Toxilogia Ambiental
Artigos Científicos: Toxilogia Ambiental. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FABIO • 21/10/2012 • 2.604 Palavras (11 Páginas) • 1.444 Visualizações
TOXICOLOGIA AMBIENTAL:
Desde que o homem habita a face da Terra várias de suas ações resultam no lançamento de
substâncias químicas nos diversos compartimentos do meio ambiente. No início, o incremento
dessas substâncias era ínfimo e não chegava a comprometer o ecossistema. Entretanto, com o
crescimento da população, a industrialização, o desenvolvimento tecnológico e o uso de praguicidas
e fertilizantes na agropecuária acabaram por resultar o desequilíbrio no ecossistema causando
eliminação de diversas espécies animais, vegetais e até o ser humano.
Na área da toxicologia ambiental é necessário conhecer as fontes de poluição; a interação
dos poluentes com os componentes da atmosfera; os mecanismos naturais de remoção dos
mesmos e fatores geográficos e climáticos que aumentam ou diminuem o risco, com o objetivo de
se estudarem os efeitos nocivos decorrentes da exposição a esses xenobióticos.
Com o objetivo de verificar as condições de risco para as medidas preventivas como
monitorização ambiental e biológica além do controle das fontes emissoras de poluição.
Assim a toxicologia ambiental estuda os efeitos nocivos causados em organismos vivos
pelas substâncias químicas presente no meio ambiente, ou seja, os efeitos tóxicos em determinada
espécie biológica, principalmente o homem, enquanto na ECOTOXICOLOGIA estuda-se o impacto
das substâncias químicas sobre as populações das diversas espécies que constituem os
ecossistemas.
“Poluição atmosférica é qualquer alteração quali ou quantitativa
da constituição normal da atmosfera suficiente para produzir
um efeito mensurável sobre o homem, outros animais, vegetais e minerais.”
FONTES DE CONTAMINAÇÃO:
- Naturais: provenientes de fenômenos da natureza.
* atividade vulcânica
* incêndios florestais
* maré vermelha
* acúmulo de arsênio em animais marinhos ou água
-Antropogênicas: decorrentes das atividades humanas.
* esgoto e lixo doméstico e industrial
* veículos automotores
*queima de combustível
*queimadas
* fertilizantes
*praguicidas
O homem no meio ambiente está exposto aos contaminantes ou poluentes presentes no ar,
água e solo. Muitas dessas substâncias são levadas do ambiente para o homem por meio de
alimentos contaminados. A poluição não é estática, existe uma troca dinâmica entre os diversos
compartimentos do ambiente, e há diversas vias de introdução dos xenobióticos no homem. Fig 1
Um novo conceito em Educação
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Figura 1: Inter-relação dos contaminantes presentes nos diversos compartimentos do meio
ambiente.
PRAGUICIDAS:
Os praguicidas, segundo a Organização para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas
(FAO), são produtos químicos ou quaisquer substâncias ou misturas de substâncias destinadas à
prevenção, à destruição ou ao controle de qualquer praga, incluindo os vetores de doenças
humanas ou de animais, que causam prejuízo ou interferem na produção, elaboração,
armazenagem, transporte ou comercialização de alimentos.
Esse termo inclui ainda as substâncias destinadas a serem reguladoras do crescimento das
plantas, desfolhantes, dessecantes, agentes para reduzir a densidade ou evitar a queda prematura
de frutos, e as substâncias aplicadas nas culturas, antes ou após a colheita.
Existem diferentes classes de praguicidas baseados nos padrões de uso e no tipo de praga a
ser controlada e destruída:
Agrotóxico: defensivo agrícola
Fertilizantes: estimular o crescimento
Pesticidas: utilizado como sinônimo (nome vulgar)
Inseticidas: combater insetos
Herbicidas: combater plantas
Fungicidas: combater fungos
Raticidas: combater roedores
No Brasil, as intoxicações agudas por praguicidas ocupam a terceira posição dentre os
agentes causais, sendo a maioria por inseticidas em tentativas de homicídios, acidentes e
intoxicação ocupacional.
1. Agentes Tóxicos:
1.1 Organofosforados e Carbamatos
Foram descobertos em 1937 por Shrader, em 1944 o primeiro praguicida organofosforado foi
comercializado cujo principio ativo era tetraetil pirofosfato (TEPP). Posteriormente foram sintetizados
compostos com maior estabilidade, como por exemplo, paration e malation.
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