Trabalho Em Altura
Casos: Trabalho Em Altura. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: costa1perda2 • 2/9/2014 • 1.658 Palavras (7 Páginas) • 833 Visualizações
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
1.1 Introdução a Segurança do Trabalho
Durante a revolução Industrial, iniciada na Inglaterra em meados do século XVIII, houve um aumento notável do número de agravos relacionados ao trabalho. Isso decorreu do uso crescente de máquinas, do acúmulo de operário em locais confinados, das longas jornadas laborais, da utilização de crianças nas atividades industriais, das péssimas condições de salubridade nos ambientes fabris, entre outras razões. Embora o assalariado tenha existido desde o mundo antigo, sua transformação em principal forma de inserção no processo produtivo somente ocorreu com a industrialização (Saúde e segurança no Trabalho no Brasil: Aspectos Institucionais, Sistema de Informações e Indicadores – 2ª Edição 2013).
A Criação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), em 1919, logo após o final da Primeira Grande Guerra, mudou acentuadamente o ritmo e o enfoque das normas e práticas de proteção à saúde dos trabalhadores, sendo atualmente a grande referência internacional sobre o assunto (Saúde e segurança no Trabalho no Brasil: Aspectos Institucionais, Sistema de Informações e Indicadores – 2ª Edição 2013).
No Brasil, o mesmo fenômeno ocorreu, embora de forma mais tardia em relação aos países de economia central. Durante o período colonial e imperial (1500-1889), a maior parte do trabalho braçal era realizada por escravos (índios e negros) e homens livres pobres. A preocupação com suas condições de segurança e saúde no trabalho eram pequena e essencialmente privadas. O desenvolvimento de uma legislação de proteção aos trabalhadores surgiu com o processo de industrialização, durante a república Velha (1889-1930 Saúde e segurança no Trabalho no Brasil: Aspectos Institucionais, Sistema de Informações e Indicadores – 2ª Edição 2013).
Amparada por uma Legislação específica, a partir de 1944 a Segurança do Trabalho vem sendo contemplada nos direitos sociais e constitucionais no Brasil. O conhecimento de ocorrências de acidentes de trabalho se tornou fator indispensável para adoção de uma política trabalhista e empresarial que preserve o bem estar do trabalhador e contenha os custos e prejuízos às empresas em todos os seguimentos e às instituições previdenciárias. Para ter ciência desses acidentes, um recurso muito utilizado é a elaboração de estatísticas que, por meio de métodos comparativos, mostram o aumento ou a queda dos índices de acidentes de trabalho em determinado período, setor de trabalho e o ramo de atividades da empresa. Essa organização de estatísticas de acidentes de trabalho só foi possível no Brasil a partir do esclarecimento de definições, convenções e regras pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A finalidade desse usual sistema de prevenção de acidentes consiste em investigar os acidentes ocorridos para descobrir sua causa, visando a eliminá-las e prevenir outras ocorrências. Os acidentes mais frequentes ocorrem na construção civil, na indústria metalúrgica, na fabricação de móvel, no garimpo e nas atividades agrárias. (História da CIPA – Enciclopédia Britânica - do Brasil/Publicações Ltda.) O numero total de acidentes de trabalho registrados no Brasil aumentou de 709.474 casos em 2010 para 711.164 em 2011.
Figura 1: Dados estatísticos de acidentes de trabalho
Fonte: Site do Ministério da Previdência Social
1.2 OBJETIVO
A finalidade deste trabalho é avaliar a maneira como trabalhadores da Construção do Novo Centro de Carapicuíba esta aplicando a Norma 35, com o intuito de evitar quedas no trabalho em altura causadas, principalmente pela inadequada capacitação e falta de analise global dos riscos associados à atividade correspondente. Encontrar e propor possíveis métodos de prevenção e melhorias cabíveis nos processos de execução do trabalho e demonstrar que é necessária, uma combinação do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e dos Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). Ressaltará que a melhor forma de prevenção de acidentes, consiste na informação e treinamento dos trabalhadores, além do uso adequado dos equipamentos de proteção.
1.3 JUSTIFICATIVA
O Brasil é o quarto País em números de mortes por acidentes de trabalho. De acordo com dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que desde 2003, adotou 28 de abril como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, ocorrem anualmente 270 milhões de acidentes de trabalho em todo o mundo. Aproximadamente 2,2 milhões deles resultam em mortes. Os trabalhadores da construção civil estão entre os mais vulneráveis. (Rede Brasil Atual 07/07/2014 – 12h33min)
Raramente um trabalhador que sofre um acidente em altura tem uma segunda chance (Trabalho em altura: a Cultura de Segurança como o melhor agente de prevenção de ricos – Honeywell Safety 2014).
1.4 METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, será feito uma comparação do que pede a Norma Regulamentadora (NR-35) com o método de prevenção para a realização do trabalho em altura executado pela Impacto Construções, uma das empresas responsáveis pela construção do Novo Centro/Terminal de ônibus de Carapicuíba, com o apoio de outras normas, como as NR-6, NR-15, NR-17 e NR-18, e em comparação como as Normas Técnicas Brasileira (ABNT/NBR). Através de dados coletados em tese, normas, livros, cartilhas e sites específicos sobre o assunto em questão, proporão ações, caso necessário, para minimizar os acidentes. Foi escolhida a área da construção civil pelo fato dos trabalhadores terem sido considerados estatisticamente mais vulneráveis.
1.5 ESTRUTURA DOS CAPÍTULOS
Este trabalho esta dividido em 6 capítulos. Este primeiro faz uma introdução à Segurança do trabalho, com seu histórico, objetivo e justificativa, assim como a metodologia foram adotados.
No capítulo 2, aborda-se conceitualmente a Gestão da segurança no trabalho em Altura, apresentando a Norma Regulamentadora (NR- 35–Segurança e Saúde no Trabalho em Altura) com seu histórico, objetivo e definição.
O capitulo 3 ressaltará a responsabilidade do empregador, o plano de segurança para trabalho em altura, a importância do planejamento prévio, e a capacitação dos empregados.
O capitulo 4 mostrará os equipamentos de proteção individual, o tipo
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