Tecnologia a Favor dos Idosos
Por: Milena Peixoto Rodrigues • 30/9/2020 • Resenha • 922 Palavras (4 Páginas) • 236 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA METALÚRGICA
CADEIRA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
SEMESTRE 2020.1
TRABALHO 2 – TECNOLOGIA A FAVOR DOS IDOSOS
ALUNO: MILENA PEIXOTO RODRIGUES
MATRÍCULA: 499980
EQUIPE: N° 09
CURSO: ENGENHARIA METALÚRGICA
PROFESSOR: MARCELO MOTTA
Os avanços tecnológicos, principalmente aqueles voltados para formas de interação social e de acompanhamento médico, tem sido os responsáveis por gerar longevidade na população idosa, a qual, segundo estimativas da ONU[1], chegará a 1,4 bilhão em 2030 e 2,1 bilhões em 2050. Essa parte da população, hoje muito mais dinâmica, precisa de cuidados que possam suprir suas variadas necessidades em diferentes contextos sociais e afetivos. Diante disso, será analisado como a comunicação interpessoal junto com a tecnologia pode trazer melhorias na vida dos idosos.
Sob essa perspectiva, os adultos com idade avançada precisam ter mais cuidados com seu bem-estar do que os mais jovens. Por isso, precisou-se melhorar o atendimento na área da saúde através da revolução tecnológica, a qual ficou subdividida em soft (leve), soft-hard (leve-dura) e hard (dura). Essas três subdivisões são introduzidas por Moraes de Sabino (2016, p. 233)[2]
As tecnologias podem ser divididas em: leve — a constituição de relações para implementação do cuidado (vínculo, gestão de serviços e acolhimento) —; leve-dura — a construção do conhecimento por meio de saberes estruturados (teorias, modelos de cuidado, cuidado de enfermagem) — e dura — a utilização de instrumentos, normas e equipamentos tecnológicos — (3).
Para uma melhor compreensão sobre cada uma das três subdivisões tecnológicas, necessita-se explicar cada uma separadamente e como podem estar ajudando os indivíduos mais velhos.
Começando pelas tecnologias soft aplicadas aos cuidados de pessoas idosas, faz-se notável a importância de haver empatia entre os adultos velhos e seus acompanhantes, sejam eles familiares, enfermeiros ou médicos. Para que haja essa empatia a fim de haver uma comunicação que aumente o nível de confiança entre as partes, o profissional precisa orientar a família e o próprio idoso. Foi como demonstrou um estudo descrito por Araújo et al (2017, p. 589)[3]:
Nesse trabalho pôde-se observar o uso de um diálogo adequado pelo profissional enfermeiro, desenvolvido durante os atendimentos aos idosos, com uma linguagem clara, pausada, acolhedora, com a utilização de expressões faciais, como o sorriso, escuta atenta, contato visual adequado, que favorecia ao desenvolvimento da empatia (…)
Em seguida, apresentam-se as tecnologias soft-hard que dependem do conhecimento de medicinas terapêuticas[4], utilizadas para aliviar tensões, estresse, ansiedade, dentre outros, ou cartilhas educativas[5], cujo propósito é repassar informações para os idosos e seus acompanhantes a fim de orientar sobre serviços disponibilizados na área da saúde.
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