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A IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA DE TI NOS NEGÓCIOS

Por:   •  25/11/2018  •  Artigo  •  2.768 Palavras (12 Páginas)  •  220 Visualizações

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GOVERNANÇA DE TI

IMPORTÂNCIA DA GOVERNANÇA DE TI NOS NEGOCIOS

 

Anderson Dias

Carlos Roberto

Ellen Schmidt

Jairo Silva

Silvinei Alexon

Prof. Maurício Machado

Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI

Gestão da Tecnologia da Informação (GTI 0090) – Prática Módulo 5

29/11/2015

1 MODELOS DA GOVERNANÇA DE TI

A velocidade do desenvolvimento da informática e das tecnologias de informação e comunicação, tem incitado intensas e importantes mudanças no cotidiano das pessoas e das organizações. Desta forma as relações entre mercados e indivíduos ou entre Governos e sociedade, se modificam constantemente de forma muito rápida, sendo influenciada principalmente pela rede mundial de computadores, cujo alcance é global e instantâneo.

Desta forma, o tema Governança em TI vem sendo estudado com maior intensidade no Brasil, principalmente no meio empresarial, sendo vinculada à Governança Corporativa em face as fraudes financeiras ocorridas no 2002 nas empresas americanas.

A Governança de TI assume um papel importante nas organizações, tendo ênfase no processo de tomada de decisão, cuja complexidade na sua implantação se dá devido a existência de várias estruturas, metodologias, padrões, normas e práticas de mercado que podem trazer ganhos, porém, se não bem compreendidas e aplicadas de acordo com as particularidades de cada empresa, poderá deixar de ter a efetividade esperada, seja para a otimização de processos, de se ter melhor controle de gestão, bem como de se obter o melhor resultado.

Com relação ao conceito do modelo de Governança de TI, os autores Fernandes e Abreu assim o definem:

Um ponto importante da idéia de apresentar um modelo genérico de Governança de TI é que ele pode ser adaptado para qualquer tipo de organização, sendo que seus componentes podem ser encarados como peças de um “lego”, que vão sendo construídas e implantadas de acordo com as prioridades, necessidades e disponibilidades da organização.

Entretanto, nunca podemos esquecer que um dos maiores desafios que uma área de TI tem é de promover o seu alinhamento com o negócio, o que exige grandes doses de negociação e educação dos dirigentes das áreas de negócios e, obviamente, grande capacidade do CIO para fazê-lo acontecer. (FERNANDES e ABREU, 2012, p. 33).

 Para Fernandes e Abreu (2012, p. 34), “o alinhamento estratégico é o ponto de partida para a Governança de TI, considerando criação de valor para o negócio e aderência a requisito de compliance.

Com o alinhamento estratégico definido, a próxima etapa é a elaboração das prioridades de TI onde neste deverão conter todos os serviços necessários para sua execução, originando o portfólio de TI, cuja principal função é unir as estratégias com ações cotidianas operacionais devidamente regulamentadas, que cada setor deverá desenvolver. Na figura abaixo, será demonstrado modelo que possui visão genérica de Governança de TI:

   FIGURA 1 – MODELO DE GOVERNANÇA DE TI VISÃO GENÉRICA[pic 1]

FONTE: FERNANDES, A. A; ABREU, V. F. D. Implantando a Governança de TI: da estratégia à gestão   de processos e serviços. 2ª.ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2008. p. 35.

Também deverá ser observado o conceito de melhores práticas, que segundo Taylor (1919) “Entre os vários métodos, instrumentos e em cada elemento de cada operação comercial, há sempre um método e um instrumento que é mais ágil e melhor que os demais”.

Segundo o itSMF (2006) – The IT Service Management Fórum, melhores práticas são:

a) o ponto de partida e não o objetivo;

b) são recomendações, não regulamentações;

c) promovem uma reorientação interna;

d) são genéricas e independente de plataforma;

e) é a fundação para um ambiente de TI mais profissional.

Como todos os processos passam a ter dependência direta de TI, este mecanismo assume função essencial na economia da empresa, pois todos os processos como controlar, desenvolver e comunicar recursos intangíveis, tais como a informação e o conhecimento são geridos pela Governança de TI.

Desta forma, faz-se necessário termos uma maior atenção com relação as vulnerabilidades que determinados ambientes do complexo de TI estão inseridos, pois o tempo de parada de um sistema de informação e da infraestrutura de TI é fator crítico e oneroso para toda a organização no atual cenário do mundo globalizado dos negócios.

FIGURA 2 – ESTRUTURAS, PROCESSOS E MECANISMOS RELACIONADOS PARA TI

[pic 2]

FONTE: VAN GREMBERGEN, Win: Strategies for Information Technology Governance, Idea Group Publishing, 2003. p. 22.

O papel e a responsabilidade da área de TI no suporte aos negócios e como recurso organizacional chave nas empresas globais exige um alto nível de qualidade e de competência da organização de TI.

Para atender as necessidades de governança de TI, modelos, metodologias, padrões e ferramentas estão sendo consolidados em frameworks de melhores práticas do mercado, geralmente desenvolvidos por associações profissionais e estimulados por grandes empresas de TI e agências governamentais. Essas iniciativas favorecem a integração da TI com as demais funções organizacionais e tornam seus processos de trabalho mais transparentes, inteligíveis, controláveis e confiáveis.

Atualmente, existem vários modelos de melhores práticas para TI. Eles auxiliam na implantação da governança de TI. Holm; Kühn; Viborg (2006, p. 1-5) apresentam dezessete desses modelos:

 ITIL (Information Technology Infrastructure Library) - É o padrão mundial em Gerência de Serviço (Behr et al., 2004 apud Holm; Kühn; Viborg, 2006, p. 2). ITIL estabelece melhores práticas compreensivas e consistentes, baseadas na experiência coletiva de milhares de profissionais de TI. (Niessink; van Vliet, 2001 apud Holm; Kühn; Viborg, 2006, p. 2). ITIL está focado em processos críticos de negócio e disciplinas necessárias para que se tenha serviços de alta qualidade. Fora do framework ITIL, surgiu o British Standard BS15000, o primeiro padrão do mundo para gerenciamento de serviços de TI. Toda atividade é classificada em dois grupos: Gerência de Serviço e Prestação de Serviço. Isso define qualidade de TI como o nível de alinhamento entre serviços de TI e as efetivas necessidades de negócio (Niessink; van Vliet, 2000 apud Holm; Kühn; Viborg, 2006, p. 2). Como resultado, as organizações podem amadurecer suas melhores práticas sem ter que levar em consideração tecnologias específicas.

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