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Analise de controle de estoque doméstico

Por:   •  1/5/2019  •  Artigo  •  2.093 Palavras (9 Páginas)  •  346 Visualizações

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Analise de controle de estoque doméstico

GUSTAVO SARI[1]; LUCAS DE SOUZA FERREIRA MARTINS[2]; NATHALIA TERESINHA VALIATI[3]; RUAN FELIPE DA SILVA GOMES[4]; NEUSA IDICK SCHERPINSKI[5]

RESUMO: Esse artigo tem como enfoque a análise das compras de supermercado mensais e o controle do estoque doméstico das mesmas. A pesquisa foi feita pela internet, com base em questionário aplicado para alunos da UTFPR-MD e parentes dos mesmos. Esse questionário contém parâmetros qualitativos e quantitativos que avaliam os critérios na hora de comprar os produtos e o valor gasto nos mesmos. Notou-se uma maioridade na compra por necessidade e os critérios que tem a maior consideração são preço e qualidade. Evidenciou-se também que o nível de desperdício é considerado baixo, sendo o mesmo, em sua maioria, menor que 30%.

PALAVRAS-CHAVE: controle de estoque; compras; critérios

  1. INTRODUÇÃO

No capitalismo atual, graças à crescente do consumismo, a administração financeira se torna cada vez mais difícil. Ajustar as finanças pessoais é muito importante, ter o controle dos gastos faz com que tenhamos mais segurança para saber a maneira e onde o dinheiro está sendo investido, cortando gastos desnecessários. Logo, ter um controle de estoque quer dizer administração completa e efetiva do financeiro e matéria-prima, já que as mesmas estão ligadas diretamente com desperdício, tanto de tempo quanto de energia. Além disso, o controle de estoque ajuda a melhorar a organização.

 E dentro de uma empresa essa é uma das partes mais importantes para um melhor lucro, sendo assim, o responsável por essa área deve ser um profissional de matemática financeira e administração organizacional, já que atualmente é muito importante para uma empresa garantir um bom serviço ao cliente, e com o mercado atual e sua competitividade, manter bom estoque é necessidade, pois se o cliente chega para comprar o serviço e o mesmo não o encontra, ele tende a mudar de empresa.

Para saber o que deve ser comprado, é necessário ter ideia do que se tem no estoque, por isso, ter um controle rígido de entradas e saídas de produtos é essencial para a gestão de compras. E com a tecnologia atual, há também uma grande quantidade de aplicativos que auxiliam nesse controle de estoque. O Kitchen Companion 100 por exemplo, é um leitor de código de barra que em conjunto com um software especifico ajuda nesse controle. Para criar uma lista do que há na dispensa deve-se escanear o código de barras de todo os produtos e conforme for utilizando-os, basta escaneá-los novamente para dar baixa.

A correria do dia-a-dia torna cada vez mais raro para alguém fazer uma alimentação completa em casa, normalmente come em restaurantes, faz lanches rápidos em alguma lanchonete, ou até mesmo leva algo pronto para o local de trabalho ou estudo. Com base nessas informações, nota-se que fica complicado ter um estoque em casa, tornando ainda mais complicado ter o controle necessário do que se tem dentro de casa, podendo assim, acabar perdendo o controle financeiro, e consequentemente entrar em dívidas.

Com base nisso, uma pesquisa foi realizada, com suporte de softwares estatísticos, a rotina de compras no supermercado de estudantes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná e comunidade em geral, para assim ser realizado um estudo com relação ao gasto mensal e a quantidade de vezes mensal que vão ao mercado, procurando assim uma forma de otimizar para melhor aproveitamento.

O objetivo da pesquisa é analisar se existe uma relação entre a frequência mensal em que uma pessoa vai ao mercado com o valor gasto pela mesma.

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para Borges (et al, 2010),

 “um bom gerenciamento de estoques ajuda na redução dos valores monetários envolvidos, de forma a mantê-los os mais baixos possíveis, mas dentro dos níveis de segurança e dos volumes para o atendimento da demanda.”

Segundo Martins (2008), quando e quanto comprar, firmar lotes econômicos de aquisição e estipular estoques mínimos de segurança são decisões que podem afetar diretamente os resultados de uma organização.

Um dos principais motivos para se ter um bom planejamento e controle de estoques é o grande impacto financeiro que é possível alcançar através do aumento da eficácia e eficiência das operações da Organização (BORGES et al, 2010).

Segundo Ballou (2006) “as razões para manutenção de estoques estão nos serviços aos clientes e na economia de custos indiretamente resultantes.”

Para Ballou (2006):

”Gerenciar estoques é também equilibrar a disponibilidade dos produtos, ou serviço ao consumidor, por um lado, com custos de abastecimento que, por outro lado, são necessários para um determinado grau de disponibilidade.”

O controle de estoques empurrados desenvolve métodos para controlar os níveis dos estoques com a filosofia de empurrar. Segundo Ballou (2006), empurrar é “uma abordagem razoável de controle de estoques sempre que a produção ou a aquisição são a força dominante na determinação das quantidades dos canais.” Os métodos para empurrar quantidades aos pontos de estocagem apresentam os seguintes passos: Determinar as necessidades para o período entre hoje e o próximo processo de produção; verificar as atuais quantidades disponíveis em cada ponto de estoque; determinar o nível de disponibilidade de estoque; calcular as necessidades totais na previsão de demanda; determinar as necessidades liquidas; distribuir o excedente das necessidades totais na demanda prevista; somar as necessidades liquidas e dividir proporcionalmente os excedentes com a intenção de determinar o total a ser alocado em cada ponto de estocagem.

A política de estoque que um deposito deve adotar segundo Simchi-Levi (2010) é o nível-base de estoque ou seja, o deposito define o nível de estoque desejado, o nível-base de estoque, e a cada avaliação de estoque ele solicita uma quantidade de produtos grande o bastante para elevar o estoque a este nível. Ainda em Simchi-Levi (2010) o nível-base de estoque deve incluir dois componentes sendo eles a demanda media durante o intervalo de avaliação e o estoque de segurança.

Com base no estudo de Corsten(2003),sobre a falta de estoque, ele traz um quadro sobre o comportamento dos mesmo diante da falta de estoque.

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