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Resumo - Recuperação de áreas degradadas

Por:   •  3/4/2018  •  Resenha  •  5.095 Palavras (21 Páginas)  •  491 Visualizações

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RAD  (Recuperação de Áreas Degradadas )

Um breve revisão sobre formação florística :

Acima de tudo é necessário saber as regiões fitogeográficas do Paraná:

[pic 1]

        Em tipos de sucessão temos a prisere (primeira sucessão) que pode ser dividida em duas Xerosere ( psamosere ou litosere) e a Hidrosere ( hidrosere, halosere) sendo a prisere a introdução de pteridófitas e gramíneas; já na fase secundária inicia-se a instalação de plantas herbáceas e subarbustos; a terceira fase denominada de capoeirinha é o predomínio de arbustos intercalados com arvoretas; a quarta fase chamada de capoeira predomina árvores com alta densidade e baixa diversidade um só estrato arbóreo e ausência de epífitas; a quinta fase denominada capoeirão tem uma menor densidade porém uma maior diversidade, presença do segundo estrato arbóreo e instalação de epífitas; a sexta e ultima fase é chamada de floresta secundária a qual a sua fisionomia mais se aproxima da  floresta original da área.

FORMAÇÕES PIONEIRAS COM INFLUÊNCIA MARINHA ( REESTINGA)

Os terrenos dos litorais são extremamente recentes. Vegetação psamófila e halófila, As espécies mais comuns são Ipomoea pes-caprae , Hydrocotyle bonariensis ,Smilax campestres, Poaceae e Juncaceae.

Em dunas : Em condições de sotavento tem-se plantas xerofíticas como Orchidaceae, Bromeliaceae, líquens, briófitas e pteridófitas. Plantas de menor porte , porém em condições de barlavento observa-se comunidades arbóreas de 2 até 5 metros e apenas 1 estrato. Em condições de barlavento é observada a menor quantidade de espécies, sendo as mais comuns Ilex theezans, Clusia criuva, Ternstroemia brasiliensis, entre outras.

FORMAÇÕES PIONEIRAS COM INFLUÊNCIA FLUVIOMARINHAS (MANGUEZAIS E CAMPOS SALINOS)

Vive em condições extremas : Salinidade e tiomorfismo.

Existem três espécies dominantes : Rhizophora mangle, Laguncularia racemosa, Avicennia schaueriana. 

Limite austral Brasileiro é em Santa Catarina.

FORMAÇÕES PIONEIRAS COM INFLUÊNCIA FLÚVICO-LACUSTRE  (VÁRZEAS BREJOS E CAXETAIS )

Predominante em solos Orgânicos. As margens de rios ou regiões alagadiças.

É representada principalmente pelas espécies de Cyperaceae, Poaceae e Typhaceae. As espécies arbóreas são esparsas e dentro delas temos : Handroanthus cassinoides (caxeta), Mimosa bimucronata (Indicadora de Gleissolos) e Annona glabra. Tem também a Syagrus romanzoffiana.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA (FLORESTA ATLÂNTICA)

Formação mais diversificada do Paraná, contando com mais de 700 espécies sendo a maioria das espécies exclusivas.

Foi grandemente devastada em meados do século XIX para atividades agropecuárias , hoje em dia nas planícies litorâneas e no inicio das encostas são florestas secundárias, e o patamar montano foi submetido à extração seletiva, é considerado relativamente bem preservado no início das encostas.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA ALUVIAL ( FLORESTA ATLÂNTICA)

*Condições aluviais influenciam uma florística parecida não importando o local.

São formações distribuídas sobre as acumulações de sedimentos dos rios, sujeitas ou não a inundação periódica. Neossolos Flúvicos e Gleissolos.

Destacam espécies de alto e médio porte, com predomínio de espécies de madeira de baixa densidade , como espécies de madeira de baixa densidade temos  a Pseudobonbax grandiflorum e  Schizolobium parahyba . Já as espécies mais comuns são Syagrus romanzoffiana, Cariniana estrellensis e Ficus organensis, formando o dossel.

No sub-bosque pode-se encontrar algumas espécies como Euterpe edulis, Inga sessilis entre outras. Vale ressaltar que os solos aluviais variam de local para local então a florística também varia.

OBSERVAÇÃO : Caxetal é um ecossistema de baixa biodiversidade, onde predomina a caxeta (Tabebuia cassinoides). Porém apresenta alta diversidade de líquens, epífitas e lianas. Ocorre predominantemente em áreas de alagamento temporário ou permanente ( várzea), essas áreas de Caxetais com o tempo evoluem para manguezais

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA DAS TERRAS BAIXAS (FLORESTA ATLÂNTICA)

Entre o nível do mar e 20 m de altitude .

Está compreendida em solos de drenagem deficiente e tem como principais espécies Tabebuia umbellata, e o guanandi Calophyllum brasiliense que tem grande afinidade com água.

Nos estratos inferiores temos : Clusia criuva e comumente Andira anthelminthica. Epífitas e lianas são profusas e diversificadas, como bromeliáceas, orchidaceae. Em lianas tem as Bignoneacea ( ipê) e as Sapindaceae ( guaraná, timbó). Em somos melhores drenados há uma presença maior de canela.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA SUBMONTANA ( FLORESTA ATLÂNTICA)

Situada entre 20 e 600 metros de altitude. Tem uma grande diversidade vegetal, em função do solo, com chuvas abundantes e ausência de baixas térmicas. Dossel com até 30 metros de altura. Tem como espécies típicas Ocotea catharinensis, Schizolobium parahyba, Cedrela fissilis.

Pode-se observar na fase de regeneração natural a presença de espécies de rápido crescimento como a Quaresmeira Timbouchina sellowiana e o Jacatirão Timbouchina pulchra com grande quantidade de indivíduos por u.a.

Bioindicadores de altitude: Schizolobium parahyba (guapuruvu), Cecropia Pachystachya (embaúba) e Euterpe edulis. A Cecropia glasiovii também é porém ela só aparece em beiras de rio e clareiras, as Cecropias servem como espécies pioneiras e são bons indicadores de recuperação.

FLORESTA OMBRÓFILA DENSA MONTANA ( FLORESTA ATLÂNTICA)

Situada de 600 até 1200 metros de altitude. É fisionomicamente igual a Submontana porém geadas esporádicas promovem a diminuição das espécies em relação à Submontana.

Tem como espécies dominantes a Ocotea catharinensis, Ocotea odoriflora, Pouteria torta entre outras. Já nos estratos inferiores  ocorrem Drimys brasiliensis, Ilex paraguariensis, Dicksonia sellowiana, além de Myrthaceae e Rubiaceae.

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