Usinagem Condições econômicas de Corte
Por: William Pedro • 25/2/2021 • Trabalho acadêmico • 5.957 Palavras (24 Páginas) • 262 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI[pic 1]
CAMPUS SANTO ANTÔNIO
ENGENHARIA MECÂNICA
TURNO INTEGRAL
Cairo Vitor de Sousa Carvalho
William Pedro da Silva
Usinagem dos materiais:
Condições econômicas de corte
São João del-Rei – MG
2020
Cairo Vitor de Sousa Carvalho[pic 2]
William Pedro da Silva
Usinagem dos materiais:
Condições econômicas de corte
Relatório apresentado ao Prof.ª Carlos Henrique Lauro, como requisito para aprovação da disciplina de USINAGEM DOS MATERIAIS, pelos alunos: Cairo Carvalho, William Silva.
São João del-Rei - MG
2020
Sumário
1. INTRODUÇÃO 5
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 6
Velocidade de máxima produção 10[pic 3]
Cálculo da Velocidade Econômica de Corte () 11[pic 4]
Intervalo de máxima eficiência () 14[pic 5]
3. METODOLOGIA 16
Dados de projeto 21
4. ANÁLISES DE DESEMPENHO 23
ANÁLISE DE DESEMPENHO Série 01 23
ANÁLISE DE DESEMPENHO Série 02 30
ANÁLISE DE DESEMPENHO Série 03 37
ANÁLISE DE DESEMPENHO Série 04 44
Calculo do custo de produção do lote e tempo necessário para a produção 51
5. RESULTADOS 57
6. CONCLUSÃO 57
7. REFERÊNCIAS 59
Resumo
O presente trabalho busca os melhores parâmetros de corte para a fabricação do lote solicitado através de torneamento do Aço 304, buscando o menor tempo de usinagem com os menores custos, resultando nas Condições Econômicas de corte dentro dos restrições de forma e maquinário. Os testes fornecidos foram realizados para a ferramenta de corte TPGN 16 03 04 H13A com avanço de 0,25 mm e profundidade de corte de 2,00 mm a seco e com auxílio de fluido de corte, e com avanço de 0,05 mm 0,50mm de profundidade de corte a seco e com auxílio de fluido de corte. Os dados foram analisados com auxílio de gráficos e planilhas eletrônicas. Os resultados obtidos corroboram o objetivo deste trabalho.
Palavras-chave: torneamento, seleção de parâmetros de corte, condições econômicas de corte.
INTRODUÇÃO
Um dos processos empregados em usinagem é o torneamento o qual, entre outras operações, é usado para fabricar peças cilíndricas. Para tanto a ferramenta desenvolve um deslocamento linear, enquanto a peça exerce um movimento rotacional. Tal processo está sendo cada vez mais utilizado, convenientemente devido ao aumento da demanda de produção e a necessidade de redução de custos durante a fabricação (Diniz,2000).
Durante o torneamento do aço é permitido definir o intervalo de máxima eficiência (IME), que é relacionado com tempo de vida da ferramenta e a velocidade de corte. Este intervalo está entre a velocidade de corte de máxima produção e a velocidade de corte de mínimo custo. A definição correta desse intervalo é de sua importância para processo tendo resultado expressado no custo final referente a economia e máxima produção mediante a velocidade econômica de corte (Machado,2004).
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
A metodologia adotada para a otimização do tempo correspondente ao corte da peça é baseado em MACHADO et al., 2009. Usam-se os seguintes símbolos para designar cada uma das parcelas de tempo durante o ciclo completo de usinagem:
Fase a : preparo da máquina-ferramenta para usinagem de um lote de Z peças;
Fase b: colocação e fixação da peça para usinagem na máquina-ferramenta (carga);
Fase c: aproximação ou posicionamento da ferramenta para o início do corte;
Fase d: corte da peça;
Fase e: afastamento da ferramenta;
Fase f : soltura e retirada da peça usinada (descarga);
tt= Tempo de usinagem de uma peça (fases de “a” a “f” );
tp= Tempo de preparo da máquina (fase “a”);
ts= Tempo de carga e de descarga da máquina (fases “b” e “f”);
ta= Tempo de aproximação e de afastamento da ferramenta (fases “c” e “e”);
tc= Tempo de corte (fase “d”);
ttf= Tempo de troca de ferramenta;
T = Tempo de vida de uma aresta;
nt= Número de trocas de aresta na produção do lote de Z peças;
ZT = Número de peças usinadas com uma aresta de corte no tempo (T);
Z = Número total de peças no lote.
O tempo de usinagem de uma peça no lote pode ser calculado da seguinte maneira:
[pic 6]
Na expressão acima somente a quarta e a quinta parcelas têm relação com a velocidade de corte. O número de trocas de aresta ( está relacionado ao tempo de corte () e este depende diretamente à velocidade de corte. As trocas de aresta deverão acontecer, no máximo, depois de decorrido o tempo de vida (T) de uma aresta. Sendo assim, o número de peças usinadas ( deve ser o número inteiro resultante da divisão do tempo de vida pelo tempo de corte:[pic 7][pic 8][pic 9]
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