Trabalho da disciplina Competências da Engenharia Clínica
Por: Rodrigo Braz • 17/4/2020 • Resenha • 579 Palavras (3 Páginas) • 231 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA COM ENFÂSE EM ENGENHARIA CLÍNICA
Resenha Crítica de Caso
Trabalho da disciplina Competências da Engenharia Clínica I
Tutor: Gisele Teixeira Saleiro
BAHIA
2020
CASO HARVARD: INTERMOUNTAIN HEALTH CARE
Referências: BOHMER, Richard M. J; EDMONDSON, Amy C.; FE LD MA N, Laura R. Intermountain Health Care. Harvard Business School, 18 de março de 2013.
A maioria dos sistemas de atendimento tinha dois sistemas paralelos. Um administrativo e um prontuário, James queria juntar os dois sistemas, já que era perdido muito tempo para inserir dados nos sistemas. A ideia era implementar o sistema PCMS (sistema de gestão de atendimento ao paciente), para otimizar tempo, e através desse sistema os enfermeiros teriam acesso à informação mais rapidamente para implementar protocolos de atendimento. O próximo passo dado foi o de criar um prontuário eletrônico para interagir com o PCMS. A utilização de um prontuário eletrônico auxiliou os médicos na agilidade de atendimento e no lançamento de receitas em 2001 a IHC fez uma parceria com duas empresas para desenvolver os protocolos e uma plataforma de software.
Dentro do prontuário eletrônico (EMR), duas ideias principais incentivaram James a dar sequência ao projeto, a primeira era a de que todos os estágios se pagavam e a segunda que ele tinha que se encaixar à prática. O EMR incentivava a conformidade com o PCMS e tinha diversas funções para especialistas que apoiavam a tomada de decisões associada a atendimentos de rotina. O antibiotic assistant foi uma das ferramentas implementadas em que ao receber uma lista de possíveis infecções, o sistema aplicava um protocolo para fazer uma avaliação customizada de um paciente, chegando a uma lista de prováveis infecções, os antibióticos mais adequados, incluindo fatores de risco ao paciente, posologia, e sensibilidade do paciente. Uma segunda função do EMR eram as configurações do ventilador, que auxiliava os terapeutas com as configurações ideais do
ventilador para cada paciente, e também padronizando procedimentos para tirar os pacientes do ventilador.
O plano a longo prazo trouxe algumas questões para James, uma delas era a dúvida se a gestão clínica iria ser adotada naturalmente pelos médicos, ou, se seria necessário implementar como um sistema de responsabilidades. Apesar de todos os benefícios e avanços, foi percebido que demoraria aproximadamente dez anos para consolidar a estrutura de gestão clínica e ter todos os componentes de integração clínica funcionando. Para que desse certo, James precisava de incentivadores, médicos renomados que utilizaram do serviço e o recomendaram, fazendo propaganda do mesmo.
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