TRABALHO FINAL DE GESTÃO DA QUALIDADE INDUSTRIAL
Por: Nattan Lima • 22/11/2021 • Trabalho acadêmico • 2.400 Palavras (10 Páginas) • 156 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL REI |
TRABALHO FINAL DE GESTÃO DA QUALIDADE INDUSTRIAL |
Arthur Leopoldo de Melo Almeida Felipe Vieira Costa Nattan Rosário de Lima |
SÃO JOÃO DEL REI, 01 DE JULHO DE 2019 |
Sumário
1. Introdução 3
2. Referencial Teórico 3
2.1. Brainstorming 3
2.2. Folha de verificação 4
2.3. Diagrama de Pareto 4
2.4. Diagrama de Ishikawa 4
2.5. Plano de ação 4
3. Materiais e Métodos 5
3.1. Material 5
3.2. O processo 5
3.3. Coleta de dados 5
4. Resultados 8
5. Análise 9
6. Conclusão 10
7. Referências 11
Introdução
O trabalho milenar da transformação da madeira em um objeto útil e decorativo compõem o trabalho de um marceneiro. Este tipo de trabalho iniciado na Europa antiga por volta de 2500 a.C. ainda representa uma grande parte da produção de moveis em madeira no nosso país.
Além disso a globalização da economia levou a um acirramento da concorrência entre as empresas de base florestal. Assim para garantir a sobrevivência de uma empresa neste mercado faz-se necessário a preocupação ambiental, com o máximo aproveitamento da matéria-prima. Para este fim algumas marcenarias utilizam como matéria-prima madeiras de demolição, ou seja, madeiras recicladas da demolição de casarões antigos.
Neste trabalho explanaremos acerca de um problema apresentado em uma marcenaria na região de Tiradentes, que faz uso da madeira de demolição. Nesta empresa a venda de decks de madeira (30x30 cm), que é o produto principal da marcenaria, apresentou uma queda de encomendas.
Referencial Teórico
Segundo Crosby (1988) qualidade é conformidade com os requisitos. Juran e Godfrey (1999) definem qualidade em dois conceitos: características de produto que atendem as necessidades do cliente e livre de deficiências. Uma vez atingido um padrão da qualidade que satisfaça o cliente é necessário promover mudanças continuadas e consistentes para a manutenção do negócio. Melhoria, segundo Imai (1988) significa estabelecer padrões mais elevados que denominou “Kaizen” (termo japonês para melhoria contínua), que explica o motivo de uma organização não permanecer num mesmo patamar por muito tempo sob pena de ser superada pela concorrência.
- Brainstorming
Brainstorming é um termo em inglês que traduzido significa tempestade de ideias. Baxter (2008, p. 67) informa que: O brainstorming é um termo cunhado por Alex Osborn em 1953, […] brainstorming ou sessão de ‘agitação’ de ideias é realizado em grupo, composto de um líder e cerca de cinco membros regulares e outros […].
- Folha de verificação
Folhas de verificação tratam-se de formulários planejados nos quais os dados coletados são preenchidos de forma concisa e coesa. Esta é considerada a mais simples das sete principais ferramentas da qualidade e é utilizada principalmente para a coleta de dados.
Através das folhas de verificação observa-se o número de ocorrências de um problema ou de um evento e anota-se na folha, de forma simplificada, a sua frequência, simplificando a análise das variações de um processo.
As folhas de verificação podem apresentar-se de vários tipos para:
- A distribuição do processo de produção;
- Verificação dos itens defeituosos;
- Localização de defeitos;
- Causas de Defeitos.
- Diagrama de Pareto
O diagrama de Pareto é uma forma de descrição gráfica onde se procura identificar quais os itens que são responsáveis pela maior parcela dos problemas (SOUSA et al., 2008). O Princípio de Pareto significa que um pequeno número de causas (geralmente 20%) é responsável pela maioria dos problemas (geralmente 80%). Esse princípio serve de base para o Diagrama de Pareto (gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas). O Diagrama de Pareto é uma ferramenta que permite fácil visualização e identificação das causas ou problemas mais importantes, possibilitando a concentração de esforços sobre os mesmos.
- Diagrama de Ishikawa
Também conhecido como diagrama de espinha de peixe e de causa e efeito o diagrama de Ishikawa, de acordo com Silva et al (2001), Serve para mostrar a relação de causa e efeito da qualidade e seus fatores envolvidos, onde as causas principais podem ser ramificadas em causas secundárias ou terciárias, facilitando ainda mais a identificação dos problemas. Sua base estrutural é de que todos os fatores são envolvidos na elaboração de um produto ou efeito, e o exemplo mais lembrado é o usado na indústria que utiliza “os seis M”: método, mão de obra, meio ambiente, matéria prima, máquinas e medidas. Para o autor são estes fatores que podem ser desmembrados em secundários e terciários.
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