A Implantacao de Backhaul

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE OSASCO

 Prefeito Hirant Sanazar

IMPLANTAÇÃO DE BACKHAUL

EM REDES WMAN

Osasco, SP.

2016

SUMÁRIO

1        BACKHAUL        

2        ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DO BACKHAUL        

2.1        Site Survey        

2.2        Estudos de Propagação        

2.3        Legalização de frequências Anatel        

3        TAXAS        

4        TORRES ANTENAS E EQUIPAMENTOS        

5        REFERENCIAS        

BACKHAUL

O Backhaul pode ser definido como uma infra-estrutura de suporte de conexão para a banda larga do STFC (Serviço Telefônico Fixo Comutado), que interliga as redes de acesso ao backbone da operadora.

 O backhaul pode ser classificado em redes de:

Tecnologia wireless: através de um site de uma célula transmite dado e voz para um Switch e de um site central para um remoto;

Tecnologia de satélite: são transmitidos dados para um satélite através de um ponto para o qual pode ser transmitido (Uplink).

Pode ser utilizado também para que transmita dados para um backbone de rede.  

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As principais características do Backhaul são:

• Formação da rede;
• Capacidade para escoar o tráfego da ERB;
• Interligação das estações rádio-base (ERB).

ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DO BACKHAUL

1. Site Survey

 Inspeção inicial que consiste no levantamento de dados, coordenadas geográficas, entre outras informações. Durante a inspeção devem ser levantadas todas as condições técnicas do local da instalação, que inclui verificar a existência ou não de obstáculos que possam dificultar o posicionamento de antenas, facilidades de pontos de energia, aterramento, ventilação, segurança, entre outros.

Para a implantação de um Backhaul, a inspeção deve contemplar ainda a análise de possíveis interferências de radiofrequência, níveis e condições de propagação do sinal, servindo como fonte adicional de informação para o projeto de localização do Backhaul.

O principal objetivo consiste em verificar se existe visada direta com as ERB´s ou se há algum tipo de obstáculo, além de medições de prumada e coleta de outras informações relevantes ao projeto.

1.  Estudos de Propagação

O estudo de propagação tem por objetivo prever inicialmente o comportamento de um enlace de RF ou da área de cobertura de um sistema de rádio. Para ser mais simples, este estudo projeta o funcionamento de uma onda de rádio do momento em que ela sai de uma torre de transmissão até o momento em que é captada por um terminal de recepção, buscando criar um ambiente seguro e eficiente para a operação de todo o sistema.

Para obter este tipo de informação é necessário coletar diversos dados geográficos da região inspecionada se utilizando de mapas e perfis topográficos e analisar a presença de obstáculos como prédios, montanhas e árvores, além de possíveis problemas como a reflexão do sinal de radiofrequência, através de um espelho d‘água, por exemplo. Após o levantamento de todos os dados são obtidas as imagens que demonstram a viabilidade do sistema pretendido. Estas imagens são geradas através de software específico e cálculos otimizados baseados em medidas práticas colhidas em campo. Com o estudo de propagação é possível ter acesso a informações importantes e práticas com o dimensionamento da infraestrutura (torre) mínima necessária para garantir um sistema de comunicação impecável.

1. Legalização de frequências Anatel

As leis que regulamentam a utilização de radiofrequência são determinadas pela Anatel conforme artigo 19 da Lei nº 9.472, de 1997, “cabe à Anatel administrar o espectro de radiofrequências e o uso de órbitas, expedindo as respectivas normas”.

A Resolução Nº 259, de 19 de abril de 2001 - da Anatel regulamenta de uso do Espectro de Radiofrequências. O Capitulo 2 Art. 4º define as aplicações em redes Wireless.

As faixas de frequência determinadas para sua utilização vão de:

 Fixa: 2 a 11 GHz

Mobile: 2 a 6 GHz

A documentação para legalização de uso de links de RF varia de acordo com a natureza do órgão ou pessoa que solicita a liberação. Os documentos necessários para cada situação são:

• Pessoa Jurídica S.A.:

• Cópia autenticada do Estatuto Social;
• Cópia autenticada das alterações do Estatuto Social;
• Cópia autenticada da ata de eleição da atual Diretoria;
• Cópia autenticada do RG e CPF dos diretores;
• Cópia do Cartão do CNPJ.

• Pessoa Jurídica Ltda.:

• Cópia autenticada do Contrato Social;
• Cópia autenticada das alterações do Contrato Social;
• Cópia autenticada do RG e CPF dos sócios;
• Cópia do Cartão do CNPJ.

• Associações/ONGs:

• Cópia autenticada do estatuto social/convenção;
• Cópia autenticada da ata de eleição dos atuais representantes;
• Cópia autenticada do documento de identidade dos representantes;
• Cópia do Cartão CNPJ.

• Pessoa Física:

• Cópia autenticada do RG e CPF;
• Comprovante de residência;

TAXAS

Quanto as taxas para utilização das faixas de RF são diversos tipos de tarifações que são aplicadas cada uma de acordo com o tipo de serviço.

• TFF – Taxa de Fiscalização de Funcionamento.
• PPDESS – Preço Público pelo Direito de Exploração de Serviços de Telecomunicações e pelo Direito de Exploração de Satélite.
• PPDUR – Preço Público pelo Direito de Uso de Radiofrequências.

• TFI – Taxa de Fiscalização de Instalação. É a devida pelas concessionárias, permissionárias e autorizadas de serviços de telecomunicações e de uso de radiofrequência, no momento da emissão do certificado de licença para o funcionamento das estações.

TORRES ANTENAS E EQUIPAMENTOS

A implantação da torre de transmissão é parte fundamental na infraestrutura de um sistema trunking wireless. No topo de sua estrutura sera instaladas as antenas de transmissão, responsável pela emissão dos sinais de rádios e que necessita estar em um lugar alto e bem localizado para garantir a eficiência do sistema e um maior alcance da área de cobertura. As implantações podem ser de estruturas verticais, como torres autoportantes e estaiadas, mastros e postes de telecomunicação. A implantação das torres deve respeitar todas as condições de preservação do meio-ambiente.