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Tabela Comparativa Dos Chips Geforce

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Por:   •  11/3/2015  •  7.765 Palavras (32 Páginas)  •  417 Visualizações

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Rio de Janeiro - 1883

14 anos de idade

Observação fundamental para explicar a série de absurdos que

há nestas páginas.

ONDAS

Correi, rolai, correi _ ondas sonoras

Que à luz primeira, dum futuro incerto,

Erguestes-vos assim _ trêmulas, canoras,

Sobre o meu peito, um pélago deserto!

Correi... rolai _ que, audaz, por entre a treva

Do desânimo atroz _ enorme e densa _

Minh'alma um raio arroja e altiva eleva

Uma senda de luz que diz-se _ Crença!

Ide pois _ não importa que ilusória

Seja a esp'rança que em vós vejo fulgir...

_ Escalai o penhasco ásp'ro da Glória...

Rolai, rolai _ às plagas do Porvir!

[1883]

EU QUERO

Eu quero à doce luz dos vespertinos pálidos Lançar-me, apaixonado, entre as sombras das matas

_ Berços feitos de flor e de carvalhos cálidos

Onde a Poesia dorme, aos cantos das cascatas...

Eu quero aí viver _ o meu viver funéreo,

Eu quero aí chorar _ os tristes prantos meus...

E envolto o coração nas sombras do mistério,

Sentir minh'alma erguer-se entre a floresta de Deus!

Eu quero, da ingazeira erguida aos galhos úmidos,

Ouvir os cantos virgens da agreste patativa...

Da natureza eu quero, nos grandes seios túmidos,

Beber a Calma, o Bem, a Crença _ ardente a altiva.

Eu quero, eu quero ouvir o esbravejar das águas

Das asp'ras cachoeiras que irrompem do sertão...

E a minh'alma, cansada ao peso atroz das mágoas,

Silente adormecer no colo da so'idão...

[1883]

REBATE (Aos padres)

Sonnez! sonnez toujours, clairons de la pensée.

V. Hugo

Ó pálidos heróis! ó pálidos atletas _

Que co'a razão sondais a profundez dos Céus _

Enquanto do existir no vasto Saara enorme

Embalde procurais essa miragem _ Deus!...

A postos!... É chegado o dia do combate...

_ As frontes levantai do seio das so'idões _

E as nossas armas vede _ os cantos e as idéias,

E vede os arsenais _ cérebros e corações.

De pé... a hora soa... esplêndida a Ciência

Com esse elo _ a idéia _ as mentes prende à luz

E ateia já, fatal, a rubra lavareda

Que vai _ de pé heróis! _ queimar a vossa Cruz...

Vos pesa sobre a fronte um passado de sangue.

_ A vossa veste negra a muit'alma envolveu!

E tendes que pagar _ ah! dívidas tremendas!

Ao mundo: João Huss _ e à Ciência: Galileu.

Vós sois demais na terra!... e pesa, pesa muito

O lívido bordel das almas, das razões,

Sobre o dorso do globo _ sabeis _ é o Vaticano,

Do qual a sombra faz a noite das nações...

Depois... o século expira e... padres, precisamos

Da ciência c'o archote _ intérmino, fatal _

A vós incendiar _ aos báculos e às mitras,

A fim de iluminar-lhe o grande funeral!

Já é, já vai mui longa a vossa fria noite,

Que em frente à Consciência, soubestes, vis, tecer...

Oh treva colossal _ partir-te-á a luz...

Oh noite, arreda-te ante o novo alvorecer...

Oh vós que a flor da Crença _ esquálidos _ regais

Co'as lágrimas cruéis _ dos mártires letais _

Vós, que tentais abrir um santuário _ a cruz,

Da multidão no seio a golpe de punhais...

O passado trazeis de rastro a vossos pés!

Pois bem _ vai-se mudar o gemer em rugir _

E a lágrima em lava!... ó pálidos heróis,

De pé! que conquistar-vos vamos _ o porvir!...

[1883]

DANTÃO

Parece-me

...

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