Zona Raiz

Desde a formação da sociedade, o saneamento tem grande importância para a civilização, um meio básico de trazer a humanidade bem-estar e evitar doenças, seja para o descarte de dejetos, quanto para trazer a água à população para irrigação e consumo.

No Brasil, o termo saneamento básico está compreendido no conjunto de serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos, limpeza e drenagem de lixo e águas pluviais urbanos, segundo o conceito estabelecido na lei nº 11.445/07.

Apesar de nos últimos 20 anos o país ter obtido avanços tratando-se da difusão dos serviços de saneamento, ainda há muito a ser feito nesta área, tendo como obstáculo, por exemplo, a desigualdade regional ligada a disponibilidade de infraestrutura. Segundo a pesquisa feita pelo IBGE em 2008, cerca de 18% da população ainda enfrenta riscos de contrair doenças em decorrência da falta de esgotamento sanitário, sendo mais visível nas regiões Norte e Nordeste, reafirmando o desenvolvimento desigual do território brasileiro.

Em regiões afastadas dos grandes centros urbanos, o descarte de dejetos é inadequado, proliferando doenças, contaminando o solo, mananciais, flora e até mesmo prejudicando a fauna, através de fossas comuns.

Como alternativa para esta problemática, hoje são desenvolvidas algumas opções sanitárias, como por exemplo, a fossa séptica, sendo um sistema barato e usual em construções carentes de saneamento. Apesar de não ser a solução mais adequada, implicou na redução de lançamento de dejetos em valas a céu aberto, corpos d’agua e fossas secas, diminuindo o impacto ambiental devido ao cenário da inexistência de tratamento de esgoto.

Neste trabalho será feito uma pesquisa com base em uma inovadora técnica de tratamento através de raízes de vegetação, com o objetivo de melhorar a qualidade, e fornecer uma fonte de nutrientes para a agricultura local.