Tema: As relações pessoais em meio ao desenvolvimento tecnológico/modernidade liquida
Por: Vitor Henrique • 30/9/2019 • Abstract • 449 Palavras (2 Páginas) • 198 Visualizações
Tema: As relações pessoais em meio ao desenvolvimento tecnológico/modernidade liquida
Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos o direito a liberdade de expressão e ao bem estar social. Conquanto, algumas pessoas não conseguem usufruir desses direitos em sua totalidade, devido a indiferença sofrida por possuírem um comportamento ou modo de pensar que difere do politicamente correto imposto por uma sociedade que segrega ao invés de acolher pessoas com opiniões contrarias as suas. Tal indiferença, faz com que essas pessoas se sintam deslocadas ou incompreendidas no meio social onde vivem. Nesse sentido, é necessário que subterfúgios sejam encontrados, a fim de solucionar essa inercial problemática.
Em primeira analise, é importante ressaltar, que a educação é o fator principal no desenvolvimento humano de um país. Hodiernamente, de acordo com o FMI, o Brasil ocupa a nona posição do ranking econômico mundial. Portanto, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema publico de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na intolerância em relação a linhas comportamentais ou de raciocínio, que fogem do senso comum de uma sociedade, o que acaba fazendo com pessoas que sofrem tal intolerância se afastem da sociedade e se tornem “bichos do mato”, que é uma expressão popular bastante usada na cidade de Pedro Leopoldo em Minas Gerais, e é usada para caracterizar um individuo que não consegue se relaciona com naturalidade com pessoas fora do seu âmbito familiar.
Entretanto, em segunda analise, com a chegada da revolução informacional no século XX, ocorreu a criação da internet, que se tornou uma espécie de segundo lar para pessoas que outrora se sentiam deslocadas e incompreendidas. Pois, passaram a coexistir com pessoas de diferentes que lugares, que possuem uma linha comportamental ou de raciocínio iguais ou parecidas com ás suas. No entanto, devido a descoberta desse novo lar, essas pessoas se tornaram ainda mais reclusas, afinal, agora elas têm um lugar onde são aceitas e compreendidas, portanto, não possuem muitos motivos para se relacionar com pessoas que não às compreendem.
De acordo com o sociólogo Talcott Parsons, a família é uma máquina de construir hábitos e personalidades. Sob esse viés, ademais, tendo em vista os fatos anteriormente proferidos, torna-se notória a necessidade de uma intervenção conjunta entre a escola e a família, por meio de debates, discussões e palestras, com o intuito de salientar a importância de se respeitar cada pessoa em sua individualidade. Desse modo, criaremos uma sociedade que ao invés de segregar, acolhe. Pois, como uma vez disse Mario Sergio Cortella, “se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come, mas se juntar; o bicho some”.
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