Trabalho Eniac
Por: Niggoso • 25/9/2016 • Projeto de pesquisa • 1.613 Palavras (7 Páginas) • 339 Visualizações
Profa. Maria Elisabete Dias Gomes
1º B – História do Direito – INSTRUMENTO 1 - AA
Um convite ao conhecimento da ciência do Direito, partindo da introdução da obra de, Tercio Sampaio Ferraz Junior, vejamos:
“O direito é um dos fenômenos mais notáveis na vida humana. Compreendê-lo é compreender uma parte de nós mesmos. É saber em parte por que obedecemos e por que mandamos, por que nos indignamos, por que aspiramos a mudar em nome de ideais, por que em nome de ideais conservamos as coisas como estão. Ser livre é estar no direito e, no entanto, o direito também nos oprime e tira-nos a liberdade. Por isso, compreender o direito não é um empreendimento que se reduz facilmente a conceituações lógicas e racionalmente sistematizadas. O encontro com o direito é diversificado, às vezes conflitivo e incoerente, à vezes linear e consequente. Estudar o direito é , assim, uma atividade difícil , que exige não só acuidade, inteligência, preparo, mas também encantamento, intuição, espontaneidade. Para compreendê-lo, é preciso, pois, saber e amar. Só o homem que sabe pode ter-lhe o domínio. Mas, só quem o ama é capaz de dominá-lo, rendendo-se à ele. Por isso, o direito é um mistério , o mistério do princípio e do fim da sociabilidade humana. Suas raízes estão enterradas nesta força oculta que nos move a sentir remorso quando agimos indignamente e que se apodera de nós quando vemos alguém sofrer injustiça. Introduzir-se no estudo do direito é , pois, entronizar-se num mundo fantástico de piedade e impiedade, de sublimação e perversão, pois o direito pode ser sentido como uma prática virtuosa que serve ao bom julgamento , mas também usado como instrumento para propósitos ocultos e inconfessáveis. Estudá-lo sem paixão é como sorver um vinho precioso apenas para saciar a sede. Mas estuda-lo sem interesse por seu domínio técnico, seus conceitos, seus princípios é inebriar-se numa fantasia inconsequente. Isto exige, pois, precisão e rigor científico, mas também abertura para o humano, para a história, para o social, numa forma combinada que a sabedoria ocidental, desde os romanos , vem esculpindo como uma obra sempre por acabar.......Por isso, a consciência de nossa circunstância não deve ser entendida como um ponto de partida. Afinal, a ciência não nos libera porque nos torna mais sábios, mas é porque nos tornamos mais sábios que a ciência nos libera. Adquirir a sabedoria não é ato nem resultado da ciência e do conhecimento, mas é experiência e reflexão, exercício do pensar. E é para isso, por fim, que convidamos o leitor: pensar o direito, refletir sobre suas formas hodiernas de atuação, encontrar-lhe um sentido, para então vive-lo com prudência, esta marca virtuosa do jurista, que os romanos nos legaram e que não desapareceu de todo na face da Terra” INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO – TERCIO SAMPAIO FERRAZ JUNIOR – Editora Atlas, 6ª Edição, 2008 , pág.1.
Indaga-se:
- Por que você escolheu o curso de Ciências Jurídicas e Sociais?
Eu escolhi o curso por ser algo que sempre quis fazer e me identifiquei, e por entender a necessidade dele na sociedade, e quanto cada um de nós deve saber, ao menos, a base dele, além, é claro de querer trabalhar na área.
- Qual carreira pretende seguir? Por quê?
Eu pretendo ser, como grande parte dos colegas, advogado, mas, com o tempo, quero tornar-me um juiz de direito.
- Se fosse lutar por uma causa de cunho social, qual seria?
A causa de cunho social que eu lutaria seria a de ajudar principalmente as crianças, que são o futuro da sociedade.
- Qual influência recebeu para marcar seu encontro com o direito e com a vida acadêmica.
Acredito que minha maior influência veio do meu tio, que formou-se em direito há anos atrás, e hoje atua como delegado corregedor de São Paulo. Graças a ele, tomei coragem para começar um curso tão específico e ao mesmo tempo amável.
- O que é para você conhecer o direito?
Conhecer o direito é tudo; todos nós temos direitos e deveres, e conhecer as leis, entender o que se pode e o que não se pode fazer é algo que todos deveriam saber, não só os praticantes de direito.
- Qual matéria do ramo da ciência do direito mais o atrai e por que?
Sempre fui fissurado por Direito Penal. Ouvia meu tio comentar, e via séries e filmes sobre e achava sensacional. Contudo, infelizmente ainda não tive essa matéria em minha grade curricular, portanto, com base no conteúdo que tenho hoje, posso dizer que minha matéria preferida é a de Direito Civil, pela sua praticidade e por ser algo do cotidiano das pessoas.
- Em sua opinião, em que consiste a tarefa de saber pensar o direito?
Pensar o direito, para mim, é pensar as leis. É pensar antes de agir, checar se isso é algo que está permitido ou não e, ao mesmo tempo, ajudar os que não sabem e proteger os que precisam.
- Qual a importância dos acontecimentos históricos para a compreensão do direito e sua evolução?
É necessário saber o sentido de uma lei, o motivo de ela existir, e como vivia a sociedade antes dela. Assim, fica mais fácil de entender o motivo das coisas atuais.
- Em que consiste a virtuosidade do operador do direito, decorrente de seu conhecimento na compreensão da ciência?
Todo operador de direito tem que ser uma pessoa virtuosa. Afinal, é ensinado durante os 5 anos de curso a agir com ética e respeito para com as pessoas, sejam elas clientes ou afins. É, também, não agir acima da lei, sempre respeitando-a, pois ela é o que controla uma sociedade.
- Como você destaca a necessidade do amor ao direito, elemento subjetivo para melhor compreendê-lo? Explique.
É óbvio que toda profissão, para ser bem feita, é necessário que se goste dela. Afinal, quando não se gosta do que faz, as coisas acabam sempre saindo de forma errada e mal feita. Por isso, é essencial que o amor ao direito ocorra, principalmente por ser uma ciência que trabalha com a sociedade: que a controla, que a ajuda.
PROFA. MARIA ELISABETE DIAS GOMES
INSTRUMENTO AA - 2 - HISTÓRIA DO DIREITO
- TEMA: ORAÇÃO AOS MOÇOS
ATIVIDADE: Acessar[1] a íntegra do texto ORAÇÃO AOS MOÇOS, de Rui Barbosa. Ler o texto e analisar:
- Em que época foi escrito;
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