A Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
Por: Jayomega • 4/3/2021 • Trabalho acadêmico • 2.781 Palavras (12 Páginas) • 155 Visualizações
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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba
Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas
INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: INTERFACES
ATIVIDADE 2
Prof.º Sergio Moraes
Disciplina: Interação Humano-Computador
Jaine Aparecida de Oliveira 0030482023028
Rodrigo Ferreira 0030482023018
Wellington Luis Rosa Filho 0304820223040
Sorocaba
Fevereiro/2021
SUMÁRIO
1. Introdução 3
2. Definições de Interface 4
3. Evolução das interfaces 5
4. Diferentes tipos de interface 7
5. Importância das interfaces humano-computador para o uso e desenvolvimento de sistemas interativos 10
6. Referências 11
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido para atender a atividade da disciplina Interação Humano Computador - IHC, com o objetivo de apresentar diferentes definições de diversos autores em relação a visão da interação humano-computador: Interfaces. As diferentes visões da interface ao longo do tempo, demonstram a importância do estudo e de projetos computacionais com interfaces cada vez mais eficientes e intuitivas, possibilitando com que o usuário utilize os recursos computacionais com maior facilidade, auxiliando seu trabalho.
Nos dias atuais, marcados pela alta tecnologia, é um papel importante a interação entre programas e usuários, e para essa comunicação a interface tem um papel imprescindível. Podemos verificar no presente trabalho a abordagem dos autores pesquisados a necessidade do conhecimento sobre os usuários e a melhoria constante da usabilidade, as tendências e importância em relação à experiência do usuário em ambientes virtuais, desde sites até os aplicativos móveis.
Definições de Interface
Para Pressman (2011), interface está diretamente relacionada entre a comunicação do ser humano e o computador. Destaca a importância não apenas do conhecimento tecnológico, mais a necessidade do estudo das pessoas e como elas irão interagir frente a interface, a facilidade ou dificuldade de seu uso e de que forma irão interpretar suas informações. Considera ainda que quanto mais o usuário estiver no comando e o quanto menos a interface exigir de memorização e aprendizado frente ao sistema, melhor será a interface.
Pressman reforça a ideia de que para o usuário à interface deve apresentar modos de interação que não force o usuário a realizar ações desnecessárias. Que proporcione uma interação flexível e que possibilite que o usuário possa interromper ou desfazer uma ação. O projeto de uma interface deve apresentar uma interação direta, que os objetivos apareçam na tela. A interface deve se manter consistente, mantendo as informações visuais organizadas de acordo com as regras do projeto e mantidas durante a exibição na tela. Descreve ainda que se modelos interativos anteriores tiverem criado boas expectativas para os usuários, eles não devem ser alterados sem que haja uma boa razão para isso.
A interface é um ponto importante para o sucesso ou fracasso de um sistema computacional. É o elemento mais importante de um sistema. Desenvolver uma interface com boa usabilidade, conhecendo o usuário e seu ambiente de trabalho é imprescindível.
Pressman cita que a interface é a janela para o software. Ela molda a percepção do usuário quanto a qualidade de um sistema. Se essa janela for considerada embaçada ou quebrada poderá rejeitar um sistema computacional que de outra forma poderia ser considerado poderoso.
Para Carvalho No trabalho diário das pessoas, a interação com o sistema é mais comum do que hoje. Portanto, não haverá espaço para produtos que não proporcionem uma boa experiência interativa e não se importem com o comportamento e sentimentos desses usuários.
Evolução das interfaces
Segundo Rocha e Baranauskas (2003), a interface tornou-se uma tendência, um novo conceito a ser explorado nos últimos anos, tendo como propulsor os computadores Macintosh da Apple.
Analisando a evolução das interfaces, ela está diretamente relacionada com a evolução dos computadores, ou seja, a crescente evolução dos hardwares. Inicialmente havia um relacionamento um a um, ou seja, entre uma pessoa e o computador através de chaves e mostradores das primeiras máquinas como o ENIAC. Com a introdução dos cartões perfurados e do processamento em batch substituiu essa interação direta entre o homem e o computador por uma transação mediana pelo operador do computador. Time sharing e o uso dos teletipos trouxeram novamente o contato direto trazendo o desenvolvimento das interfaces de linhas de comando e orientadas por menus. Com o intuito de um diálogo mais simples, onde uma pessoa faz alguma coisa e o computador responde. Essa noção trouxe o desenvolvimento de um modelo de interação que trata o humano e o computador como duas entidades diferentes que conversam intermediadas por uma tela.
Para que um diálogo aconteça é necessário a existência ou a construção de um meio comum de significados. Atualmente as interfaces gráficas representam o que vem a ser esses meios de significados comum, pela forma e comportamento dos objetos na tela. Esta ideia possibilita dizer que a interface é um contexto compartilhado de ações no qual tanto o computador como o humano são agentes.
Para Lemes (2018), a evolução da interface gráfica teve pontos relevantes com a interface gráfica do usuário do Microsoft Windows, e que foi, de forma geral, influenciada pelas do Apple Macintosh. Esta última por sua vez, foi inspirada no trabalho do Parc, da Xerox. Durante as décadas de 1980 e 1990, vários designs diferentes foram produzidos, mas gradualmente a Microsoft Windows e o Apple Macintosh chegaram ao domínio do mercado de sistemas operacionais que utilizavam interface gráfica de forma quase hegemonia. Contudo com o advento dos smartphones, este cenário foi alterado. Os domínios das interfaces passaram então para o sistema Android do Google e o sistema iOS da Apple.
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