Teoria Geral Da Administração. Capitulo 2
Dissertações: Teoria Geral Da Administração. Capitulo 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: heyder • 27/3/2015 • 1.120 Palavras (5 Páginas) • 398 Visualizações
1.
As teorias influenciam a prática ajudando na administração. Ajudam a compreender
e observar as pessoas, organizações e no meio em que elas estão inseridas e servem
como fonte de compreensão e/ou previsão de práticas observadas nas organizações.
2.
A necessidade de solucionar os problemas de uma época instigam o estudo, e o
consequente surgimento de teorias e práticas, tanto no setor administrativo como em
outras áreas. A mudança nas formas de poder, as atividades econômicas e relação entre
as pessoas, todos esses fatores condicionam a novas realidades. A administração vem
sendo praticada a milhares de anos como relatado no texto. Registros escritos a respeito
de atividades comerciais governamentais já eram utilizados pelos sumérios por volta de
5.000 a.C, e a revolução industrial com a consolidação do sistema capitalista instigou
ainda mais o estudo da administração e que depois mais tarde no século XIX, a gestão do
trabalho recebe contribuições da escola clássica da administração.
3.
Existem diferenças desde quanto à visão da organização, até em que a
contribuição se baseia. Na Teoria da burocracia, a exemplo, é tratado um modelo ideal
que simplifica e torna igualitários todos os estágios e componentes de uma organização. A
Administração científica e Gestão administrativa estão juntas em tal âmbito, pois de certa
forma têm objetivos semelhantes e que se completam, sendo a primeira focada na
melhoria da produtividade no nível operacional, enquanto a segunda focava-se mais na
organização e sua efetividade.
4.
Para Weber, a burocracia é um modelo ideal descritivo cujas características nunca
se encontram na sua forma pura na prática. Busca organizar, de forma estável e
douradora, a cooperação de grande número de indivíduos, cada qual detendo de uma
função especializada. Ainda para Max, a burocracia é capaz de atingir o mais alto grau de
eficiência, e é, nesse sentido, o mais racional e conhecido meio de exercer dominação
sobre os seres humanos.
Principais disfunções:
• Incapacidade de resposta e adaptação organizacional: a ênfase na impessoalidade pode
levar a aderência cega a regras formais, em detrimento da criatividade, tornando as
organizações inaptas a responder às mudanças dos ambientes dinâmicos com a
adequada velocidade.
• Perda de visão do conjunto dos objetivos organizacionais: descrições detalhadas das
funções e especialização excessiva podem fazer com que os indivíduos percam a visão
geral acerca dos objetivos das organizações.
• Processo decisório lento: regras excessivas e detalhadas podem influenciar na
velocidade do processo de tomada de decisão.
• Limites de formalização: alterações no ambiente onde a organização se insere
demandam alteração rápida das tarefas, tornando praticamente impossível sua detalhada
formalização.
• Manutenção do status quo: o resultado último pode ser a manutenção do status quo em
detrimento de uma atitude mais proativa da organização.
5.
São 14 princípios validos até hoje:
• Divisão do trabalho
• Autoridade e responsabilidade
• Disciplina
• Unidade de comando
• Unidade de direção
• Subordinação dos interesses individual ao interesse geral
• Remuneração do pessoal
• Centralização
• Hierarquia
• Equidade
• Estabilidade pessoal
• Iniciativa
• Espírito de equipe
A contribuição não é ultrapassada, pois até hoje algumas empresas usam esses métodos.
6.
Mary Parker Follet – reconhece a importância da gestão das pessoas e
antecipação das práticas contemporâneas de empowerment.
Chester Barnard – reconhece a relação de cooperação de membros (funcionários,
gerentes ou proprietários) como elementos externos da organização, antecipando assim o
que atualmente é reconhecido como responsabilidade social.
Abordagem Comportamental e Teoria dos Sistemas.
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