O EFEITO FOTOELÉTRICO
Por: Anderson Reis • 30/5/2017 • Relatório de pesquisa • 4.451 Palavras (18 Páginas) • 565 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL UEMS
Laboratório de Física Moderna
O EFEITO FOTOELÉTRICO
Acadêmicos: Fernando Rodrigues da Conceição;
Gustavo Targino Valente;
Peres Antônio Mello Souza;
Professor: Luís Humberto da Cunha Andrade
DOURADOS – MS
Outubro/ 2009
Índice
1. Introdução 02
1.1 O efeito fotoelétrico 02
2. Objetivos 07
3. Materiais e Métodos 07
3.1. Arranjo Experimental 07
3.2. Procedimento Experimental 08
3.2.1 Primeira Etapa 08
3.2.2 Primeira Etapa 08
3.2.3 Primeira Etapa 08
4. Resultado e Discussão 09
5. Conclusões 14
6. Referências Bibliográficas 15
1. INTRODUÇÃO
1.1 O efeito fotoelétrico
No final do século XIX e inicio do século XX a física passou por uma mudança radical dos conceitos até então existente. Muitos fenômenos que eram observados não eram explicados como os conceitos existentes na época, ou seja, a física clássica falhava em tentar explicar tais fenômenos. Um dos fenômenos que não eram explicados pela física clássica era o efeito fotoelétrico, o qual será a partir daqui o nosso objeto de estudo.
O fenômeno do efeito fotoelétrico consiste na liberação de elétrons pela superfície de um metal, após a absorção de energia proveniente da radiação eletromagnética incidente sobre ele, de tal modo que a energia total da radiação é parcialmente transformada em energia cinética dos elétrons expelidos. Esse fenômeno foi observado pela primeira vez por Hertz, em 1887, e extensivamente estudado por Lenard,e me 1902, e por Millikan, de 1906 a 1916
A constatação de que as partículas emitidas eram elétrons se deu em 1899, quando Thomson, ao expor à radiação ultravioleta um superfície metálica no interior de um tubo de Crooks, estabeleceu que essas partículas eram de mesma natureza daquelas que constituíam os raios catódicos.
O arranjo experimental do efeito fotoelétrico está representado na Fig. 1 [1]. Um invólucro de vidro encerra o aparelho em um ambiente no qual se faz vácuo. Luz monocromática, incide através de uma janela de quartzo, cai sobre a placa de metal C e libera elétrons, chamados fotoelétrons. Os elétrons podem ser detectados sob forma de uma corrente se forem a traídos para o coletor metálico B através de um diferença de potencial V estabelecida entre B e C. O amperímetro A mede essa corrente fotoelétrica.
[pic 1]
Figura 1: Esquema do efeito fotoelétrico
Os principais resultados das observações de Lenard podem ser resumidos como:
- a ocorrência da emissão de elétrons não depende da intensidade da luz incidente;
- havendo a emissão, a corrente é proporcional à intensidade da luz, quando a freqüência e o potencial retardador são mantidos constantes;
- a ocorrência da emissão depende da freqüência da luz;
- para cada metal há um limiar de freqüência, abaixo do qual não há emissão;
- para uma determinada freqüência, o potencial de corte independe da intensidade da luz;
- a energia cinética dos elétrons e o potencial de corte crescem como a freqüência da luz.
Os resultados do efeito fotoelétrico obtidos, apresentavam alguns aspectos principais, os quais não podem ser explicados em termos da teoria ondulatória clássica da luz.
O primeiro aspecto, nos diz que a teoria ondulatória requer que a amplitude do campo elétrico oscilante [pic 2] da onda luminosa cresça se a intensidade da luz for aumentada. Já que a força aplicada do elétron é [pic 3], isto sugere que a energia cinética dos fotoelétrons deveria também crescer ao se aumentar a intensidade do feixe luminoso, entretanto este fato não foi observado, ou seja, a energia cinética máxima, a qual os elétrons saem da placa não dependem da intensidade da luz.
[pic 4]
Figura 2: Intensidade da corrente versus potencial.
De acordo com a teoria ondulatória, o efeito fotoelétrico deveria ocorrer para qualquer freqüência da luz, desde que fosse intensa o bastante para dar a energia necessária à ejeção dos elétrons. Entretanto para cada superfície existe um limiar freqüência [pic 5] característico. Para freqüências menores que [pic 6]o efeito fotoelétrico não ocorre, qualquer que seja a intensidade da iluminação.
A Fig. 3. mostra o potencial [pic 7] para o sódio em função da freqüência da luz incidente. Note que há um limiar de freqüência ou freqüência de corte [pic 8](também chamado limiar fotoelétrico), abaixo do qual o efeito fotoelétrico deixa de ocorrer [2].
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