A Ontologia na Soja Amazônica
Por: Beacancio • 19/4/2021 • Trabalho acadêmico • 2.778 Palavras (12 Páginas) • 109 Visualizações
Resumo—Esse trabalho apresenta um modelo ontológico para sistematização da produção de soja, baseia-se no estudo da planta, revisões literárias e toda informação necessária para a criação dessa obra. A Ontologia foi dividida em cinco principais entidades, sendo elas: Controle das Pragas, Manejo, Pragas, Soja e Solo. As entidades estão relacionadas través de objetos e seus indivíduos, a ontologia foi desenvolvida na ferramenta Protégé. O objetivo do projeto é estabelecer uma pesquisar e gerar conhecimento para os produtores de soja do Norte do Brasil, gerando através dessa pesquisa uma maior produtividade e rentabilidade a cada safra.
Palavras Chave - ontologia, soja, controle de pragas, manejo.
Abstract—This work presents an ontological model for the systematization of soybean production, based on the study of the plant, literature reviews and all the necessary information for the creation of this work. Ontology was divided into five main entities: Pest Control, Management, Pest, Soy and Soil. The entities are related through objects and their individuals, the ontology was developed in the Protégé tool. The objective of the project is to establish a research and generate knowledge for the soy producers of the North of Brazil, generating through this research a greater productivity and profitability for each crop.
Keywords - ontology, soybean, pest control, management.
I. Introdução
O cultivo da soja vem se destacando cada vez mais como uma opção rentável e de alta qualidade para os agricultores da região Norte do país. Pesquisadores desenvolvem cultivares de soja com o propósito de oferecer alternativas para as mais variadas condições de produção. São cultivares com alto potencial produtivo, resistentes às principais doenças e adaptadas às condições climáticas regionais. Nesse artigo são mostrados os melhores tipos de cultivares de soja para o plantio em determinada situação e região. Atenção a escolha do cultivar, as condições do solo, o ciclo que foi plantado, resistência a doenças e exigências em cada parte do crescimento da planta. Isso se torna uma importante ferramenta para o produtor, pois a escolha de cultivares de soja corretos que atendem as necessidades técnicas e econômicas melhoram a produção, e o desenvolvimento da agricultura brasileira.
Todo estudo nos dados obtidos através de pesquisa literárias no banco de dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA), artigos no google acadêmico e estudos do assunto, isso nos levaram a montar esse sistema que organiza um conjunto de dados e informações para gerarmos conhecimento e poder disseminá-los, assim se um produtor souber se na sua plantação de soja tem por exemplo uma certa doença, saberá como obter o controle e prevenir mais casos, isso tudo só com uma simples busca no nosso trabalho.
Segundo o Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento do Brasil registrou um aumento de 0,1% em 2018 do Produto interno bruto (PIB) sendo alavancado pelo agronegócio, o setor que mais cresce no Brasil tem que ter um olhar especial sobre ele, portanto as universidades recentemente estão desenvolvendo estudos do uso de ontologias na agricultura e esse sistema vem sendo muito utilizado, principalmente na região centro-sul do país, de onde a maior parte de nosso agronegócio vem, das plantações de soja, milho e algodão.
II. EXPANSÃO DA SOJA
A soja chegou a Brasil pelo sul do país e os produtores sulistas adentraram por toda área do Centro-Oeste do país e agora está ocupando espaço na amazônia, chegou ao norte pelo Pará, Amazonas e Tocantins. Representa o maior espaço de terras agricultáveis do Brasil e com a mecanização do campo sua expansão territorial está em avanço, desse modo ela reflete os seus números na economia, sendo assim 9% da exportação da agricultura brasileira é de soja.
A Região Norte do país é considerado uma fronteira agricola por ter muita área preservada de fauna e flora, sendo muito difícil o plantio de grandes cultivares sem dar algum problema ambiental por desmatamento, que acarreta a alteração do clima, deixando mais quente e tende a diminuir o indice de chuva na região em 15%, dessa forma que vem crescendo o plantio de soja na região vai ser em breve que o clima característico da amazônia, quente e úmido, vai desaparecer e mudar o ecossistema amazônico. Com todo esse processo de desmatamento, ONG’s estrangeiras estão travando uma briga contra essa expansão da produção de soja, alegando acabar com a produção local amazônica e além do dano ambiental.
III SOJA
A planta Soja, tem seu nome científico Glycine max, é um grão pertencente a família Fabaceae e é uma leguminosa e oleoginosa, sendo a mais cultivada no mundo. Tendo seu consumo por seres humanos se aproveitado o cozimento do grão para obtenção do molho, o óleo de soja, a massa do grão para a conhecida carne de soja, leite e a proteína da soja, no consumo animal é utilizada para fazer o preparo de ração.
A soja é uma dicotiledônea, estruturada em raízes e parte superior, tendo seu desenvolvimento estabelecido em duas partes, o período vegetativo e o período reprodutivo. Essas separações dos estágios do crescimento da planta é essencial para a descrição dos vários períodos que a lavoura atravessa durante o ciclo da cultura, se faz necessário para que ocorra a intervenção de pesquisadores e na computação ligado a parte do problema da ontologia muito facilita na hora de fazer sua separação de doenças e seus controles nos estágios corretos.
Período vegetativo é a composição do caule da panta, faz-se o nó de onde a folha se desenvolve, esse que é permanente e a folha não, pois se desprende e cai do caule. Esse período, o vegetativo, compreende desde a semeadura até o florescimento. As representações da subdivisão são feitas numericamente, assim V1, V2, V3 até Vn, os dois primeiros nós são chamados de VE e VC, são nós com cotilédones e não tem folha verdadeira. O nó VE é considerado quando sua folha ainda não se abriu, formando um ângulo de 90 com o solo, já o nó VC já tem suas folhas unifolioladas abertas completamente, consideradas assim quando nenhuma das duas se tocam e nesse estágio as folhas ainda precisam dos cotilédones para satisfazer seu suprimento nutricional. O nó V1 não pode ser mais cotilédônes e tem sua folha completamente desenvolvidas, mas ainda sendo folhas unifolioladas e opostos nas hastes possuindo uma única folha unifoliolada. Acima desse nó todos os outros nós ocuparão lugares diversos na haste e possuem folhas trifolioladas, isso vai até o enésimo nó, o Vn.
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