Troca De Fluido
Pesquisas Acadêmicas: Troca De Fluido. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Ressu • 25/3/2015 • 1.181 Palavras (5 Páginas) • 334 Visualizações
Troca de fluido de ar condicionado automotivo
A carga de gás do ar condicionado automotivo é feita com o compressor em repouso, pois o fluido refrigerante será colocado no estado líquido. Não é aconselhável a realização da carga de gás do sistema através de pressões, forma considerada convencional, pois não se sabe no momento da execução que é aplicada a carga, a quantidade exata do fluido refrigerante, podendo causar danos ao compressor, defeito conhecido como calço hidráulico, colocando o sistema do ar condicionado do veículo em risco.
Os componentes do condicionador de ar
O compressor, que comprime e circula o gás refrigerante no sistema
• O gás refrigerante (em carros modernos, normalmente é uma substância chamada R-134a; carros antigos usam gás fréon R-12, que é cada vez mais caro e raro, e precisa de uma licença específica) que carrega o calor
• O condensador, que muda a fase do gás refrigerante de gás para líquido e expele o calor removido do carro
• A válvula de expansão (ou tubo de orifício em alguns veículos), que é um tipo de bocal e serve para diminuir a pressão do refrigerante líquido e controlar seu fluxo
• O evaporador, que transfere o calor do ar que passa por ele para o refrigerante, resfriando o carro
• O filtro secador, que funciona como um filtro para o refrigerante/óleo, removendo umidade e outros contaminantes
Como é feito o serviço da descarga de gás no ar condicionado automotivo
O técnico recolhe o fluido refrigerante que permaneceu dentro do sistema até que as pressões estejam completamente zeradas, se estiver utilizando um equipamento de recolhimento, o técnico deve aguardar 05 minutos para que seja comprovado se a pressão vai subir acima de zero. Se isto ocorrer, é necessário começar novamente a operação. Repetir até que a pressão se mantenha em zero por 02 minutos.
Quando é recolhido o fluido refrigerante do sistema, existe a possibilidade de ser trazido junto o óleo do sistema, dessa forma é necessário realizar a drenagem do óleo no separador e conferir a quantidade que foi retirada do sistema.
No procedimento ainda é realizado um pré-vácuo de 05 minutos. onde é observado por mais alguns minutos para verificar se não há alteração dos medidores. Em caso afirmativo, é aplicado o procedimento de diagnóstico de vazamento. Nos casos que existir a confirmação do vazamento o reparo deve ser feito para que a operação do pré-vácuo volte a ser repetida, não havendo vazamentos, é aproveitada a depressão para a carga de um novo óleo lubrificante, observando a quantidade correta.
Nesse serviço o óleo drenado não é recolocado no sistema e também não se pode jogá-lo ao meio ambiente. Esse óleo deve ser encaminhado a empresas que reaproveitam este tipo de óleo lubrificante.
Manômetros para a carga e descarga de gás do ar condicionado automotivo
Os manômetros são utilizados para descarga, evacuação, carga e diagnóstico do sistema. O manômetro que fica do lado esquerdo, de cor azul, é o manômetro de baixa pressão. Ele está posicionado no sentido horário, a partir do zero, em incrementos de 1 psi de 0 a 120 psi. No sentido anti-horário, a partir da posição zero em polegadas de vácuo de 0 a 30 pol. Este manômetro é sempre utilizado para verificar pressões e temperaturas no lado de baixa pressão do sistema refrigerante.
O manômetro localizado no lado direito, de cor vermelha, é o manômetro de alta pressão. Possui incrementos de 5 psi de 0 a 500 psi. É utilizado para medir pressões e temperaturas no lado de alta pressão do sistema.
A conexão central do conjunto do adaptador é comum para os dois lados, de alta e de baixa pressão. Esta conexão é utilizada para carga e evacuação do sistema. Quando esta conexão não estiver em uso, deverá ser protegida com bujão de plástico.
Para a correta aplicação do R134a, os procedimentos e componentes necessários no sistema são:
Filtro Secador – Específico para aplicação com o R134a, para não ocorrer a hidroligação (união), em contato com a umidade, pois o óleo do tipo Polioléster é propenso a se unirem, o que pode resultar na formação de borras, ou ácidos. Após a instalação do Filtro Secador novo, a quantidade de umidade não poderá passar de 10 ppm.
O Óleo - Mesmo compatíveis com os óleos minerais, os óleos Polioléster não podem ser misturados em Sistemas com o Gás R134a, isto porque esta mistura
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