O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA DA QUALIDADE TOTAL
Tese: O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA DA QUALIDADE TOTAL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: rodrigomecanica • 21/5/2013 • Tese • 2.525 Palavras (11 Páginas) • 1.286 Visualizações
O CICLO PDCA COMO FERRAMENTA DA QUALIDADE TOTAL
Leider Simões, Unisalesiano de Lins
e-mail: leidersimoes16@hotmail.com
Profª M. Sc. Máris de Cássia Ribeiro, Unisalesiano Lins
e-mail: maris@unisalesiano.edu.br
RESUMO
O gerenciamento da qualidade total vem sendo ao longo de algumas décadas o
grande desafio das empresas que buscam o aperfeiçoamento de seus produtos e a
melhoria contínua de seus resultados. O controle da qualidade está ganhando um
espaço cada vez maior dentro das organizações que buscam melhores resultados
através da eficiência de seus processos, da redução de desperdícios e retrabalhos e
da satisfação total do cliente. O que é imprescindível ao administrador que almeja o
sucesso de sua organização, é a habilidade de olhar para as tendências
mercadológicas e enxergar um futuro cada vez mais qualitativo, formado por
consumidores muito mais exigentes que antes, onde a qualidade do produto está
acima de tudo. Falar em qualidade é falar em PDCA, através dessa ferramenta
muitas organizações em todo mundo superam dificuldades, resolvem problemas e
alcançam resultados. O ciclo PDCA é um método para análise e solução de
problemas que pode ajudar a organização a solucionar problemas através de
análises, planejamentos e ações corretivas ou preventivas que formarão uma
filosofia de melhoria contínua necessária para o alcance das metas.
Palavras-chave: controle. qualidade. análise. planejamento. ação.
1. INTRODUÇÃO
O controle da qualidade teve sua origem na década de 30 nos Estados
Unidos da América, quando o Dr. Walter A. Shewhart propôs o uso de gráficos de
controles para análises dos dados resultantes de inspeções de qualidade, fazendo
com que o procedimento de inspeção não apenas buscasse a detecção e correção
de produtos defeituosos mais se transformasse em um processo de estudo e análise
a fim de prevenir os problemas relacionados à qualidade de modo a impedir que
produtos defeituosos fossem produzidos.
No entanto, o grande momento do controle da qualidade surgiu com a
Segunda Guerra Mundial diante da necessidade das empresas americanas produzir
equipamentos militares de boa qualidade, em grande quantidade e a preços baixos.
O controle da qualidade consiste em várias ações que buscam solucionar os
problemas que resultam em produtos defeituosos como, as rotas de inspeção nos
processos, registro e coleta de dados relativos a não conformidades, análises e
propostas de melhorias que venham contribuir para o alcance das metas.
Segundo Ishikawa, K. (1989, 1993), “praticar um bom controle da qualidade é
desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade que seja
mais econômico, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”. De acordo com
Ishikawa, só é possível à organização atingir o objetivo dessa prática de bom
controle se todos estiverem comprometidos com a qualidade e trabalharem em 2
equipe. Quando o autor menciona o trabalho em equipe ele quer dizer que todos
devem ter os mesmos objetivos quer sejam diretores, gerentes, técnicos e
operadores.
Do ponto de vista lógico, o oposto de qualidade é não qualidade. Ora, um
produto que não tem boa qualidade certamente é um produto que foi fabricado em
um processo ineficiente, pode-se afirmar que ocorrem diversos problemas em um
processo mal planejado, e esses problemas acabam interferindo na qualidade do
produto final.
É importante definir o que representa um problema segundo os conceitos da
qualidade total. Um problema na verdade é o resultado indesejável de um processo
qualquer, ou seja, é um produto fabricado em um processo ineficiente o qual sofreu
algum tipo de adversidade e não atingiu o nível das especificações desejadas
originando um produto defeituoso ou uma meta não alcançada.
Em relação aos processos e os problemas, o que se deve ter em mente é que
por mais eficiente e planejado, os processos estão sujeitos a falhas e
conseqüentemente estão sujeitos a apresentar algum tipo de problema.
O caso é, como se deve tratar esses problemas?
Como identificar um problema e conduzir sua análise levando em
consideração fatos inesperados e dados históricos?
Indagações essas que surgiram a partir do reconhecimento de que muitas
organizações não conseguem atingir resultados e solucionar problemas porque não
buscam as verdadeiras causas que os originam, o que em alguns casos resulta em
uma amenização, mas como a causa raiz não é tratada, o processo volta a falhar.
Resolver
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