wo = amortecimento forte ou super-amortecido
- y=wo = amortecimento crítico
Oscilador Harmônico Sub Amortecido
Nesse caso, o delta daquela solução acima é negativo, isso porque y<wo. Assim, a diferença tem que ser dada por:
w² = wo² - y²>0 , uma vez que wo>y.
Assim, podemos reescrever:
x = -y +- y²-wo²[pic 6]
x= -y +- -w²[pic 7]
x= -y +- w² * -1[pic 8][pic 9]
x= -y +- w * i
Nesse caso, temos duas soluções com números complexos: z1= -y + wi e z2= -y - wi.
Assim, temos a solução:
x(t) = e-yt * c1 * cos (wt) + e-yt * c2 * sen (wt)
- As constantes c1 e c2 são substituídas por por um único c, que representa a amplide:
x(t) = e-yt * A * cos (wt - o)
Amplitude C e fase o.
O termo da solução tem um decaimento exponencial e um oscilante, percebemos que quanto maior y (b/2m), mais rápido o movimento vai decair. Ou seja, quanto maior a força de resistência e menor a massa, mais rápido esse movimento vai “morrer”.
Por conta do amortecimento, ele demora mais pra completar uma volta completa.Isso pois:
w² = wo² - y², como já havíamos visto, assim
w= < wo.[pic 10]
Analisando graficamente:
Assim, descobrimos, então, a posição x(t) = A * e-yt * cos (wt - o)
A = amplitude
0= fase
Para descobrirmos a velocidade em função do tempo, lembremos que a velocidade é a derivada primeira da posição. Assim, derivamos:
v(t) = x’(t) = -y * A * e-yt * cos (wt - o) - w * A * e-yt * sen (wt - o)
v(t) = - Ae-yt ( y cos (wt - o) + A sen (wt - o))
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