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Interação Homem Computador - O Homem

Por:   •  16/9/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.195 Palavras (13 Páginas)  •  464 Visualizações

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Faculdade de Tecnologia de Sorocaba

Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas

INTERAÇÃO HUMANO-COMPUTADOR: O HOMEM

ATIVIDADE 4

Prof.º Sergio Moraes

Disciplina: Interação Humano-Computador

ELCIO NAVES REZENDE

003.048.162.3012

JOÃO MARCELO RIBEIRO DE ARAÚJO

003.048.162.3022

THAÍS APARECIDA CORRÊA

003.048.172.3046

Sorocaba

Setembro/2018[pic 2]

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        2

2.        FATORES HUMANOS E ERGONOMIA        3

3.        ASPECTOS MENTAIS E ENGENHARIA COGNITIVA        4

4.        COMO AS PESSOAS PENSAM (MEMÓRIAS SENSORIAIS)        6

5.        COMO AS PESSOAS AGEM (TEORIA DA AÇÃO)        8

6.        COMO AS PESSOAS IMAGINAM (MODELOS MENTAIS)        10

7.        CONCLUSÃO        12

8.        BIBLIOGRAFIA        12

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  1. INTRODUÇÃO

O estudo sobre Interação Humano-Computador vai além do conhecimento em tecnologia, deve-se também ter conhecimento sobre o comportamento do homem e psicologia. O estudo a seguir expõe os fatores e características humanas que são importantes para o desenvolvedor ao criar uma proximidade do usuário com o design e uso dos sistemas.

  1. FATORES HUMANOS E ERGONOMIA

Fatores humanos e Ergonomia são duas áreas paralelas, mas com distinções, e devem ser muito bem apreciadas quando o foco do estudo é a Interação Humano-Computador (IHC).

Rocha e Baranauskas, aborda que:

FATORES HUMANOS, OU ERGONOMIA, teve um grande desenvolvimento a partir da segunda grande guerra, atendendo a demanda de diversas disciplinas.   Seu objetivo é conceber e fazer o design de diversas ferramentas e artefatos para diferentes ambientes de trabalho, domésticos e de diversão, adequados às capacidades e necessidades de usuários. O objetivo é maximizar a segurança, eficiência e confiabilidade da performance do usuário, tornando as tarefas mais fáceis e aumentando os sentimentos de conforto e satisfação. As primeiras contribuições dos especialistas em fatores humanos para IHC foram no design do hardware (teclados mais ergonômicos, posições do vídeo etc.) e nos aspectos de software que poderiam resultar em efeitos fisiológicos adversos nos humanos, como a forma da apresentação de informação na tela do vídeo (ROCHA e BARANAUSKAS, 2003).

A área do conhecimento intitulada de Fatores Humanos surgiu no Taylorismo com o intuito de melhorar o rendimento do trabalho. Tal percepção foi tão importante que ampliou suas atenções no período da Segunda Guerra Mundial e fez surgir a sua área concomitante que é a Ergonomia.

Carvalho, no seu estudo referenciou Beard & Peterson, estes conceituaram que:

 fatores humanos é o estudo científico da interação entre pessoas, máquinas e seus ambientes de trabalho. O conhecimento adquirido neste estudo é usado para criar sistemas e ambientes de trabalho que ajudam a tornar as pessoas mais produtivas e mais satisfeitas com seu trabalho (Beard & Peterson in Carvalho, 1994).

        

        Em seu trabalho, Rocha e Baranauskas comentam que o termo “Fatores Humanos” é uma terminologia americana, sendo “Ergonomia” um termo europeu. Já Carvalho (1994), apesar de serem apontamentos de épocas diferentes, no seu trabalho deixa claro que Beard & Peterson:

Também chamam a atenção para o fato de que, apesar de o vocábulo ergonomia ser apresentado muitas vezes como sinônimo de fatores humanos, deve ser feita uma distinção muito clara entre ambos. A ergonomia diz respeito aos aspectos físicos da interação entre o homem e o computador, enquanto que os fatores humanos dizem respeito também aos aspectos cognitivos da interação. A ergonomia enfoca tópicos como projetos de estações de trabalho e mobiliário, luminosidade, ruídos, altura do teclado e disposição de equipamentos [...]. Os fatores humanos ou atributos cognitivos se concentram nas atividades mentais conscientes e inconscientes que ocorrem durante o uso do computador.

Já Sakamoto, aponta em IIda, algumas variantes para a Ergonomia:

A ergonomia pode ser abordada em ergonomia física (que estuda os aspectos relativos à postura do trabalho, uso de materiais, os movimentos repetitivos, arquitetura dos postos de trabalho, a segurança e a saúde do trabalhador), ergonomia cognitiva (que estuda os processos mentais, isto é os aspectos ligados à carga mental, tomada de decisões, relação entre homem e computador, estresse e treinamento) e ergonomia organizacional (que estuda os aspectos referentes a comunicação, cultura organizacional, gestão da qualidade), todas procuram como objetivo principal a segurança e o bem-estar dos trabalhadores no seu relacionamento com os sistemas produtivos (IIDA, 2005, in SAKAMOTO, 2014).

        Carvalho, em seus estudos, apresenta que Beard & Peterson em sua literatura, colocaram os Fatores Humanos em cinco categorias que podem se sobrepor: Interações Homem-Máquina; Ferramentas para Especificação de Interfaces; Apresentação da Informação; Documentação Sistema-Usuário e Envolvimento do Usuário Final.

        Logo, a compreensão do que vem a ser Fatores Humanos e Ergonomia tem que ser diferenciada. A linha que as distingue é muito tênue, mas existe. Ergonomia é a área de estudo que envolve a qualidade física do material usado para um melhor desempenho na relação produto físico – homem. Já, Fatores Humanos é a área que envolve também a ergonomia e amplia o seu interesse, não só abrangendo o conceito, como também as questões cognitivas que a mesma não discute.

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