TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Tratamento de superfícies metálicas, galvanização

Por:   •  11/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.737 Palavras (19 Páginas)  •  324 Visualizações

Página 1 de 19

TRATAMENTO DE SUPERFÍCIES METÁLICAS: GALVANIZAÇÃO E SISTEMA EPOXI.

1. Acadêmico de Engenharia Mecânica na Faculdade Brasileira- Multivix Vitória.

RESUMO

Com a finalidade de tratar os principais agentes corrosivos em ligas metálicas, foram pesquisados formas e tipos de corrosão, levando-se em consideração a aparência, suas diferentes causas e mecanismos, a fim de conhecê-los e trata-los de forma mais eficaz, minimizando os efeitos negativos que são corriqueiros em nosso cotidiano. Visando garantir a qualidade do material, redução de custos com manutenções não previstas e sobre tudo a garantia da segurança das vidas humanas que os utilizam. Buscando comparar galvanização e a pintura epóxi e comprovar a eficiência da galvanização tanto em qualidade quanto em custo benefício determinando a durabilidade de cada processo e evidenciando o melhor investimento.

ABSTRACT

In order to address the major corrosive agents in metal alloys, shapes and types of corrosion were investigated, taking into account the appearance, its different causes and mechanisms in order to know them and treat them more effectively, minimizing the negative effects that are commonplace in our daily lives. To ensure the quality of material, cost reduction with unforeseen maintenance and above all ensuring the safety of human lives using them. Seeking compare galvanization and epoxy paint and prove the galvanizing efficiency both in quality and money determining the durability of each process and highlighting the best investment.

1. INTRODUÇÃO

A corrosão é um dos fatores mais graves e responsáveis pelo maior consumo de aço e ferro. Nós temos uma costa litorânea de 8,5 mil quilômetros no qual se encontram grandes estruturas industriais em geral, que por logística se localiza próximo da costa litorânea, por isso, não se pode mais esperar que a corrosão apareça para depois se providenciar uma solução, mas sim evitá-la ainda na elaboração do projeto. Mediante essas condições visando à proteção dessas estruturas metálicas temos vários processos de proteção. Dentre os processos de proteção já desenvolvidos, um dos mais antigos e bem-sucedidos, é a galvanização por imersão a quente ou zincagem a fogo, utilizado em escala industrial desde 1840, que tem como objetivo principal, o revestimento do ferro fundido ou do aço, com o zinco, protegendo-o do ataque do meio corrosivo.

[...] O processo de galvanização consiste na imersão da peça no zinco fundido, a uma temperatura de 445 a 460°C. O aço e o zinco reagem formando um revestimento de proteção, que consiste de uma camada externa só de Zn e outras camadas internas intermetálicas. A durabilidade do revestimento obtido por zincagem por imersão a quente está relacionada com a espessura da camada de zinco. A presença e morfologia da camada de Zn puro dependem de alguns fatores de fácil controle, tais como: tempo de imersão, velocidade de imersão, estado superficial do metal base. (OLIVATO, 2000).

Além da galvanização a quente algumas peças requerem um acabamento mais protetor, este pode ser obtido através de uma metalização ou de uma pintura com tinta rica em zinco teor de zinco maior que 90% (Construção Metálica, 2001)

Com o objetivo de uma maior eficiência no processo de galvanização por imersão a quente, deve-se levar em consideração o projeto das peças a serem zincadas. Todos os ajustes, como furações, chanfros, soldas entre outras, devem ser realizadas antes da imersão, com o objetivo de proteger todas as áreas.

Um fator importante e que limita a zincagem por imersão a quente e deve ser verificado é o tamanho da peça a ser zincada, pois se deve considerar a dimensão da cuba de zincagem.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. TIPOS E CARACTERISTICAS DE CORROSÃO

Corrosão é um fenômeno natural, definida como a “deterioração de um material, usualmente um metal, resultante de reações químicas ou eletroquímicas com seu ambiente”. Porém a energia é o fator que leva à corrosão dos metais puros e suas ligas. O potencial termodinâmico, origem da corrosão dos metais, é consequência natural de sua existência temporária nessa forma. Os metais são produzidos a partir dos minérios, por exemplo, óxidos, existentes na natureza. Esses processos de produção consomem energia. É natural, portanto, que as ligas metálicas, quando expostas a seus ambientes, revertam ao seu estado natural, de menor energia (PANONNI., 2015). A Figura 1 ilustra esse conceito.

Figura 1 Princípio da proteção de estruturas metálicas.Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/manual-protecao-de-estruturas.pdf

A Figura 1 ilustra as ligas metálicas sendo revertida ao seu estado natural.

A corrosão se manifesta de diversas formas, dentre elas as mais comuns são:

• Natureza do agente corrosivo: Corrosão “úmida” é necessária à água condensada ou umidade. Corrosão “seca” reação com gases em alta temperatura.

• Mecanismo de corrosão: São as reações eletroquímicas, químicas, de estado sólido, etc.;

• Aparência do metal corroído: Quando a superfície metálica é toda corroída com mesma velocidade, chamamos de corrosão uniforme, se somente pequenas áreas do metal são afetadas, chamamos de corrosão localizada.

A classificação pela aparência do metal corroído é a mais utilizada. Ela é também a mais adequada para uma pré-avaliação. Para uma melhor compreensão, é conveniente fazer uma distinção entre a corrosão localizada macroscópica e o ataque localizado microscópico. Neste último, a quantidade de metal dissolvido é muito pequena, e um dano considerável pode ocorrer antes que o problema se torne visível a olho nu. Além disso, no ataque microscópico, a corrosão raramente se espalha além do ponto onde causa o enfraquecimento estrutural localizado. Essa é uma importante distinção quando se compara com as formas já macroscópicas, como a corrosão por pites. As Figuras 2 e 3 ilustram como a divisão é usualmente feita entre os processos corrosivos e a aparência do metal. (PANONNI., 2015.)

Figura 2 : As principais formas de corrosão: uniforme e localizada.

Fonte: https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/manual-protecao-de-estruturas.pdf

Durante

...

Baixar como (para membros premium)  txt (31.1 Kb)   pdf (88.6 Kb)   docx (29.8 Kb)  
Continuar por mais 18 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com