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Tolerância Geométrica -circularidade

Por:   •  27/8/2017  •  Projeto de pesquisa  •  942 Palavras (4 Páginas)  •  415 Visualizações

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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA E EDUCAÇÃO – FAESA

FACULDADES INTEGRADAS ESPÍRITO-SANTENSES

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA

CAMILA BAGATELLI SCHMILDES

DANIELLY ALVES MOREIRA PEREIRA
DÉBORA DE SOUZA GOMES

TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - CIRCULARIDADE

VITÓRIA

2017

CAMILA BAGATELLI SCHMILDES

DANIELLY ALVES MOREIRA PEREIRA
DÉBORA DE SOUZA GOMES

TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS - CIRCULARIDADE

Trabalho acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Mecânica apresentado às Faculdades Integradas Espírito-Santenses, como parte das exigências da disciplina Metrologia, sob orientação do professor Pablo Altoé.

        

VITÓRIA

2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO04

1.1 Erro de forma04

1.2 Circularidade05

2 ESTUDO DE CASO06

2.1 Histórico do problema06

2.2 Perícia da peça defeituosa06

2.3 Medição da pista interna 07

3 SOLUÇÃO DO PROBLEMA08

4 PRECISÃO DIMENSIONAL08

CONCLUSÃO09

REFERÊNCIAS10

  1. INTRODUÇÃO

Tolerância é uma variação permitida da dimensão ou na geometria da peça, baseada em normas técnicas que tem por fim fixar o conjunto de proporções e dimensões geométricas e estabelecer os princípios gerais para indicação das tolerâncias geométricas. O objetivo é ter as peças fabricadas com a forma desejada e que possam ser montadas na posição final necessária para o funcionamento do conjunto. Podemos citar alguns conceitos básicos como: Perfil geométrico que é a intercessão da superfície geométrica com um plano perpendicular, uma superfície plana perfeita, cortada por um plano perpendicular, originará um perfil geométrico que será uma linha reta, o perfil geométrico é perfeito. Também temos o perfil real que é a intercessão da superfície real com um plano perpendicular, nesse caso o plano cortará a superfície que resultou do método de usinagem e originará uma linha irregular. As diferenças entre os perfis são os erros apresentados pela superfície em exame, e são classificados em erros macro geométricos, detectáveis por instrumentos convencionais, e erros micro geométricos, detectáveis somente por rugosímetro.

  1. ERRO DE FORMA

O erro de forma corresponde à diferença entre a superfície real e a forme geométrica teórica, a forma de um elemento será correta quando cada um dos seus pontos for igual ou inferior ao valor da tolerância dada.

Os erros de forma podem ser ocasionados por vibrações, imperfeições na geometria da máquina, etc. Tais erros podem ser detectados e medidos com instrumentos convencionais e de verificação, tais como réguas, micrômetros, comparadores ou aparelhos específicos para quantificar esses desvios.

  1. CIRCULARIDADE

Condição pela qual qualquer círculo deve estar dentro de uma faixa definida por dois círculos concêntricos, dentro no valor da tolerância especificada 

[pic 1]

Figura 1 - Tolerância de forma de circularidade de uma face

 Há casos em que os erros permissíveis, são mínimos, assim a tolerância apenas dimensional não atenderia a garantia funcional. Caso isso ocorra, é necessário especificar tolerância de circularidade. É o caso típico de cilindros dos motores de combustão interna, onde a tolerância dimensional pode ser aberta, mas a tolerância de circularidade tem de ser estreita, para evitar vazamentos.

A medição mais adequada de circularidade é feita por aparelhos especiais de medida de circularidade utilizados em metrologia. Na usinagem em produção, podemos adotar os valores de circularidade: Torneamento – até 0,01mm, Mandrilamento – 0,01 a 0,015mm e Retificação 0,005 a 0,015mm.

2 ESTUDO DE CASO

2.1 HISTÓRICO DO PROBLEMA

A peça que apresentou defeito é um rolamento do tipo rígido de esferas radiais, montado no cubo de roda traseiro de uma Moto BMW F800GS. Os sintomas apresentados foram vibração ao pilotar, folga lateral da roda quando movimentada manualmente, além de um notável ruído oriundo da mesma. Notava-se também que o sensor do freio ABS tocava o serrilhado próximo ao disco de freio, causando assim seu desgaste.

[pic 2]

Figura 2- Rolamento montado

2.2 PERÍCIA DA PEÇA DEFEITUOSA

Após remoção dos retentores do rolamento, podemos visualmente perceber que o rolamento apresentava folga axial e radial na pista interna, bem como pontos de oxidação por falta de lubrificação adequada.

Após desmontado, verificamos os defeitos em todas as partes do rolamento, como desgastes (uniformes e não-uniformes) e pitting (forma de corrosão, que consiste na formação de pequenas cavidades).

Considerando as marcas irregulares da pista interna do rolamento (figura 3), concluímos, portanto, que o defeito possivelmente pode ter sido causado pela “ovalização” do eixo ou da pista interna do rolamento (defeito de fabricação), haja visto que, as marcas na pista externa do rolamento (figura 4) são homogêneas, levando a crer que o contato com as esferas se deu de forma constante.

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