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Steel Frame e Wood Frame (Vedações Que Eles Podem Utilizar)

Por:   •  19/5/2020  •  Resenha  •  1.701 Palavras (7 Páginas)  •  415 Visualizações

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Steel Frame e Wood Frame (Vedações que eles podem utilizar)

Steel Frame:

De acordo com Santiago, Freitas e Castro (2012), Light Steel Framing é uma palavra inglesa que significa o seguinte: “Light” = leve, “Steel” = aço e “Framing” que deriva da palavra “Frame” = esqueleto. Sendo assim, entende-se que Ligh Steel Frame diz respeito a uma estrutura (esqueleto) de aço leve, por se tratar de perfis de aço formados a frio, característica principal deste sistema construtivo, que divide a estrutura em uma grande quantidade de elementos estruturais, de tal maneira que cada um deles resista a uma pequena parcela da carga total aplicada.

Santiago Freitas e Castro (2012) caracterizam o LSF como um sistema construtivo de concepção racional, altamente industrializado que possibilita uma construção a seco com grande rapidez de execução. O Steel Frame é um sistema construtivo racional constituído de perfis leves de aço galvanizado, que formam paredes estruturais e não estruturais depois de receber os painéis de fechamento. Por ser um processo industrializado de construção, permite executar a obra com grande rapidez, a seco e sem desperdícios.

As edificações construídas com o sistema LSF permitem um melhor gerenciamento de perdas e gastos, pois é um sistema de montagem e as peças já chegam na obra prontas.

Ainda conforme Santiago, Freitas e Castro (2012), o sistema LSF é composto por vários componentes e subsistemas, como fundação, isolamento termo acústico, fechamento interno e externo, e instalações elétricas e hidráulicas. Esses subsistemas se integram a estrutura do LSF, que é composta por painéis estruturais ou autoportantes, que são responsáveis por distribuir linearmente as cargas e encaminhá-las até a fundação.

Desta forma os painéis estruturais ou autoportantes são responsáveis pela integridade da edificação, resistindo aos esforços que solicitam a estrutura. De acordo com Facco (2014) as etapas construtivas para o LSF seguem praticamente as etapas constitutivas da alvenaria convencional, sendo elas: preparo do canteiro de obras; fundação; tratamento da fundação; montagem da estrutura e fechamento externo; instalações hidros sanitárias e elétricas; isolamento termo acústico; fechamento das paredes internas; colocação de esquadrias; tratamento das áreas úmidas; acabamento externo; acabamento interno; limpeza; avaliação; entrega do imóvel.

Segundo Santiago, Freitas e Castro (2012) existem basicamente três métodos construtivos que utilizam o sistema Light Steel Framing: o método Stick, o método por painéis e o método de construção modular.

  • Método Stick: Técnica utilizada em locais onde a pré-fabricação não é viável, apresentando vantagens como a facilidade de transporte dos perfis até o canteiro e fácil execução das ligações entre os elementos, pois neste método os perfis são cortados no canteiro de obra, e painéis, lajes, colunas, e treliças de telhados são montados no local. Os perfis podem vir perfurados para a passagem das instalações elétricas e hidráulicas e os demais subsistemas são instalados posteriormente à montagem da estrutura. Este é o método mais antigo do mercado, nele os perfis são cortados e montados já no canteiro de obras. Isso facilita o transporte das peças até o canteiro.
  • Método Stick Balloon: A estrutura do piso é fixada nas laterais dos montantes e os painéis geralmente são muito grandes e vão além de um pavimento;
  • Método Stick Platform: Pisos e painéis são construídos sequencialmente um pavimento de cada vez, e os painéis não são estruturalmente contínuos. As vigas de piso são apoiadas nos montantes de forma a permitir que suas almas estejam em coincidência com as almas dos montantes, dando origem ao conceito de estrutura alinhada, ou in-line framing.
  • Método por painéis: As principais vantagens deste método mostrado na Figura 4 dizem respeito a velocidade de montagem, o alto controle de qualidade na produção dos sistemas, a redução do trabalho na obra e o aumento da precisão dimensional devido às condições mais propícias de montagem dos sistemas na fábrica pois elementos como painéis, treliças de telhado, contraventamentos e lajes, podem ser pré-fabricados fora do canteiro e montados no local.
  • Método Modular: Constituído por unidades completamente pré-fabricadas e podem ser entregues no local da obra com todos os acabamentos internos como revestimentos, louças sanitárias, bancadas, metais, instalações hidráulicas e elétricas, entre outras (Figura 5).

1- Fundação

Por ser muito leve, a estrutura de LSF e os componentes de fechamento exigem bem menos da fundação do que outras construções. A escolha do tipo de fundação vai depender, além da topografia, do tipo de solo, do nível do lençol freático e da profundidade de solo firme.

A laje radier é a fundação mais comumente utilizada para construções em light steel framing. O radier é um tipo de fundação rasa que funciona como uma laje e transmite as cargas da estrutura uniformemente para o terreno. Os componentes estruturais fundamentais do radier são uma laje contínua de concreto, e eventuais reforços.

2- Fixação dos painéis à fundação
Para evitar o movimento da edificação por causa da pressão do vento, a superestrutura deve ser firmemente ancorada na fundação.

Os tipos mais utilizados de ancoragem são a química com barra roscada e a expansível com chumbadores tipo parabolts. A ligação entre a fundação e a estrutura é feita com suportes de ancoragem. Na base dos painéis, antes da montagem, deve ser fixada uma manta asfáltica, que, além de evitar o contato direto com a umidade do piso, minimiza as pontes térmicas e acústicas.

3- Painéis

Externamente, os painéis podem ser fechados com placas cimentícias ou OSB. Independentemente do acabamento final, as placas de OSB devem ser protegidas externamente da umidade e da água, com uma manta ou membrana não tecido, formando uma barreira impermeável à água. Essas membranas, apesar da não obrigatoriedade, podem ser utilizadas em sistemas que usem placas cimentícias. Além dos materiais usados externamente, nas áreas internas também usualmente são usadas placas de gesso acartonado.

As placas cimentícias são indicadas para áreas externas e áreas molháveis. Também é possível utilizá-las em pisos, porém, devido à sua baixa resistência à flexão Freitas e Crasto (2006) indicam a utilização de um substrato para as mesmas. as placas são compostas por cimento portland, fios sintéticos e fibras celulósicas. Possuem elevada resistência a impactos, cupins e micro-organismos, são incombustíveis, possuem boa resistência térmico-acústica, além de poderem ser utilizadas para superfícies curvas (são flexíveis).

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