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Trabalho de Estudos Ambientais

Por:   •  5/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.252 Palavras (14 Páginas)  •  460 Visualizações

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INTRODUÇÃO.

      Nesse trabalho será relatada a origem e suas características da Baía de Guanabara, e as ilhas na qual foram visitadas: Ilha de Itaoca, Ilha do Sol, Ilha de Jurubaiba, Ilha de Paquetá.

      Veremos quais são os fatores que estão poluindo a baia, pois, estar servindo como despejos para inúmeros poluentes tais como: esgotos não tratados, plásticos, metais pesados como o mercúrio e outros, agrotóxico, petróleo. Na qual muito desses produtos não se degradam e passam de uma ligação para o outro na cadeia alimentar prejudicando várias populações.

      O excesso de nutrientes jogados pelos esgotos não tratados causam efeitos tremendos no ecossistema, ou seja, no meio ambiente.

      Na grande maioria dos problemas ambientais que ocorrem no mundo de hoje poderiam ser evitados se o homem tivesse conscientização ecológica.

     Desta maneira, isso nós da uma visão da preservação do meio ambiente para o equilíbrio do planeta. Ainda assim, a região mantém o seu encanto, ladeada que está por uma imensidão de maciços de pedras – destacando-se, na sua entrada, o Pão de Açúcar e morros de contornos irregulares que formam um porto de abrigo natural. Em extensão, é a segunda maior baía do litoral brasileiro, com uma área de aproximadamente 380 km², ficando atrás, apenas, da Baía de Todos os Santos. O órgão gerenciador destes impactos é a FEEMA que coordena o Programa de Despoluição da Baía de Guanabara.

     Atualmente, já percebemos certo interesse em orientar a população e principalmente as crianças, com a intenção que elas cresçam, conscientes dos efeitos da poluição: nos rios, lagos, mares, solos, nos ares, nas baias, nas devastações de florestas e manguezais.

1 - A HISTÓRIA.

As principais agressões ao meio ambiente na referida Baía, são os aterros oficiais e clandestinos e os detritos jogados em suas águas.

A partir das décadas de 50 e 60, ocorreu uma intensificação no processo de poluição da Baía de Guanabara, que foi associado ao elevado crescimento urbano do país desde aquelas décadas, especialmente na Região Sudeste. O crescimento populacional e o desenvolvimento industrial trouxeram, além da poluição, questões ambientais de ordem física, como a destruição dos ecossistemas periféricos à Baía, os aterros de seu espelho d'água, o uso descontrolado do solo e seus efeitos adversos em termos de assoreamento, sedimentação de fundo, inundações e deslizamentos de terra (site Ambiente das Águas, 2005). Além das questões ambientais, sérios problemas de saúde pública vêm caracterizando a região da Bacia Hidrográfica da Baía de Guanabara, devido aos esgotos sanitários e resíduos sólidos urbanos. Durante todo esse tempo, os serviços de infraestrutura de saneamento e drenagem não acompanharam o crescimento populacional. Outro aspecto importante da degradação da qualidade da água da Baía é a acumulação de nitrogênio, fósforo e metais pesados nos sedimentos de fundo em determinadas áreas, onde ocorreu a liberação contínua dessas substâncias para a água por um longo tempo, mesmo após a redução dos lançamentos diretos.

2 - AS CARACTERISTICAS.

A Bacia que drena a Baía de Guanabara tem 4.000 km² e é formada pelos Municípios de Duque de Caxias, São Gonçalo, Magé, Guapimirim, Itaboraí, Tanguá e partes dos Municípios do Rio de Janeiro, Niterói, Nova Iguaçu, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Petrópolis. A Baía é resultante de uma depressão tectônica formada no Cenozóico, sua topografia acidentada e diversa caracterizase por uma grande planície sedimentar, a Baixada Fluminense, emoldurada pelos maciços e contrafortes das Serras do Mar e dos Órgãos.

A superfície da Baía de Guanabara é de mais ou menos 400 km², seu perímetro de 131 km e seu volume de água  salina é de aproximadamente 3 bilhões de m³.  

Nela deságuam  55 rios e encontram-se 82 km² de importantes áreas de manguezal, 80% das quais dentro da Área de Proteção Ambiental, de Guapimirim, sob a tutela do Ibama.

Os rios da Bacia, que atravessam as áreas mais densamente povoadas são verdadeiros vasadouros de esgoto a céu aberto, recebendo ainda grandes contribuições de despejos industriais e lixo.

Nesta situação estão incluídos os afluentes da Costa Oeste da Baía, que vão do Canal do Mangue ao Canal de Sarapuí, além dos rios Alcântara, Mutondo, Bomba e Canal do Canto do Rio, na Costa Leste. Esses rios são utilizados basicamente, para diluição de despejos, embora o uso que lhes é recomendado seja o de harmonia paisagística e estética.

Os demais rios da bacia são menos degradados. Neles, existe a manutenção da qualidade própria a usos mais nobres, tais como a preservação de flora e fauna, visando a preservação do ecossistema da Baía de Guanabara. O rio Guapi-Macacu tem a água de melhor qualidade da Bacia, sendo fonte de abastecimento público para os municípios de Niterói e São Gonçalo, com captação no canal de Imuana Estação de Laranjal.

O Inea realiza bimestralmente o monitoramento da Baía de Guanabara em 13 estações de amostragem; na bacia contribuinte são monitoradas trinta e oito (38) estações de amostragem, com o objetivo de acompanhar os principais indicadores físico-químicos, biológicos e bacteriológicos, bem como a qualidade dos sedimentos e da biota.

Frente a um quadro de degradação ambiental intenso, o Governo do Estado do Rio de Janeiro deu início, a partir de 1990, ao Programa de Despoluição da Baía de Guanabara-PDBG, com apoio financeiro do Banco Interamericano de Desenvolvimento-BID e da Banco Japonês para Cooperação Internacional-JBIC. O principal objetivo do Programa é o atendimento às necessidades nas áreas de saneamento básico, abastecimento de água, coleta e destinação final de resíduos sólidos, drenagem, controle industrial e monitoramento ambiental. O projeto, no entanto, encontra-se atualmente paralisado.

As concentrações de metais pesados nos sedimentos superficiais da Baía são maiores na parte interna oeste, próximo às desembocaduras dos rios São João de Meriti, Sarapuí e Iguaçu , decrescendo em direção ao canal central e à entrada da Baía.

Os picos de concentração de mercúrio, cromo, cobre e níquel, são  observados nos rios da Costa Oeste. Outros metais, como ferro, manganês, cádmio e zinco, encontram-se distribuídos ao longo da Bacia, com maiores concentrações no lado Oeste. As concentrações de mercúrio são maiores nos rios Acari e São João de Meriti, devido à influência de algumas empresas.

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