Trocador de calor
Por: Valdo Lucas • 28/11/2015 • Seminário • 1.140 Palavras (5 Páginas) • 298 Visualizações
TROCADORES DE CALOR ALETADOS
Utilizado quando se necessita rejeitar calor a baixas temperaturas.
Pode-se utilizar como meios de resfriamento: ÁGUA ou AR
O uso do AR como meio de resfriamento tem as seguintes vantagens:
- está sempre disponível
- pode ser aplicado a baixas temperaturas
- não é corrosivo
- não causa incrustações nas condições usuais.
Mas como desvantagens se pode citar:
- baixa condutividade térmica
- baixa densidade
- baixo calor específico
- baixo coeficiente de transferência de calor convectivo
- maior volume é necessário para determinada quantidade de calor.
Configuração do equipamento
- utilização de superfícies aletadas no exterior dos tubos para aumentar a área de troca
- forma geométrica larga e baixa do feixe de tubos devido ao volume de ar a ser deslocado, combinado com pequena perda de carga admissível
- grandes áreas de captação de ar para a atmosfera.
Análise térmica dos trocadores de calor compactos - aletados
Trocadores aletados tubulares
[pic 1]
As aletas são colocadas na superfície exposta ao AR para aumentar a área superficial e diminuir a resistência à transferência de calor convectiva
[pic 2]
- convecção controladora
Com as aletas:
[pic 3]
onde AT = área total de transferência de calor (área da base sem aletas-Ab + área das aletas-Aa)
AT= Ab+Aa
ηs = eficiência da superfície aletada (arranjo de aletas + superfície base onde elas estão)
Tb - Tf = diferença de temperatura entre a base e o fluido
[pic 4]
[pic 5]
[pic 6]
ηa = eficiência da aleta, a partir de equações e gráficos.
Para um caso geral de convecção se pode utilizar:
[pic 7]
Onde Lc é o comprimento corrigido e o parâmetro m é dado por: [pic 8], sendo P o perímetro, A a área da seção, k a condutividade térmica do material da aleta e he o coeficiente de transferência de calor do fluido. Ou pode ser reduzido a:
[pic 9]
Onde t é a espessura da aleta.
Cálculo do coeficiente de transferência de calor convectivo do fluido em contato com as aletas – he
O he é obtido através do fator de Colburn jh, ou:
[pic 10] (1)
Onde Pr é o número adimensional de Prandtl (Pr=cpμ/k), G é o fluxo mássico em kg/m2s e cp o calor específico do fluido.
O fator de Colburn, jh, pode ser encontrado através de gráficos para geometrias específicas (Figs. 11.20 e 11.21 do Incropera) ou através de correlações. De uma ou outra forma depende do número adimensional de Reynolds, ou:
[pic 11] (2)
Fluxo mássico máximo - G
[pic 12]
Onde Vmax é a velocidade média do fluido através da seção mais estreita, ou seja, da área mínima de escoamento.
Nas condições de regime estacionário [pic 13], ou,
[pic 14]
Considerando que a densidade não varia, o produto da velocidade da corrente de ar (V) e da área frontal (Afr), ou seja a vazão de ar, deve ser igual ao produto da velocidade de escoamento no interior do trocador (Vmax) e a área mínima de escoamento (Amin).
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