Robo Gladiador
Pesquisas Acadêmicas: Robo Gladiador. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: furacaobrasil • 18/9/2013 • 1.811 Palavras (8 Páginas) • 566 Visualizações
INTRODUÇÃO
Empregando material improvisado (de sucata) sem nenhum
componente crítico, descrevemos a montagem de um robô de
competição. O custo total estimado de cada robô, incluindo
os componentes eletrônicos, não deverá superar os R$ 30,00.
A idéia básica do RobGlad é de um pequeno veículo
(robô) controlado por um cabo de 3 metros de comprimento
que pode realizar qualquer movimento comandado por um
joystick. Esse joystick é formado por duas chaves de 3
posições.
Na posição de repouso, os motores do robô não são
alimentados e ele permanece em repouso.
Pressionando-se os dois botões para frente, o robô
avança em linha reta, e pressionando-se os dois para trás o
robô recua em linha reta. Quando pressionamos um botão
apenas para frente, o robô avança virando para a esquerda
ou direita conforme o botão. Se pressionarmos um botão para
trás, o robô recua girando para a esquerda ou para a
direita. Uma curva, ou manobra de giro, sem sair do lugar,
pode ser obtida pressionando-se um botão para frente e o
outro para trás.
Tudo isso é mostrado na figura 1.
Fica claro que pelo manuseio dos botões com
habilidade, o operador pode realizar qualquer movimento com
o robô.
Mas, e a idéia da competição?
A idéia é simples: vamos prender em cada robô um balão
de borracha e montar na sua parte frontal agulhas de até
10cm de comprimento. Limitamos o número de agulhas a três,
e proibimos de se proteger o balão com anteparos para uma
competição de habilidades.
A finalidade da luta é que, numa competição entre dois
robôs, um deles tenha de estourar o balão do outro!
As regras adicionais incluem a proibição dos
participantes entrarem na arena ou puxarem os veículos
pelos fios.
DESCRIÇÃO DO ROBÔ
Para tornar o robô muito acessível optamos pelo
controle via cabo e pela transmissão por acoplamento direto
do motor às rodas, evitando assim o uso de caixas de
redução. Deve-se levar em conta que um sistema de
transmissão via rádio, além do custo elevado, esbarra no
problema das dificuldades de ajustes, interferências e
ainda no problema de se encontrar uma freqüência diferente
para cada um dos participantes, principalmente se forem
muitos.
a)Parte elétrica
Para a parte elétrica temos um circuito muito simples
onde usamos chaves reversíveis de 3 posições, conforme
apresentado na figura 3.
Cada uma das chaves controla (por um cabo de 4x26 - 4
fios AWG 26 - bem flexível) os dois motores que ficam
montados no veiculo.
A parte importante da montagem eletrônica é mostrar
como podemos controlar os motores (sentido de rotação)
invertendo o sentido da corrente através das chavinhas.
b)Parte mecânica
Na figura 4 temos o robô na sua versão básica que,
conforme já salientamos, pode admitir variações dentro de
regras que sejam estabelecidas.
As rodas traseiras são formadas por dois CDs colados
em rodinhas de carrinho de brinquedo com movimento livre.
Para a transmissão do movimento, o eixo do motor é
encostado diretamente na borda do CD.
Dessa forma, temos uma redução natural da velocidade
e aumento de torque dado justamente pela relação entre o
diâmetro do CD e o diâmetro do eixo do motor.
Para melhorar a eficiência do sistema de propulsão
adotamos três medidas:
1. colocamos uma pequena “luva” de eixo do motor,
que nada mais é do que um pedaço de capa de fio
plástico rígido ou mesmo um tubinho plástico.
2. Recobrimos o CD com uma espécie de “pneu”, que
pode ser feito envolvendo-o com fita isolante
comum ou colando um pedaço de borracha de tubo de
nylon ou outro material semelhante à borracha.
3. Montamos o motor num suporte flutuante (móvel)
com um elástico para pressioná-lo sobre o CD.
Na figura 5 ilustramos como a suspensão móvel é feita
garantindo que o motor não trave devido a pequenas
excentricidades na montagem da roda.
A roda dianteira é do tipo “livre” que pode ser
obtida
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