TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DOS MANÔMETROS EM GERAL
Por: Wiliana Melo • 16/6/2015 • Relatório de pesquisa • 2.118 Palavras (9 Páginas) • 131 Visualizações
Medidores de pressão - Manômetros
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO DOS MANÔMETROS EM GERAL.
Mínima de -10 ºC e máxima de 65 ºC para ambiente e fluído de processo.
TEMPERATURA DE OPERAÇÃO ACIMA DE 65 ºC.
Recomenda-se instalar tubo sifão, serpentina ou selo de diafragma, nos processos com temperatura acima de 65 ºC, protegendo o dispositivo de bourdon pela e diminuição da temperatura do dispositivo elástico. Ë oportuno lembra que as soldas existentes nestes dispositivos (normalmente solda de prata) não suportam temperaturas levadas. Ainda, as temperaturas elevadas alterariam, as características mecânicas e elásticas do material de composição do bourdon, consequentemente interferindo na calibração.
Estes dispositivos de proteção são aplicados em linhas de vapor ou líquidas cuja temperatura supera o limite de temperatura de operação do instrumento.
Outras causas de danos aos manômetros:
Vibrações, condensação nos dispositivo e mecanismos internos, corrosão na carcaça.
Algumas soluções: Manômetros preenchidos com líquido (glicerina, silicone) Proteção interna, pivôs, engrenagens, tanto mecanicamente, lubrificação, como também por exclusão de umidade na câmara interna. Alguns manômetros podem incluir, iluminação, ponteiros luminescentes, saída digital, compensadores de temperatura, para corrigir a temperatura, etc.
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Os manômetros são classificados segundo a precisão admissível:
Grau 4A - erro máximo de 0,1 % do span
Grau D ............................0, 5
Principais Acessórios e artifícios para Proteção de manômetros
- Válvulas:
Isolar a linha e o manômetro – para remoção e manutenção. Pode ser conveniente outra válvula adicional para drenar possível condensado, ou ainda para permitir isolar a linha e permitir calibrar contra uma fonte de pressão padrão. Ainda, amortecer e atenuar a pulsação da linha e ainda possibilita a retirada sem a necessidade de paralisar o processo.
- Sifões,
Isolar o manômetro do fluido da linha de processo empregando-se para isto o selo líquido.
- Aquecimento,
Uso de “tracer” ou aquecimento elétrico.
Para manter a temperatura, evitando congelamento e bloqueio. Empregado em ambientes de baixa temperatura.
- Selo Diafragma
Servem para separar e proteger o instrumento de medição do processo. Isolando o manômetro dos eventuais produtos: corrosivos, viscosos, partículas sólidas, congelamento, produtos alimentícios, temperaturas excessivas e outros.
Se necessário manter temperatura elevada, pelo emprego de KNa (eutético).
Se temperatura ambiente, glicerina e água.
Para baixa temperatura, etanol, tolueno ou óleo de silicone.
Pode-se instalar o selo conectado ao manômetro, através de um capilar, porém este não deve ser exposto à excessiva temperatura, (para manter precisão) e também não deve exceder 7,5m.
- Supressores de pressão:
Proteger o manômetro de pressões excessivas (dispositivo regulável) - mola, pistão e esfera.
- Serpentina;
Isolar do fluido de processo, dissipando a temperatura e amortecendo golpes.
- Amortecedores de pulsação:
Restringe a passagem através de um capilar, equaliza a freqüência de pulsação, Servem para suprimir ou diminuir os efeitos da pressão pulsante da linha, evitando a descalibração ou desgaste do sistema. [pic 1]
- Manômetros com enchimento de glicerina.
Aplicados nas indústrias em geral, em locais com altas vibrações, picos de pressão, ou pulsação da linha, aumentando assim a vida útil do manômetro.
MEDIÇÃO DE PRESSÕES REDUZIDAS
Por Radiação –
São dispositivos no qual o gás (ambiente onde está sendo medida a pressão) é submetido à ionização (irradiado por uma fonte de radiação proveniente de um emissor α). Ocorre variação na radiação absorvida pelo gás devido às mudanças na densidade (variação da concentração molecular)
Transdutores por Relutância de Pressão
Dispositivos baseados na mudança de propriedades magnéticas como conseqüência das variações de pressão sobre o gás.
Condutividade Térmica
Dispositivos empregados para medida de sistemas sob alto vácuo. Um elemento resistivo aquecido eletricamente, é exposto ao gás sob vácuo. As variações na condutividade térmica permitem assim mensurar a pressão do sistema (concentração molecular).
Medidor de Pirani:
Instrumento para medir vácuo utilizando-se da mudança na resistência devido a uma mudança de temperatura de um filamento. Este filamento, de reduzido diâmetro, componente de uma das quatro resistências elétricas de um circuito de ponte de Wheatstone, é exposto ao vácuo a ser medido. A corrente elétrica aquece o fio; o gás do ambiente (no vácuo) remove o calor do fio. Em um vácuo estável, o fio alcança rapidamente a temperatura do equilíbrio. Se a pressão se eleva, o gás remove mais calor, e a temperatura do fio decresce. Como a resistência do filamento é uma função da temperatura, o equilíbrio elétrico da ponte de Wheatstone é alterado. A escala da medida da pressão deste tipo de instrumento é geralmente 1 a 1024 torr (100 a 1024 Pascal).
Medidor de McLeod
Dispositivo empregado para medida de vácuo pela determinação da altura de uma coluna de mercúrio em um capilar, suportada pela pressão do gás cuja determinação está sendo avaliada. Para pressões abaixo de 1mmHg até 10-5 mmHg.
[pic 2]
Baseia-se na Lei dos Gases de Boyle.
Um volume conhecido de um gás cuja pressão se deseja medir é isolado, elevando-se o nível de um fluido (mercúrio, mais frequentemente) por meio de um êmbolo, por levantamento do reservatório de, por meio de pressão ou por inclinação do depósito do aparelho. Como o nível de fluido é aumentado, o gás é comprimido no tubo capilar (ver ilustração). De acordo com a lei de Boyle, o gás comprimido exerce agora suficiente pressão para sustentar uma coluna de fluido suficientemente elevado permitindo assim a leitura. As leituras são pouco dependentes da composição do gás sob pressão.
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