A Sociedade em Rede
Por: Diego Ribeiro • 22/9/2018 • Trabalho acadêmico • 1.008 Palavras (5 Páginas) • 213 Visualizações
Livro: Sociedade em redes - Castells
Texto: A economia informacional e o processo de globalização.
O autor começa com uma explicação do novo tipo de economia global que define como informacional, global e em rede devido às suas características.
Produtividade, competitividade e a economia informacional.
O enigma da produtividade
As fontes e caminhos de crescimento e produtividade de um sistema econômico definem a sua dinâmica e estrutura. Por isso, segundo o autor, precisamos identificar as fontes da nova economia informacional para caracterizá-la e diferenciá-la das demais. As características de uma sociedade, tais quais fornecimento de energia, regulação governamental e, mão de obra qualificada entre outras, são fatores cruciais no crescimento econômico da sociedade, e esse crescimento vem da produtividade e da transformação tecnológica.
A produtividade baseada em conhecimento é exclusiva da economia informacional?
Castells faz uma analise a partir de diversas fontes acerca de como as tecnologias evoluíram com o tempo e o que podemos esperar do futuro, com um tipo de produtividade baseada na competitividade entre empresas.
Informacionalismo e capitalismo, produtividade e lucratividade
Partimos de que a tecnologia é o fator que induz a produtividade, e esta, é a fonte de riqueza das nações. As empresas e nações são os agentes do crescimento econômico. Porém, empresas não estão interessadas em lucratividade, mas sim na lucratividade, e embora a produtividade e a tecnologia sejam formam de se alcançar o lucro, eles não são únicos, embora mais utilizados. As instituições políticas têm interesse em acirrar a competitividade em sua economia. Dessa forma, as empresas vão competir umas com as outras por dominação no mercado, e para se sobressaírem perante as outras, precisarão melhorar suas tecnologias e sua produtividade, para que assim obtenham a lucratividade. Dessa forma, segundo Castells, a competitividade provocada pelas instituições políticas e a busca pela lucratividade das empresas criou uma nova economia global, que é o traço do capitalismo informacional.
A especificidade histórica do informacionalismo
Aqui o autor explicita muito bem o que caracteriza a nova economia informacional ao compará-la com a economia industrial. Segundo ele, a economia informacional e industrial não são completamente distintas uma da outra, pois a informacional abrange todas as características da industrial, e junta as características de tecnologia, informação e principalmente a capacidade de difusão dos produtos ao redor do mundo. A economia industrial deveria se tornar informacional ou então sucumbiria, como ocorreu na URSS, que possuía uma grande sociedade industrial mas que não foi capaz de se adequar ao informacionalismo.
A economia global: estrutura, dinâmica e gênese
O autor diferencia economia mundial de economia global. A mundial, que existe no ocidente desde o século XX, se caracteriza por sua acumulação de capital avançar por todo o mundo. E a global é aquela que “é capaz de funcionar como uma unidade em tempo real em escala planetária” (eu não entendi muito bem essa parte por isso transcrevi). A economia global veio após o desenvolvimento das tecnologias da informação, a partir da economia mundial, mas nem tudo na economia global é global. Por exemplo, os mercados de trabalho não são globais, mas a mão-de-obra é, pois ela pode ser importada de qualquer lugar do mundo para a sede de uma empresa (após pensar um pouco e com esse exemplo, pelo que entendi, o mercado global é porque, como o senhor já disse em sala, a sede de uma empresa fica alocada em um lugar mas ela age em âmbito global, por isso a palavra “unidade” para defini-la). Apesar de algumas restrições de mercado, as empresas estão se torando cada vez mais globais e precisando de uma forma de gerenciamento devido às redes formadas de grande e pequenas empresas e suas partes.
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