Os Indicadores Financeiros
Por: RE1929 • 2/11/2019 • Pesquisas Acadêmicas • 823 Palavras (4 Páginas) • 255 Visualizações
A liquidez geral (LG) da AREZZO aumentou de 2,92 em 2015 para 3,14 em 2016, mas diminuiu para 2,33 em 2017, o que significa, que para cada R$1,00 de obrigações há cerca de R$2,33 daqueles ativos para a empresa garantir o pagamento e as suas quitações. O aumento do passivo circulante no decorrer do período de 2015 a 2017 contribuiu para o quadro de liquidez atual da empresa. A liquidez corrente (LC) também apresentou o mesmo cenário e aumentou suavemente de 3,45 em 2015 para 3,49 em 2016 e diminuiu para 2,39 em 2017, mas, mesmo assim, a empresa esteve em condições de quitar suas dívidas dentro do mesmo período. O indicador de liquidez seca (LS) sinalizou queda no período de 2015 para 2017 onde iniciou com 2,65 em 2015 e terminou com 1,89 em 2017, após apresentar aumento de 2,76 em 2016. A liquidez imediata (LI) apresentou uma pequena variação, porém estável no período de 2015 para 2016, entre 1,18 e 1,20, respectivamente, mas apresentou queda em 2017 para 0,94. A situação da companhia ficou crítica, pois o indicador menor que 1 indica que o total de ativos, descontando-se os estoques, não é suficiente para a empresa lidar com emergências financeiras. A empresa finalizou o ano de 2017 não apresentando condições de efetuar pagamento de suas dívidas a curto prazo.
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Ao analisar os indicadores de atividades da companhia foi percebido que o prazo médio de recebimento de vendas (PMRV) aumentou razoavelmente de 73 dias em 2015 para 75 dias em 2017. O aumento de dias para receber suas vendas é pior para a empresa, pois eleva seu risco de calote. Por outro lado, o prazo médio de pagamento das compras (PMPC) aumentou de 35 dias em 2015 para 50 dias em 2017. A empresa tem mais tempo para agregar valor às matérias primas o que significa que empresa, entretanto, paga seus fornecedores antes de receber de seus clientes. O prazo médio de rotação de estoque (PMRE) diminuiu de 59 dias em 2015 para 55 dias em 2017, ou seja, a empresa gira suas mercadorias em média de 6 vezes ao ano. Se a companhia aumentasse seu giro para 12 vezes ao ano, a renovação dos produtos do estoque ocorreria a cada 30 dias em média, permitindo que a empresa reduza seus custos de manutenção do estoque. O giro do ativo (GA) apresentou que o volume de vendas atingiu 1,31 vezes o volume de investimento em 2015 e houve uma queda para 1,29 em 2017. Esse indicador mostra a velocidade com que o investimento total se transforma em volume de vendas e assim, quanto maior for o indicador melhor a eficiência produtiva da empresa.
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A composição do endividamento (CE) aumentou de 80,82% em 2015 para 84,99% em 2016 e a empresa fechou o ano de 2017 com 92,69% de sua dívida total para ser paga em curto prazo. A imobilização do patrimônio líquido (IPL) sinalizou queda de 31,67% em 2015 e 30% em 2016 e continuou decrescendo, finalizando 2017 com 29,27% de seu patrimônio líquido aplicado no ativo permanente. Após analisar o indicador participação de capital de terceiros (PCT), verificou-se que a empresa diminuiu de 38,2% em 2015 para 35,45% em 2016 a utilização de recursos oriundos de bancos e outros agentes financeiros, mas aumentou esse percentual para 57,88% em 2017.
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O índice de cobertura de juros (ICJ) sofreu variação de 4,77 em 2015 para 5,04 em 2016 e aumentou para 7,07 em 2017, isso quer dizer que a empresa está aumentando sua capacidade de atender às obrigações da dívida que obtém junto a terceiros.
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O retorno de vendas (RV) variou de 10,67% em 2015 para 11,35% em 2017, ou seja, a empresa aumentou levemente o seu percentual de lucro que obteve em relação ao seu faturamento. Foi constatado ainda, que houve uma pequena variação negativa na taxa de retorno sobre o ativo total (ROA) de 14% em 2015 para 12% em 2016, mas a companhia aumentou novamente a sua lucratividade para 14% em relação aos investimentos totais em 2017. A empresa teve uma queda no retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 19,36% em 2015 para 17,34% em 2016, porém o ROE sofreu um aumento e o prêmio dos acionistas foi de 23,23% em relação a seus investimentos no empreendimento em 2017.
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