AS CONTRIBUIÇÕES DA INFORMÁTICA PARA INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Por: Rick de Michele • 19/6/2015 • Projeto de pesquisa • 628 Palavras (3 Páginas) • 159 Visualizações
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FACULDADE REGIONAL DA BAHIA - UNIRB
TECNÓLOGO EM ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
RICARDO MARTINS CARVALHO
AS CONTRIBUIÇÕES DA INFORMÁTICA PARA INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
SALVADOR
2015
RICARDO MARTINS CARVALHO
AS CONTRIBUIÇÕES DA INFORMÁTICA PARA INDIVÍDUOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Artigo de Opinião apresentado como parte da 3.ª avaliação da Matéria de Leitura e Produção de Texto do Curso de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas na Faculdade Regional da Bahia sob orientação da Prof.ª Mayana Rocha Soares.
SALVADOR
2015
Visando os Cegos
O uso da informática, para a inserção dos deficientes visuais, tem sido cada vez mais difundido na sociedade brasileira. Programadores e empresas, a cada dia que passa, apresentam novas ferramentas que beneficiam e colaboram para inclusão de deficientes visuais no mercado de trabalho, nas escolas, universidades, além de possibilitar a oportunidade de resocializá-los.
Antes de iniciar uma discussão sobre o tema, faz-se necessária uma melhor compreensão sobre o público alvo desta pesquisa. Partindo desse pressuposto, qual definição para deficiente visual? Segundo o Instituto Benjamin Constant, deficiente visual é o indivíduo com perda ou redução de capacidade visual em ambos os olhos em caráter definitivo, que não possa ser melhorada ou corrigida com o uso de lentes, tratamento clínico ou cirúrgico. Existem também pessoas com visão sub-normal, indivíduos que possuem acuidade visual reduzida, cujos limites variam com outros fatores, tais como: fusão, visão cromática, adaptação ao claro e escuro, sensibilidades a contrastes, etc.
No final da década de 80 e início da década de 90, segundo Alves (1997) e Correia (1995), é marcado pelo surgimento, através da informática, de programas que auxiliam nas mais diversas funções e equipamentos eletrônicos que contribuem significativamente para melhorias na vida do deficiente visual, resultando em uma grande evolução na busca e obtenção de informações por esses indivíduos. Mas não basta apenas se ater a criação da ferramenta e disponibilizá-la, é preciso ter profissionais devidamente qualificados para instruir na utilização destes recursos. Tais profissionais contribuem no processo de adaptação desses equipamentos de modo a possibilitar que, a médio e longo prazos, possam ser alcançados novos conhecimentos através dessas ferramentas com autonomia.
Neste contexto, surge a Tiflotecnologia (ou Tecnologia Assistiva) que consiste num conjunto de técnicas, conhecimentos e recursos destinados a procurar, para os cegos ou deficientes visuais, os meios capazes para uso correto da tecnologia, com o fim de favorecer a autonomia e plena integração social, laboral e educativa, (CAPARRÓS, 2003), ou seja, equipamentos e softwares específicos que propõem um equilíbrio as desvantagens das pessoas com deficiência visual. .
Surgem então: leitores de ecrã, programas sintetizadores de voz criados para ler todas as informações disponíveis no monitor; Impressora Braille, que imprime em braile textos escritos convencionalmente; Scanners que digitalizam textos e imagens, transformando-os em informações que podem ser convertidas para formato Braille, entre outros.
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