Topografia: ESTAÇÃO TOTAL
Por: Rayra Silva • 24/2/2016 • Resenha • 572 Palavras (3 Páginas) • 819 Visualizações
Universidade Federal de Alagoas
Campus do Sertão
Vespertino
Topografia
ESTAÇÃO TOTAL
Delmiro Gouveia – AL , maio de 2014
Estacionar um equipamento significa que o mesmo deverá estar nivelado e centrado sobre o ponto topográfico. As medições apenas poderão ser iniciadas após estas condições serem verificadas. Esse relatório possui como finalidade explicar a estação total de um Teodolito, que é um instrumento de precisão óptico que mensura ângulos verticais e horizontais, aplicado em diversos setores como na navegação, na construção civil, na agricultura e na meteorologia.
O primeiro passo começa com a instalação do tripé e a retirada do instrumento da caixa. Inicialmente o equipamento de medida sendo colocado sobre um determinado ponto topográfico, e instalando o tripé sobre esse ponto. Um ponto topográfico pode ser materializado de diversas maneiras, como por piquetes, pregos ou chapas metálicas, entre outros. O tripé precisa ser aberto e posicionado sobre o ponto e deve-se buscar deixar a base do tripé numa altura, regulada pela trava que segura o extensor dos pés do tripé, que posteriormente, com a instalação completa do instrumento de medida, o observador fique em uma posição adequada para manuseio e leitura do equipamento. Deve-se ressaltar também que é fundamental cravar bem as pontas das pernas do tripé para evitar que o mesmo se mova posteriormente durante as medições.
O passo seguinte consiste na fixação do teodolito no tripé. Dois pontos devem ser observados nesta etapa: o primeiro é que a base do tripé deve estar o mais horizontal possível e que através da abertura existente na base do tripé deve-se enxergar o ponto topográfico. Feito esse nivelamento da base, o teodolito deve ser fixado à essa base com o auxílio do parafuso de fixação. Com o equipamento já fixado no tripé é necessário realizar a centragem e o nivelamento do mesmo, para isso deve-se regular os calantes deixando-os no meio do parafuso, assim terá folga no nivelamento tanto para cima quanto para baixo. Regulado os calantes, será feito o ajuste do foco do prumo óptico, até se obter o foco perfeito. Logo o nivelamento pode ser dividido em duas etapas, uma inicial ou grosseira, utilizando-se o nível esférico, e a outra de precisão ou "fina".
O nivelamento é feito através do acionamento de três parafusos calantes na base do Teodolito e pela observação da bolha de ar existente no nível tubular, situada no corpo do mesmo. Este pertence ao plano da forquilha do Teodolito, que é perpendicular à sua base. Para nivelar, o corpo do Teodolito é girado de forma a colocar o nível tubular em posição paralela a cada um dos três pares de parafusos calantes que podem se formar. Em cada configuração deste tipo, é acionado os dois parafusos do par, de forma a centrar a bolha de ar no centro do nível tubular. Feito isso, o Teodolito é girado de forma que o nível tubular agora fique perpendicular a par de parafusos calantes, e o terceiro parafuso calante é acionado, procura-se obter novamente a centralização da bolha de ar no nível tubular. Ao final do procedimento, ajustado todos os calantes, se bem executado, a bolha de ar tanto do nível tubular quanto do nível circular estará centrada, e o Teodolito poderá ser girado arbitrariamente sem que nenhuma das bolhas dos níveis se altere.
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