Síntese de administração: ser social
Por: Priscila Leão Seixas • 4/3/2016 • Trabalho acadêmico • 646 Palavras (3 Páginas) • 166 Visualizações
INTRODUÇÃO À ADNISTRAÇÃO-ADM 500
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
PROF. JOSÉ RUBENS MONTEIRO TEIXEIRA
ALUNA: PRISCILA LEÃO SEIXAS
SÍNTESE: RELAÇÃO ENTRE A CATEGORIA TRABALHO E AS OBJETIVAÇÕES DO SER SOCIAL
SALVADOR-BA
DEZEMBRO DE 2015
Síntese dos textos: Trabalho e Capital Monopolista: a degradação do trabalho no século XX; autor Harry Braverman; Economia Política: uma introdução crítica; autor José Paulo Netto e Marcelo Braz.
O autor de Trabalho e Capital Monopolista faz uma explicitação da relação do trabalho humano e do animal que é instintivo, que diferencia do homem com sua consciência, o trabalho como atividade proposital orientado por sua inteligência é meramente da espécie humana. Ele modifica a própria natureza, esta capacidade humana de executar o trabalho é referenciado por Marx como força de trabalho, onde todo sujeito é dono desta porção de força. O valor do trabalho não é visto pelas suas relações sociais, para os economistas burgueses é pela produção capitalista que tem seu objetivo na compra e venda da força do trabalho, onde começa com um contrato do empregador que compra.
Mas o que distingue a força de trabalho humano não é sua capacidade de produzir um excedente, é seu caráter inteligente e proposital. Do ponto de vista capitalista, esta capacidade humana de ampliar o excedente é à base da ampliação do capital, esta extensão do tempo de trabalho já produzido pelo trabalhador que poderia parar, gera o lucro do capital.
Tornando-se fundamental este processo antagônico de interesses de força de trabalho, o capitalista tem o objetivo que o controle sobre o processo de trabalho passe das mãos do trabalhador para a do empregador, como para a história, uma alienação progressiva dos processos de produção do trabalhador para o capitalista é um problema de gestão.
O texto Economia Política: uma introdução crítica, o autor relata que o trabalho é muito mais que relação sociedade/natureza e sim a interação da própria sociedade, o trabalho transforma o sujeito surgindo os grupos humanos que originou o ser social. Sendo o ser social fundante do trabalho. O desenvolvimento do ser social é descrito como processo de humanização dos homens, é o homem para além da natureza. É na sociedade e seus membros que constitui o ser social, que tem liberdade para projetar, escolher, sociabilizar e criar.
O ser social não se esgota no trabalho, ele cria objetivações que transcendem o universo do trabalho na categoria da práxis que envolve o trabalho, mas incluem todas as objetivações humanas, o ser social se particulariza pela capacidade de realizar atividades teleológicas orientadas, universalizar-se, se comunicam. Até hoje o desenvolvimento do ser social jamais expressou como igual desenvolvimento de humanização de todos os homens, em uma sociedade marcada pela exploração do homem pelo homem nos nossos dias o desenvolvimento do ser social tem sido desigual.
Somente uma sociedade que supere a divisão social do trabalho e propriedade privada pode dar as possibilidades de desenvolvimento do ser social acessíveis a todos.
Conclui-se, que o trabalho é inerente da espécie humana que difere dos outros seres pela sua inteligência, capacidade criadora de transformação, tendo o trabalhador sua força de trabalho vendida ao capital o homem tem sua capacidade muitas vezes explorada, utilizada para o lucro, sem visar às relações sociais o capital controla este processo de trabalho que deveria ser do trabalhador.
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