ADMINISTRAÇÃO DA REDE DA POINT LAN HOUSE

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM REDES DE COMPUTADORES

ADMINISTRAÇÃO DA REDE DA POINT LAN HOUSE

COLATINA

2008

ADMINISTRAÇÃO DA REDE DA POINT LAN HOUSE

Pré-Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Tecnologia em Redes de Computadores do Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo, como requisito parcial para avaliação.

Orientador: Prof. Msc. Flávio Falquetto

COLATINA

2008

JUSTIFICATIVA

No mundo globalizado, é impossível viver sem um computador com acesso a internet, mas mesmo assim muitas pessoas ainda não têm acesso a este bem indispensável, e recorrem ao uso de Lan House’s.

As Lan House’s fornecem computadores com acesso à internet a um custo baixo. Mas nem sempre, os usuários das Lan House’s usam os computadores de forma apropriada, e cabe ao administrador de rede, administrar o uso desses computadores.

Administração segundo Houaiss (2001, p. 50) é “[...] o conjunto de normas e funções cujo objetivo e disciplinar os elementos de produção e submeter à produtividade a um controle de qualidade, para a obtenção de um resultado eficaz, bem como uma satisfação financeira”.

A administração da rede é essencial para garantir a estabilidade e funcionalidade da mesma, de acordo com Kurose (2006, p. 575) administração de rede é:

[...] a integração e a coordenação de elementos de hardware, software e humanos, para monitorar, testar, avaliar e controlar os recursos da rede, e de elementos, para satisfazer as exigências operacionais de desempenho e de qualidade de serviço em tempo real a um custo razoável.

Desta maneira, a administração da rede, não pode ser somente focalizada nos elementos de hardware e software, deve-se focalizar também na parte humana, ou seja, quem vai utilizar a rede, para que a administração seja direcionada para satisfação de todos os usuários da rede.

As Lan House’s usam o conceito de Lan por terem uma rede relativamente pequena, se comparada uma WAN que podem ligar cidades ou até países.

Tanenbaum (2003, p. 18) define Lan como sendo:

Redes privadas em um único edifício ou campos universitário com ate alguns quilômetros de intenção. Elas são amplamente utilizadas para conectar computadores pessoais em estações de trabalho ou em instalações industriais de empresas permitindo o compartilhamento de recursos e a troca de informações.

Como foi dito anteriormente por Tanenbaum às redes Lan são amplamente utilizadas, pois a maioria das redes de computadores privadas é pequena. Grandes partes das redes privadas são de usuários domésticos, ou de empresas.

As redes desses estabelecimentos podem ser de dois tipos, ponto-a-ponto ou Cliente/Servidor.

Torres (2001, p. 11) afirma que as redes ponto-a-ponto têm vantagens e desvantagens:

As redes ponto-a-ponto têm vantagens e desvantagens. A grande vantagem e a facilidade de instalação e configuração, onde os próprios usuários podem configurar manualmente a que recursos os demais usuários podem ter acesso em seu micro. Essa vantagem, entretanto trazem algumas desvantagens, a principal delas é em relação à segurança da rede.

Concordando com o que Torres disse as redes ponto a ponto são fáceis de serem instaladas e configuradas, mas, isso só se aplica a uma rede domestica, pois no caso de uma rede empresarial, quem terá que configurar todos os micros, será o administrador de rede, o que dificulta muito o seu trabalho. A questão da segurança da rede, também e muito importante nas redes empresariais, já que na rede trafegará dados importantes.

Torres (2001 p. 13) diz que as redes Cliente/Servidor são mais fáceis de serem administradas:

Nas redes Cliente/Servidor a administração e configuração da rede e centralizada, o que melhora a organização e segurança da rede. Alem disso, há a possibilidade de serem executados programas Cliente/Servidor, como um banco de dados que pode ser manipulado por diversos usuários ao mesmo tempo.

Se comparado os dois tipos de redes, temos que as redes Cliente/Servidor, são muito mais vantajosas que as ponto-a-ponto, já que nas redes Cliente/Servidor, a configuração da rede fica centralizada em um computador (servidor), enquanto nas redes ponto-a-ponto, a configuração tem que ser feita maquina por maquina.

Para melhor administração da rede, deve-se preocupar também com o tipo de cabeamento a ser utilizado, pois isto refletirá diretamente no desempenho da rede.

Existem três tipos de cabeamento, o coaxial, o par trançado e a fibra óptica.

Para escolha do tipo certo de cabeamento, devem-se analisar as vantagens e desvantagens de cada um.

Torres (2001, p. 197) diz que as vantagens e desvantagens do cabo coaxial são:

• As Vantagens do cabo coaxial são:
• Sua Blindagem permite que o cabo seja longo suficiente
• Mais barato que o par trançado blindado
• Melhor imunidade contra ruídos e contra atenuação do sinal que o par trançado sem blindagem
• As desvantagens do cabo coaxial são:
• Por não ser flexível o suficiente, quebra e apresenta mau contato com facilidade
• Pelo mesmo motivo e mais difícil de passar pelos conduítes, dificultando a instalação da no ambiente de trabalho.
• Normalmente utilizado em topologia linear, onde caso o cabo quebre ou apresente mau contato, o segmento inteiro da rede deixa de funcionar
• Mais caro que o par trançado sem blindagem
• Cada tipo de rede requer um cabo com impedância diferente

O cabeamento par trançado e mais utilizado no meio industrial, pois é no meio industrial que se deve preocupar com a blindagem, para a proteção de ruídos e atenuação de sinal, e é no meio industrial que se tem maior preocupação com tamanho do cabo, pois ele ligara longas distancias.

De acordo com Torres (2001, p. 220) o cabo par trançado também tem vantagens e desvantagens:

A principal vantagem do par trançado, além do seu preço e a sua flexibilidade de instalação. Como ele é bastante flexível, ele pode ser facilmente passado por dentro de conduítes embutidos em paredes, por exemplo. Prédios comerciais mais modernos inclusive são construídos já com instalação de cabeamento de rede, normalmente utilizando o par trançado.

Sua principal desvantagem é o limite do comprimento do cabo (100 metros por trecho) e a baixa imunidade contra interferências eletromagnéticas. Mas na maioria dos casos do dia-a-dia esses dois fatores não são tão importantes. Em um escritório ou mesmo em um prédio comercial raramente a distancia entre um micro e o concentrador é maior que 100 metros. E a interferência eletromagnética realmente só será preocupante em ambientes industriais, onde existam muitos motores, geradores, etc.